RELATÓRIO DETERMINAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS
Por: Franciele ⚓ • 8/11/2017 • Relatório de pesquisa • 778 Palavras (4 Páginas) • 974 Visualizações
PRÁTICA 12:
DETERMINAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS
Porto Alegre
2017
1. Objetivo
Determinar o teor de óleos e graxas presentes em uma amostra de água de um rio ou esgoto.
2. Fundamento da técnica
Óleos e graxas, de acordo com o procedimento analítico empregado, consiste no conjunto de substâncias, que em determinado solvente, conseguem-se extrair da amostra e que não volatilizam durante a evaporação do solvente a 100oC. Estas substâncias, ditas solúveis em n-hexano, compreendem ácidos graxos, gorduras animais, sabões, graxas, óleos vegetais, ceras, óleos minerais, etc. Os óleos e graxas são substâncias orgânicas de origem mineral, vegetal ou animal. Estas substâncias geralmente são hidrocarbonetos, gorduras, ésteres, entre outros. São raramente encontrados em águas naturais, e quando presentes, normalmente são oriundos de despejos e resíduos industriais, esgotos domésticos, efluentes de oficinas mecânicas, postos de gasolina, estradas e vias públicas. Os despejos de origem industrial são os que mais contribuem para o aumento de matérias graxas nos corpos d'água. Algumas das principais fontes são, por exemplo, as refinarias, frigoríficos e saboarias. A pequena solubilidade dos óleos e graxas constitui um fator negativo no que se refere à sua degradação em unidades de tratamento de despejos por processos biológicos e, quando presentes em mananciais utilizados para abastecimento público, causam problemas no tratamento d'água. A presença de material graxo nos corpos d'água, além de acarretar problemas de origem estética, diminui a área de contato entre a superfície da água e o ar atmosférico, impedindo, dessa maneira, a transferência do oxigênio da atmosfera para a água.
Procedimento:
1. Transferir 100 mL de amostra (use a proveta) para um funil de separação de 250 mL;
2. Adicionar 20 mL de éter de petróleo e extrair (agitar vigorosamente)
3. Coloque o funil preso ao suporte e espere a separação das duas camadas. Transfira para o erlenmeyer 1 (abrindo a torneira e removendo a tampa do funil) a fase inferior (Fase aquosa A1), tendo o cuidado de não deixar passar a fase superior (fase orgânica O1);
4. A fase superior (orgânica O1), deve ser coletada no erlenmeyer 2;
5. Devolva a fase aquosa (erlenmeyer 1) para o funil de separação (antes, não se esqueça de fechar a torneira). Acrescente mais 20 mL de éter de petróleo;
6. Repita os passos 2, 3 e 4 (pelo menos mais duas vezes); sempre recolhendo a fase inferior no erlenmeyer 1 e a orgânica (fase superior) no erlenmeyer 2.
7. Transferir outros 100 mL da amostra (proveta) para um funil de separação de 250 mL.
8. Adicionar 20 mL de éter de petróleo e extrair (agitar vigorosamente).
9. Coloque o funil preso ao suporte e espere a separação das duas camadas. Transfira para o erlenmeyer 3 (abrindo a torneira e removendo a tampa do funil) a fase inferior (Fase aquosa A2), tendo o cuidado de não deixar passar a fase superior (fase orgânica O2).
10. A fase superior (orgânica O2), deve ser coletada no erlenmeyer 4;
11. Devolva a fase aquosa A2 (erlenmeyer 3) para o funil de separação (antes, não se esqueça de fechar a torneira). Acrescente mais 20 mL de éter de petróleo;
12. Repita
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