DEPOIS! UM DIA COMO TÉCNICO DE FARMÁCIA EM PRODUÇÃO ASSÉPTICA
Por: beatrizassuncao • 9/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.066 Palavras (5 Páginas) • 264 Visualizações
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Escola Superior De Tecnologia Da Saúde de Lisboa
Licenciatura em Farmácia
1º Ano
Ano letivo 2018/2019
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240 ECTS DEPOIS! UM DIA COMO TÉCNICO DE FARMÁCIA EM PRODUÇÃO ASSÉPTICA
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Unidade Curricular: Introdução à Farmácia
1º Semestre
Docentes: Ana Margarida Coelho Costa Veiga
Inês Janeiro da Silva
Discente: Beatriz Ramos Gomes da Assunção
Nº de aluno: 2018134
Janeiro 2019
Índice:
Introdução………………………………………………………………………..………3
Desenvolvimento………………………………………………………………………...4
Considerações Finais…………………………………………………………………….6
Referências Bibliográficas……………………………………………………………….7
Introdução
No âmbito da unidade curricular de Introdução à Farmácia foi me proposto refletir sobre o que iria acontecer após os 240 ECTS, isto é, em que área de intervenção profissional do licenciado em farmácia me imaginaria. Embora ainda haja muitas dúvidas e incertezas sobre o meu futuro, posso afirmar que a farmácia hospitalar é a área que me desperta uma maior curiosidade. É evidente que a produção asséptica foi precisamente a área que me despertou uma maior atenção. Esta profissão é de uma elevada responsabilidade e seriedade, mas pelo facto de ser dinâmica, inovadora e em constante desenvolvimento e progresso suscita-me um interesse particular.
Devido a estas circunstâncias e depois de muita pesquisa e trabalho, afirmo que gostaria de desenvolver esta profissão no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, nomeadamente numa unidade hospitalar portuguesa, Hospital de São Francisco Xavier, localizado no Restelo, Lisboa.
Para além disto gostaria de, após a Licenciatura, tirar um Mestrado em Química Farmacêutica e Terapêutica, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, de modo a enriquecer o meu conhecimento sobre a metodologia geral da síntese de fármacos e o papel do metabolismo e farmacocinética no desenho dos mesmos e iniciar a investigação científica na área da Química Farmacêutica.
Desenvolvimento
“O farmacêutico hospitalar integra uma vasta equipa multidisciplinar de saúde que trabalha nos hospitais, estando diretamente envolvido na aquisição e boa gestão dos medicamentos, na sua preparação e distribuição pelos blocos e enfermarias (…) e que assumem liderança e elevada responsabilidade na terapêutica que é administrada aos doentes”
Ordem dos Farmacêuticos
A área da farmácia hospitalar integra vários setores, estes são a produção, a monitorização, o controlo de qualidade, a gestão e distribuição dos medicamentos.
O sector que me desperta maior curiosidade é a produção asséptica. Este setor permite uma maior qualidade e segurança na preparação de medicação personalizada, corrigir falhas na disponibilidade de formulações por parte do mercado fornecedor e uma gestão racional dos recursos e redução de desperdício. A farmacotecnia está dividida em produção estéril e não estéril.
A preparação de medicamentos estéreis necessita de cuidados especiais, de modo a minimizar a contaminação microbiológica. Esta preparação efetua-se em áreas limpas com antecâmaras de passagem obrigatória para pessoas e materiais. Estas antecâmaras são subdivididas em zona suja, zona semi-limpa e zona limpa. O procedimento pré-produção consiste na emissão da ficha de produção com base na prescrição médica, posteriormente selecciona-se o material, regista-se lotes e prazo de validade, de seguida procede-se à higienização e lavagem das mãos e colocação do equipamento de protecção individual e por fim realiza-se a técnica asséptica.
Um técnico de farmácia nesta posição pode desenvolver a preparação de nutrição parentérica, isto é, a administração de nutrientes (macro ou micronutrientes), por via intravenosa, quando o equilíbrio metabólico e/ou o sistema gastrointestinal se encontra comprometido. O aporte nutritivo depende da idade, peso e doenças associadas. A nutrição parentérica pode ser personalizada, a nível pediátrico, ou standard, quando é referente a adultos.
A manipulação de citotóxicos é outra área a ser desenvolvida na farmácia hospitalar. A perfusão de fármacos citotóxicos continua a ser um dos pilares do tratamento oncológico. Geralmente estes medicamentos são prescritos em regimes específicos de tratamento da doença e em função do estado da mesma. Atendendo a que a terapia anticancerígena é um campo muito diversificado e especializado e comporta uma grande variedade de riscos inerentes, quer para os doentes quer para os prestadores de cuidados de saúde, todos os passos do processo necessitam de especial atenção, cuidado. A prescrição de terapêutica individual adequada e segura, dependerá da condição física do doente e do estado evolutivo da doença. Por fim é realizada a validação e controlo de qualidade, acondicionamento e rotulagem de todas as preparações.
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