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Relatório Drogaria

Por:   •  27/2/2019  •  Monografia  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A origem das atividades relacionadas à farmácia se deu a partir do século X com as boticas, como eram conhecidas na época. Neste período, a medicina e a farmácia eram uma só profissão. Na Espanha e na França, a partir do século X, foram criadas as primeiras boticas. Esse pioneirismo, mais tarde, originaria o modelo das farmácias atuais. Neste período, o boticário tinha a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, mas para exercer a profissão devia cumprir uma série e requisitos e ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos. (Martins, 2013)

A drogaria é um dos campos de atuação do farmacêutico, sendo este o responsável pela supervisão da comercialização de medicamentos (Ariede, 2012). É de responsabilidade do farmacêutico o processo de dispensação de medicamentos na farmácia é também de sua responsabilidade prestar ações e serviços que visam assegurar a assistência integral, a promoção, a proteção e a recuperação da saúde sendo então denominada assistência farmacêutica (Aílson da Luz André de Araújo, 2006). O farmacêutico exerce atenção e assistência auxiliando o paciente, em relação ao medicamento, quanto ao seu uso correto, horários de administração de acordo com a orientação médica, cuidados com o armazenamento, alertando sobre possíveis interações e efeitos colaterais, assim aumentando a aderência ao tratamento prescrito. Estágio é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos. (Silva, 2010)

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. O Estágio Supervisionado em Farmácia está regulamentado pela Resolução do conselho universitário/FJN de 27 de fevereiro de 2013, estando de acordo com o que dispõe as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Farmácia. (Landim, 2013)O estágio curricular supervisionado é indispensável na formação de docentes nos cursos de licenciatura um processo de aprendizagem necessário a um profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e deve acontecer durante todo o curso de formação acadêmica, no qual os estudantes são incentivados a conhecerem espaços educativos

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entrando em contato com a realidade sociocultural da população e da instituição. (SCALABRIN)

1 OBJETIVO DO ESTÁGIO

1.1 Objetivos Gerais

Proporcionar ao estudante a associação entre a fundamentação teórica vista durante o Curso de Farmácia e a prática de farmacêutico nas farmácias sem manipulação ou farmácia básica (pública).

1.2 Objetivos específicos

• Conhecer alguns aspectos burocráticos (Alvarás, SNGPC, POP’S, etc.) para o funcionamento de uma farmácia comercial;

• Entender na forma prática o papel do profissional farmacêutico na elaboração de POPs, atendimento aos clientes, nas compras de medicamentos, etc.;

• Compreender o layout da farmácia;

• Compreender como a saída de antibióticos no SIAP é efetuada e sua importância;

• Conhecer os aspectos práticos de atenção e assistência farmacêutica;

• Relacionar na prática os significados das RDC 50/2014, RDC 58/2014, e RDC 44/2009;

• Compreender todos os processos, as exigências e como funciona o programa “Aqui tem farmácia Popular” - Farmácia popular;

• Aprender na prática o que é atenção farmacêutica e assistência farmacêutica.

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2 FUNDAMENTAÇÕES TEORICA

2.1 LEGISLAÇÕES VIGENTES

No Brasil, o órgão responsável pela regulamentação dos estabelecimentos que realizam a dispensação de medicamentos é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (ANVISA, 1999). Do momento em que são fabricados ou importados até chegar às mãos do consumidor, os remédios são submetidos a uma série de regras e fiscalizações. Nenhuma atividade do setor, seja o comércio varejista, a distribuição, a divulgação, a fabricação ou a importação, é realizada livremente no País sem o devido respeito à legislação da área. (GOVERNO DO BRASIL, 2013). A preocupação é explicada pelo eventual risco à saúde pública em caso de falhas em qualquer parte do processo. A automedicação, uma prática considerada muito perigosa pelos especialistas, também é combatida com a adoção de determinadas exigências para a aquisição de medicamentos, como a necessidade de receituário médico e até a sua retenção pelas farmácias para determinadas drogas. (CRF SP, 2012)

2.2 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POP’S) DA DROGARIA

Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) é o estabelecimento ou prescrição de métodos a ser seguido rotineiramente, todo funcionamento do estabelecimento mantem-se de acordo com a resolução RDC 44 de 2009 da ANVISA, que estabelece a adoção do Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, específico para o estabelecimento, visando atender ao que é exigido pela lei, de acordo com as atividades realizadas (ANVISA, 2009). O Manual de Boas Práticas deve ser a reprodução fiel da realidade das empresas, descrevendo a sua rotina de trabalho, relacionando e anexando documentação comprobatória, o POPs - Procedimentos Padrões de Higiene Operacional. Esse documento – MBP/ POP - deverá ser atualizado sempre que a empresa realizar alterações em sua estrutura física ou operacional e sua apresentação será obrigatório para o licenciamento sanitário anual dos estabelecimentos a partir de janeiro de 2004, devendo o

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