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Exercícios respondido sobre Trato gastrintestinal

Por:   •  20/5/2016  •  Abstract  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  580 Visualizações

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PÓS-GRADUAÇÃO DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ

FARMÁCIA CLINICA COM ÊNFASE EM PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA

Farmacologia Clínica e Terapêutica dos medicamentos que atuam nos sistemas digestório e respiratório e prescrição de MIPs

Prof. Msc.:Claudinei Santana

Aluna: Nadielle Cruz

PROVA

1 – Porque existe a associação entre hidróxido de alumínio e magnésio para a farmacoterapia da úlcera e gastrite?

A associação entre esse medicamentos é amplamente utilizada na farmacoterapia da úlcera e gastrite pelo fato do hidróxido de alumínio reagir com o ácido clorídrico gástrico neutralizando-o, o hidróxido de magnésio reagir com o HCl. Dessa forma a associação promove reações que prolongam o efeito neutralizante no estômago, formando uma película protetora sobre a lesão estomacal, diminuindo a acidez gástrica e inibindo a atividade da pepsina.

2 – Para que a farmacologia da constipação com agente formadores de massa dê certo quais as principais informações que devem ser repassadas aos pacientes?

As informações seriam: consumir bastante fibra, ingerir uma quantidade suficiente de água (em torno de uns 2 litros/dia), mastigar bem os alimentos nas refeições, praticar atividade física, e tentar reduzir estresse.

3 – Paciente se dirige a você no balcão da drogaria com movimentos involuntários e torcicolo informando uso de metoclopramida para náuseas e vômitos. Está muito preocupado. Quais seriam suas orientações?

A metoclopramida pode causar inúmeros efeitos colaterais, entre eles os mais preocupantes são os sintomas extrapiramidais. Nesse caso, o farmacêutico deveria perguntar se este medicamento já tinha sido utilizado pelo paciente, se sim, se esses sintomas citados eram recorrentes, além disso, deveria suspender imediatamente o uso da metoclopramida ou substituir por outro fármaco antiemético caso o paciente continue com os sintomas de náuseas e vômitos. 

4 – Identificação M. B., 20 anos, feminino, branca, solteira, estudante, residente em Natal.

História clínica: A paciente apresentou um quadro gripal, manifesto por mal-estar geral, dores no corpo e na gargante, coriza e obstrução nasal.

Automedicou-se com gotas nasais, contendo uma associação de fenilefrina a 0,5% e anti-histamínicos H1. Como os sintomas perduram, consultou o médico que a informou sobre a inexistência de medicamentos curativos para a gripe, indicando-lhe repouso e tratamento sintomático com analgésico não opióide e solução fisiológica intranasal.

  1. Comente o uso da fenilefrina neste caso.

A fenilefrina atua como descongestionante nasal [adrenérgico; simpaticomimético; vaso- constritor nasal], seu uso promove a vasoconstrição (estreitamento) das arteríolas da mucosa nasal, diminuindo o escoamento líquido. Neste caso, seu uso não foi de maneira irracional, a paciente deveria avaliar os efeitos colaterais do medicamento (Palpitações e aumento dos batimentos do coração).

  1. Que restrições devem ser feitas ao uso prolongado de descongestionantes nasais?

O uso constante de descongestionantes nasais pode causar graves problemas à saúde, como taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e a chamada rinite medicamentosa. O risco pode ser ainda maior para hipertensos, cardíacos e crianças. Não são só as substâncias responsáveis pelo princípio ativo dos descongestionantes nasais que provocam problemas com o uso excessivo. O cloreto de benzalcônio, conservante utilizado nas gotas, também contribui para o círculo vicioso de obstrução das narinas. A substância faz parte da formulação da maior parte dos descongestionantes, incluindo os tidos como inofensivos e usados com frequência em crianças. Indica-se utilizar soro fisiológico.

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