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APS, terceiro semestre, Farmacia unip

Por:   •  4/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  889 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

LÍGIA ALMEIDA N904GJ1

JAMILE JOCARELLI C8149G0

ISABELA FELIPIN C81CBG6

MIRELLE LOURENÇO D02CBA0

TESTE DE DESENCADEMANETO ALIMENTAR ORAL NA CORFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA DA ALERGIA À PROTEINA DO LEITE DE VACA

Ribeirão Preto - SP

2017

Teste de desencadeamento alimentar oral na confirmação diagnóstica da alergia à proteína do leite de vaca

Resumo

O teste de desencadeamento alimentar tem como objetivo verificar e diagnosticar crianças alérgicas à proteína do leite de vaca e seus sintomas.

O diagnostico foi dado com base nos testes alimentares abertos, realizado após a exclusão do leite na alimentação por no mínimo 15 dias, onde a aparência e a ausência de sintomas foram levados em consideração, confirmado a alergia em 46,8% dos pacientes.

Os resultados afirmam a importância do teste de desencadeamento alimentar oral para identificar pacientes realmente alérgicos, que se beneficiaram adquirindo uma nova dieta com ausência de leite de vaca.

Introdução

É de extrema importância saber diferenciar a intolerância a lactose da alergia a proteína do leite de vaca. A alergia é uma doença praticamente restrita a criança menores de 5 anos, os sintomas apresentados entre uma e outra não mantém relação alguma. Para os diagnosticados com alergia a proteína o ideal é manter uma dieta sem leite de vaca e seus derivados, e para os intolerantes a lactose existe um linear da quantidade que pode ser ingerida sem causar manifestações.

Grande parte das crianças abaixo dos 5 anos de idade apresenta deficiência da enzima lactase, porém não apresentam sintomas dificultando o diagnóstico de APLV (A prevalência da alergia a proteína do leite de vaca) que difere da historia  observada por outras proteínas alimentares.

A proteína do leite é a primeira a ser apresentada por meio da alimentação a um organismo em fase de maturação a tolerância. O consumo precoce de forma láctea impede que o tubo digestório entre em contados com agentes bioativos do leite materno, os mesmos contribuem para a maturação imunológica e integridade da mucosa intestinal do organismo dificultando a ocorrência de APLV. Ou seja, o organismo passa a ser mais propenso a desenvolver esse tipo de alergia alimentar.

O estudo tem como meta verificar a prevalência da doença em crianças com sintomas aderidos pela ingestão do leite de vaca.

Desenvolvimento

Para a pesquisa foram convidadas 66 crianças, com sintomas relacionados ao consumo de leite de vaca pela criança ou pela mãe no período de amamentação que consome leite de vaca e seus derivados.

 Os sintomas foram de diversos tipos: Cutâneos, respiratórios, digestórios, sangramento retal etc. O mesmo paciente pode apresentar associações desses sintomas. Foram excluídos da pesquisa pacientes em uso de antialérgicos e prematuros de baixo peso.

Os dados do exame físico foram registrados, avaliação nutricional e Imunoglobulina (Ige) total e especificas. O nutricional foi avaliado com base na idade e peso, e os índices antropométricos foram calculados com bases em valores de referencia, o ponto de corte para baixa estatura e baixo peso foi o para baixo de 5.

O teste de desencadeamento alimentar oral aberto foi feito no intuito de definir o diagnostico de APLV, mãe e crianças foram submetidas a uma dieta de exclusão do leite de vaca por pelo menos 14 dias, consumindo apenas produtos a base de soja. Depois dessa dieta, as crianças eram levadas a enfermaria para realização do teste, eram aplicadas quantidades de leite em regiões diferentes do corpo de 15 em 15 minutos.  A partir de meia hora, a cada 15 minutos eram aplicados leite de vaca gradativamente (0,5 g de proteína sem lactose/kg) até as reações e os sintomas aparecerem, sendo suspenso assim o desencadeamento do teste.

A APLV ocorre em organismos que não desenvolveu tolerância oral, os fatores determinantes podem ser genéticos, associados a antígenos ou a idade do paciente, a exposição a antígenos alimentares apresentados no inicio da vida ativa os linfócitos T ocorrendo a supressão da resposta imune e a indução da tolerância.  O leite materno é responsável pela colonização bacteriana  (Bifidobactérias) que participam da tolerância oral, crianças precocemente apresentadas às formas lácteas artificiais tem favorecido a ocorrência de APLV.

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