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Manifestações respiratórias do transtorno de pânico: causa, consequências e implicações terapêuticas

Por:   •  3/11/2015  •  Dissertação  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  490 Visualizações

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Atividades Práticas Supervisionadas: Alessandro; Ediane; Luana; Ronald; Ticiano; Yasmin

Resumo do artigo: Manifestações respiratórias do transtorno de pânico: causa, consequências e implicações terapêuticas.Sardinha, A; Freire, R.C.R; Zin, W; Nardi, A. E. (J bras peneumol.2009; Rio de Janeiro,RJ)

        A respiração exerce papel fundamental no transtorno do pânico. Esse transtorno tem início associado a vários sintomas como sintomas cardiorrespiratórios. A síndrome de hiperventilação observada durante um ataque pode ser crônica ou aguda e, acredita-se que problema respiratórios possam causar sintomas em comum com a síndrome do pânico como a hiperventilação associada por Klein a um “falso alarme de sufocação” onde o crebro sinaliza a falta de ar erroneamente. Uma das causas é a sensibilidade ao Dióxido de carbono e testes como apneia comprovam esse envolvimento. Nestes testes pacientes apresentavam respostas semelhantes a quem possui síndrome do pânico espontâneos fazendo com que Briggs identifica-se um subgrupo de pacientes que tinham sintomas respiratórios e um grande número de ataques espontâneos e, apresentavam melhor resposta a antidepressivos e maior sensibilidade aos testes com dióxido de carbono e maior severidade do transtorno de forma geral.

A síndrome da hiperventilação são transtornos de ansiedade como o transtorno do pânico. A hiperventilação pode ser considerada uma causa, ou consequência dos ataques de pânico.

A hipótese para explicar os sintomas da hiperventilação aguda e o transtorno do pânico é que pacientes com transtorno de pânico sofrem de hiperventilação crônica o que gera o pânico. A hiperventilação por estresse gera sintomas, interpretados como risco de morte por pacientes que não sabem as consequências por hiperventilar excessivamente. O medo ativa o sistema nervoso autônomo, aumentando a frequência respiratória, o que causa maior redução de CO2, isso aumenta a reação de pânico.

Estudos feitos experimentalmente com a indução de CO2 propõem que o ataque de pânico é decorrente da desregulação de um sistema de alarme que estaria relacionado aos sinais metabólicos de asfixia e morte iminente, isto poderia nos ajudar a entender a preeminência dos sintomas respiratórios em ataques de pânico. 

Foi realizado o teste realizado apneia voluntária que consiste no aumento da pressão parcial de CO2 e diminuição da pressão parcial de O2, resultando em estimulação de quimiorreceptores e forte impulso para retomar a respiração. De acordo com a hipótese de Klein, pacientes com transtorno de pânico são mais sensíveis ao aumento de CO2.

Há inúmeras evidências científicas da existência de um subtipo    respiratório do transtorno de pânico.

Um grupo de pesquisadores avaliou pacientes com transtorno de pânico e observou que um subtipo distinto poderia ser definido pela presença de mais de três dos seguintes sintomas durante um ataque de pânico: medo de morrer, dores ou desconforto no peito, falta de ar, formigamento e sensação de engasgamento. Pacientes com três ou menos desses sintomas foram classificados como portadores do subtipo não-respiratório.

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