Trabalho de Farmacologia Antipsicóticos Conceito do grupo farmacólogico:
Por: farmaceutico • 3/4/2016 • Relatório de pesquisa • 813 Palavras (4 Páginas) • 1.313 Visualizações
Trabalho de Farmacologia
Antipsicóticos
Conceito do grupo farmacólogico:
Também conhecidos como neurolépticos, ou antiesquizofrênicos, ou ainda, tranquilizantes maiores. São fármacos que se caracterizam por sua ação psicotrópica, com efeitos sedativos e psicomotores. Desta forma, os fármacos preferencialmente usados no tratamento sintómatico das psicoses, prinpalmente a esquizofrenia, também são utilizados como “calmantes” e em outros distúrbios psiquicos. A clorpromazia, primeiro antipsicótico a ser desenvolvido, foi observado melhora no comportamento dos pacientes que passaram a utiliza-lo, não “curam” a doença, mas tratam seus sintomas.
Divisão Farmacologica
Típicos : 1º geração afinidade por D1 e D2, tendo seus feitos em receptores: H1, NOR, Ach, 5-HT com maior efeito extrapiramidais.
Atípicos: 2º geração afinidade por D2 e 5-HT com menos efeitos extrapiramidais.
Drogas
Antipsicóticos Típicos ou de Primeira Geração: São os primeiros fármacos a serem desenvolvidos, tem maior probabilidade de efeitos colaterais
FÁRMACOS
-Fenotiazinas:
O Clorprozamida passui atividade neuroléptica, tendo fracas sedativas e anti-histamínicas.
-Tioxantenos:
O Clorprotixeno é um tioxanteo análogo á clorpromazina, com propriedades farmacológicas semelhantes, porém mais anticolinérgico. Os efeitos extrapiramidais são, portanto, mais potente que com a clorpromazina. Tem ação antiemética importante e trata-se do mesmo pontente dos tioxantenos.
-Butirofenonas:
O Haloperidol, primeira butirofenona a ser usada , é ainda o antipsicótico mais prescrito no mundo. O bemperidol e o droperidol têm propriedades farmacológicas semelhantes. As drogas desse grupo são antipsicóticos potentes. Diferem das fenotiazinas por possuírem pouca ou nenhuma atividade anti-histamínica, anticolinérgica ou antiadrenérgica, são poucos sedativos com exceção do droperidol.
Antipsicóticos Atípicos ou de segunda geração: Melhora dos sintomas negativos e positivos menor efeitos colaterais motores e maior eficácia nos pacientes “resistentes” ao tratamento.
FÁRMACOS:
Risperidona:
A risperidona é um derivado benzisoxazólico, com forte efeito bloqueador de receptores D2e 5-HT2. Liga-se a receptores a1, a2, e H1, sendo ainda potente antagonista LSD. É, no entanto, praticamente destituída de efeitos anticolinérgicos. A risperidona é eficaz nos sintomas positivos e nos negativos da esquizofrenia.
Olanzapina:
A olanzapina, uma tienobenzodiazepina, é um novo antipsicótico que possui afinidade pelos sítios de ligação D1-D4, serotoninérgicos (5-HT2,3,6), muscarínicos, adrenérgicos e histaminérgicos. Nos ensaios clínicos, sugeriu-se que a olanzapina diminui os sintomas positivos e os negativos da esquizofrenia, e possui baixa incidência de efeitos extrapiramidais.
Quetiapina:
É um novo antipsicótico, estruturalmente relacionado com a clozapina, porém sem necessidade de monitorização sangüínea. Trata-se de um derivado dibenzotiazepina, com ampla faixa de afinidades pelos diferentes subtipos de receptores no sistema nervoso central.
Possui baixa a moderada afinidade pelos receptores 5-HT1A, 5-HT2, D1 e D2. O antagonismo desses receptores, com afinidade predominante por 5-HT2 em comparação com D2, é uma das características-chave para sua atipicidade.
Ziprasidona:
É eficaz no tratamento agudodo de pacientes com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo, bem como a manutenção da melhora clínica com a manutenção da terapia. A dose recomendada é de 0-80mg, 2 vezes ao dia, devendo ser administrada com aliementos.
Os efeitos colaterais mais frequentemente associados á sua administração são sonolência, obstipação, náuseas e astenia.
Aripiprazol:
Atuam como antagonistanos receptores de dopamina D2, o aripiprazol representa a primeira geração de antipsicóticos atípicos com ação agonista parcial dopaminérgica.
Mecanismo de Ação:
Bloqueio os receptores dopraminérgico D2 e 5—HT2.
Farmacoterapêutica:
Os antipsocóticos atípcos são considerados a primeira linha de tratamento para pacientes esquizofrênicos, por causa da eficácia igual ou maior e da melhor tolerabilidade. Eles são comumente usados para os sintomas comportamentais e psicóticos em pacientes portadores de demência, mas as doses são significativamente mais baixas.
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