Relatório dosagem de glicose
Por: Karolineg • 2/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.336 Palavras (6 Páginas) • 7.079 Visualizações
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. REVISÃO DA LITERATURA
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 MÉTODO ORTO-TOLUIDINA
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 8
5.1 MÉTODO ORTO-TOLUIDINA
5.3 CÁLCULOS DE DETERMINAÇÃO DE GLICOSE
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
1. OBJETIVOS
→ Conhecer técnicas de determinação de glicose em sangue;
→ Determinar quantidade de glicose em soro sanguíneo;
→ Executar os métodos Folin-Wu e Orto-Tuluidina;
→ Calcular média de valores de glicemia;
→ Realizar curva padrão.
2. INTRODUÇÃO
Este relatório foi realizado com o intuito de fornecer a confirmação dos conhecimentos e entrega de resultados obtidos em aula prática. As atividades ocorreram em laboratório com o tema voltado para a dosagem de glicose por meio de métodos específicos.
Atualmente assuntos relacionados ao índice de glicose, são os alvos de boa parte das pesquisas, já que se trata de um carboidrato de fundamental importância para o biofuncionamento das espécimes de vida. Segundo LEHNINGER (2010, p. 527), não bastasse ser um combustível de excelência, a glicose também é precursora de uma infinidade de reações para diversos metabótitos.
O monitoramento e controle da glicemia tem atual importância, devido ao grande número de doenças relacionadas à incapacidade de metabolização da glicose. Tanto por parte da obesidade, que acaba produzindo os processos de intolerância à glicose, como no Diabetes Tipo II, independente de faixa de idade, o que torna o assunto mais polêmico, pois o decréscimo hormonal de insulina (hormônio aceptor na passagem de glicose para o meio intracelular) naturalmente ocorre ao longo dos anos da fase adulta, tendo completo e total funcionamento em jovens (FERREIRA, 2002, p. 94).
Sendo assim, a abordagem do assunto está relacionada no desenvolvimento do relatório, contendo dados sobre os testes glicêmicos obtidos em aula prática.
3. REVISÃO DA LITERATURA
A determinação da glicemia sanguínea se faz necessária afim do monitoramento dos estados de saúde, já que a mesma é elementar para os processos vitais e metabólicos do corpo. Sendo o principal combustível cerebral, sua quantidade deve permanecer em determinados níveis para que não ocorram problemas funcionais, os quais podem levar a letargia, coma, lesões cerebrais permanentes e até morte (LEHNINGER, 2010, p. 241).
Assim como a falta de glicose traz prejuízos fisiológicos, o excesso pode acarretar na formação de diabetes mellitus tipo II, que é caracterizada pela má formação de proteínas de transporte celular de glicose, fosforilação de insulina, ou sítios de passagem de insulina (causando o acúmulo das mesmas na corrente sanguínea). As consequências do Diabetes variam desde problemas nos rins, na retina e no sistema cardiovascular (LEHNINGER, 2010, p. 242).
De acordo com LEHNINGER (2010), indivíduos insulino dependentes (diabetes mellito tipo I) necessitam da ingestão de insulina, já que há falta do hormônio regulatório da glicose. Dessa maneira ocorre elevada oscilação dos níveis glicêmicos, necessitando um monitoramento contínuo de glicemia. Este monitoramento, originalmente se dava por meio de testes laboratoriais, que hoje foram parcialmente dispensados devido ao avanço das tecnologias.
As concentrações de glicose no sangue e na urina podem ser determinadas por meio de um ensaio simples para açucares redutores, como a reação de Fehling, que por muitos anos foi o teste diagnóstico padrão para diabetes. Dosagens modernas precisam de apenas uma gota de sangue, que é adicionada a uma fita de teste contendo a enzima glicose-oxidase; um fotômetro simples mede a cor produzida a H2O2 da oxidação da glicose reage com um corante, mostrando a concentração de glicose no sangue (LEHNINGER, 2010, p. 241).
4. MATERIAIS E MÉTODOS
A dosagem de glicose foi realizada por meio do método da orto-toluidina. Os testes sucederam com a doação de sangue fornecida por dois colegas de curso, portando características físicas diferenciadas. A discussão dos resultados será mostrada no item 5 deste relatório.
4.1 MÉTODO ORTO-TOLUIDINA
Princípio: a amina aromática orto-toluidina reage com a glicose em solução de ácido acético a quente. A orto-toluidina condensa-se com o grupo aldeído da glicose (carbono 1) formando uma mistura em equilíbrio de uma glicosilamina e a base de Schiff correspondente. O produto final tem cor verde, com absorção máxima em 630 nm. (NEPOMUCENO,1998 p61).
Foram preparadas seis amostras contendo solução padrão de glicose, reativo de orto-tuluidina, água destilada e o soro do sangue (divididos em duas amostras e quatro soluções para curva padrão). As soluções foram para banho maria fervente por 15 minutos, formando reação completa, vista na figura 4.2. Após, foi feita leitura em espectrofotômetro.
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Figura 4.2 - Reação com Orto-toluidina.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os testes de dosagem de glicose geraram resultados satisfatórios para o método da orto-toluidina. O procedimento ocorreu de maneira correta, sem imprevistos e dentro do tempo esperado. O cálculo de fator parcial e quantidade de glicose encontra-se abaixo.
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