Atividade antiinflamatória

Avaliação da atividade antiinflamatória da Schinus terebinthifolius em células HL- 60

Materiais e Métodos

As folhas da aroeira foram selecionadas para extração com solvente orgânico hidroalcoólico 80%, pelo método de maceração da planta por uma semana. Esse processo foi repetido diversas vezes, até obter uma extração completa das substâncias. Em seguida o extrato foi filtrado em papel de filtro, concentrado por vaporização e armazenado em um fraco de plástico com tampa. Foi submetido à análise cromatográfica, a fim de revelar as classes de produtos naturais presentes. As células leucêmicas da linhagem HL-60 foram cultivadas no meio de cultura RPMI 1640, suplementado com 10% de soro bovino, sendo preparadas dentro de uma capela de fluxo laminar. Estas células ficam em uma estufa de 37 °C e 5% de dióxido de carbono e 95% de ar para a sua nutrição. Foi utilizada a câmara de Neubauer para contagem de células, com 10 microlitros da amostra e 10 microlitros de azul de Trypan (corante), ocorrendo a sua contagem em cada quadrante. Em seguida, foi aplicado 1 microlitro d extrato glicólico da planta na placa de células leucêmicas, a fim de verificar a atividade farmacológica da planta.

Resultados

Na análise cromatográfica do extrato hidroalcoólico da aroeira foi possível identificar uma substância que apresenta certa atividade antiinflamatória sobre as células HL- 60, através dos picos obtidos na análise. Os valores apresentados foram significativos na redução da atividade celular durante os períodos da análise, demonstrando viabilidade celular.

Referência Bibliográfica

• Machado, Alessandra Cury. Caracterização do extrato da aroeira (Myracrodruon urundeuva) e seu efeito sobre a viabilidade de fibroblastos gengivais humanos. Tese (Doutorado) – Faculdade de Odontologia de Bauru, 2013.