O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
Por: Farfalla22 • 30/6/2016 • Resenha • 321 Palavras (2 Páginas) • 389 Visualizações
O hormônio do crescimento (GH), ou somatotrofina (ST), é um hormônio proteico produzido e secretado pela hipófise anterior. Ele é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados, deste modo, sendo funtadamental para o crescimento de uma pessoa.
Esse hormônio é liberado na corrente sanguínea pelas células somatotrópicas encontradas na hipófise anterior, que sintetiza o GH em maior quantidade quando comparado a outros hormônios produzidos por essa glândula. Se ocorrer algum problema no desenvolvimento dessas células, assim como a destruição da hipófise anterior, resultará na deficiência de GH.
Os peptídeos liberados pelos núcleos neurossecretores do hipotálamo à veia porta hipotalâmica são os principais controladores da secreção de GH por parte dos somatótropos. Já a grelina, com o hormônio da liberação do hormônio do crescimento (GHRH) é responsável pela promoção da secreção do GH, e a somatostatina é responsável por inibi-la.
Vários fatores afetam o equilíbrio entre os peptídeos estimuladores e inibidores, como por exemplo, o sono, o exercício físico, a hipoglicemia e as proteínas ingeridas na dieta, que atuam como fatores estimulantes. Já os carboidratos provenientes da dieta e os glicocorticoides são fatores inibidores.
A quantidade e o padrão de liberação do GH variam ao longo da vida de um indivíduo. O pico dos níveis basais encontra-se durante a infância. A amplitude e a freqüência de picos são máximos durante o estirão pubertário.
Entre as décadas de 1960 a 1980, o GH era obtido por meio de hipófises de cadáveres, o que limitava o seu uso. Porém, o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante possibilitou a introdução do gene do hormônio do crescimento humano em bactérias com objetivo de que elas produzissem esse hormônio, o que permitiu a utilização do GH em uma série de situações clínicas, como por exemplo, em tratamentos com reposição homonal em casos de nanismo, síndrome de Turner, hipopituitarismo, insuficiência renal crônica e doenças genéticas onde ocorrem defeitos de formação óssea.
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