OS INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ[pic 1]

Centro de Ciências Exatas - Departamento de Química

Curso: Farmácia

INSTRUMENTOS DE LABORATÓRIO

Disciplina: Laboratório de Química Geral Experimental

Docente: Dr. Paulo Cesar de Souza Pereira

Acadêmico: Julio Cesar Marcuz (RA105241)

MARINGÁ-PR

OUTURO-2019

INTRODUÇÃO

Para realizar experiências no laboratório de química vários instrumentos com finalidades específicas são utilizados, de acordo com os objetivos e da forma com que o experimento é conduzido. Quando se quer obter medidas precisas, é necessário que seja feita a calibração dos materiais a serem utilizados para evitar a ocorrência de erros, assim como a manutenção destes materiais deve ser efetuada da maneira correta.1 

A maior parte dos aquecimentos feitos em laboratório utilizam queimadores a gás, sendo o mais comum o bico de Bunsen que utiliza como combustível o GLP (gás liquefeito de petróleo). A chama possui algumas partes chamadas “regiões da chama’’: a zona oxidante, que apresenta uma chama de coloração azul quase invisível onde ocorre a combustão completa do oxigênio (O2); a zona interna da chama corresponde à região contendo gases que ainda não sofreram combustão; a zona redutora é vista como a “parte amarela” da chama, caracterizada pela combustão incompleta e falta de oxigênio.1

Os produtos da combustão completa do O2 são dióxido de carbono e água. Entretanto, quando ocorre combustão incompleta vários produtos como carbono, água, dióxido e monóxido de carbono são formados, sendo a chama amarela resultado da incandescência das partículas de carbono que são liberadas. 3

Conhecer os instrumentos de medição de líquidos é essencial para os trabalhos no laboratório, assim como saber manuseá-los e quais as finalidades de cada um. De forma alguma, instrumentos volumétricos como pipetas, balões volumétricos, buretas ou provetas devem ser colocados em estufas ou utilizados para aquecer líquidos e nem lavados com materiais abrasivos, pois o aquecimento pode levar à dilatação do vidro e consequente alteração do volume e os materiais abrasivos podem corroer o material.1

Ao fazer a leitura do volume nos instrumentos, deve-se observar a posição do menisco e a posição dos olhos para evitar que o erro de paralaxe ocorra. A leitura do volume deve ser feita sob uma superfície plana e à altura dos olhos do manipulador, sendo o erro de paralaxe uma observação incorreta na graduação causada por um desvio óptico, que é causado pelo ângulo de observação (ex: pode ser causado ao observar uma graduação com o instrumento suspenso no ar).1

A massa é uma propriedade indispensável e essencial de qualquer amostra de matéria. Ela é uma medida direta usada para saber quanta matéria há na amostra. Geralmente valores de massa são obtidos por meio da utilização de balanças, as quais permitem que massas de valores distintos sejam analisadas e comparadas com massas padrões de corpos, denominadas pesos.3

Medir o volume de uma amostra é medir o espaço ocupado por ela. Se a amostra possuir dimensões bem definidas, pode-se calcular o volume a partir dos parâmetros necessários para o cálculo do volume; por exemplo, para obter o volume de uma amostra cúbica, basta multiplicar o comprimento l de sua altura pelo comprimento de sua largura e profundidade, como expresso na equação abaixo: 2

                                                  

V= l3 ⇒ l x l x l

A densidade é uma grandeza física, sendo representada pela razão entre a massa de um material e o volume por ele ocupado. É utilizada para a caracterização, identificação de substâncias e materiais, e expressa quanto há de massa por unidade de volume de uma dada porção de matéria. Fórmula da densidade: 2

P = mv

De acordo com a fórmula da densidade vemos que massa e volume são diretamente proporcionais, portanto quanto maior o volume de uma matéria maior é a sua massa. A letra m representa a massa, e V representa o volume, ambas são caracterizadas como propriedades extensivas, pois elas dependem da massa da amostra. A letra ρ representa a densidade, esta é uma propriedade intensiva, porque ela não depende da quantidade de matéria existente na amostra. 2

OBJETIVO

 Os objetivos do experimento são:

• Determinar e efetuar corretamente a leitura em instrumentos de medida de massa, volume, temperatura e pressão;
• Utilizar de forma adequada o bico de Bunsen;
• Utilizar adequadamente as pipetas;
• Efetuar operações com algarismos significativos;
• Comparar a sensibilidade de diferentes instrumentos de mesma capacidade;
• Determinar a densidade de cada sólido irregular.

METODOLOGIA   

Experimento 1: Determinação de massa.

Foi determinada a massa de um béquer em uma balança semi-analitica.

Experimento 2: Leitura em instrumentos de medida

Adicionou-se com um pissete, aproximadamente 7 mL de água em uma proveta de 10,00 mL, efetuando-se a leitura posteriormente e anotando o resultado final. Após isso, foi adicionado novamente com um pissete 85 mL de água em uma proveta de 100,00 mL, sendo efetuada a leitura e anotando posteriormente o resultado. Em seguida, adicionou-se cerca de 50 mL de água em um béquer de 100,00 mL, efetuou-se a leitura da temperatura anotando-se o resultado final.