Síntese Células Cancerosas

Introdução

 Tornou se comum designamos qualquer inchaço de tumor, independente da sua causa, logo atualmente com desenvolvimento de estudos sobre a biologia do câncer esse termo é chamado à proliferação celular desordenada, ou seja, uma neoplasia. Os tumores que permanecem localizados são chamados de benignos, logo a designação de tumores malignos (câncer) é tumores invasivos dos quais as células se desgarram são levadas pelo sangue ou pela linfa e vão estabelecer tumores a distancia as metástases.  

O câncer e uma doença de DNA, ele se forma a partir de uma única célula que sofreu mutação proliferou se e suas descendentes foram acumulando mais mutações ate que parecem células que não obedecem mais aos mecanismos de controle de ciclo celular e se multiplicam intensamente. Alem de se multiplicarem perdem a capacidade de aderência a outras células, como o aparecimento de mutações é geralmente um processo lento, o surgimento de células cancerosas é mais comum em pessoas da terceira idade. Todos os agentes que alteram o genoma humano são cancerígenos como vírus e radiação.

Os estudos sobre a biologia das células cancerosas é verificado em células transformadas em cultivos, onde adquirem caráter maligno. Enquanto células normais se dividem cerca de 50 a 60 vezes, no cultivo as células transformadas proliferam indefinidamente, e adquirem outras características: são mais volumosas, com núcleos também maiores e muitos irregulares. Os principais segmentos de DNA que participam do aparecimento de tumores são os genes supressores de tumores e os oncogenes. Os primeiros codificam proteínas que mantém as células em G-zero e, portanto fora do ciclo celular, os oncogenes são derivados de genes normais denominados protogenes.

O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes foram acumulando outras mutações que se foram somando, até darem origem a uma célula cancerosa em consequência da ação conjunta dessas mutações. Na sua formação, os órgãos só crescem até atingirem certo tamanho, pois suas células obedecem aos sinais recebidos para entrar na fase G-zero do ciclo celular e interromper a proliferação. Todos os cânceres apresentam duas características fundamentais: a proliferação celular descontrolada, caracterizada pelo crescimento e divisão celulares anormais, e as metástases, um processo que permite que as células cancerosas se disseminem e invadam outras partes do corpo.

          As células normais apresentam um tamanho muito precisa do seu crescimento. Durante o desenvolvimento os órgãos aumentam até o seu tamanho adequado e então param de crescer. A pele e outros epitélios mantêm-se em um equilíbrio dinâmico, substituindo as células mortas da superfície por células novas, resultantes de divisão celular da membrana basal. Às vezes algumas células escapam desse processo regulatório e passam a crescer e se dividir de maneira descontrolada.  A passagem para esse crescimento desregulado chama-se neoplasia e o conjunto de células resultantes é o neoplasma ou tumor.

 Os tumores podem ser benignos ou malignos. Os benignos são autolimitantes, não se disseminam entre tecidos adjacentes, nem formam metástases. Os tumores malignos mostram crescimento ilimitado, podem se disseminar tanto para os tecidos vizinhos, quanto por metástases, formando um novo foco tumoral. Muitos tumores originam metástases preferencialmente em certos tecidos, o que indica nem sempre se tratar de um processo ao acaso.         

A transformação da célula normal em cancerosa se dá por alteração em seu DNA, com a participação de vírus, substâncias químicas do ambiente ou da alimentação de agentes físicos como certos tipos de radiação. A única propriedade comum a todos os cancerígenos é a capacidade de causar dano ao genoma celular. O processo que leva uma célula normal cultivada a se tornar imortal e apresentar características de célula cancerosa, se chama transformação, quase todos os tipos celulares do organismo podem gerar tumores como existem muitos tipos diferentes de células normais, existem também muitos tipos de células cancerosas, produzindo tumores que diferem acentuadamente quanto ao grau de malignidade e à resposta ao tratamento.