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A Fisioterapia Obstétrica

Por:   •  15/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  406 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA

SUSELLY REIS ANDRADE ALMEIDA

FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA

EUNÁPOLIS- BA

2016


SUSELLY REIS ANDRADE ALMEIDA

FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA

Artigo cientifico acadêmico apresentado a disciplina de Português do curso de Fisioterapia, das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia, sob a orientação da professora Glaci Schmidke Ribeiro. 

EUNÁPOLIS- BA

2016


Introdução

     Este artigo busca apresentar uma visão geral sobre o trabalho do fisioterapeuta na área de ginecologia e obstetrícia. A escolha do tema foi com objetivo de abordar uma área da profissão em que pretendo me especializar, e mostrar o quanto é importante a fisioterapia na gestação, já que esse é um momento de grande alegria para uma  mulher. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e através de sites.                                               São abordados temas como, as alterações anatômicas, fisiológicas e mecânicas pelas quais a gestante passa, patologias induzidas pela gestação, o papel da fisioterapia no pré e pós parto. O objetivo é ampliar o conhecimento a respeito do papel do fisioterapeuta nesta área e das vantagens oferecidas por ele.

Origem da fisioterapia obstétrica

     Por muitos anos acreditava-se que a mulher no período da gravidez deveria repousar os 9 meses. Havia um consenso de que a prática de atividades físicas ocasionaria danos ao feto. Em 1933 e 1947 estudiosos na Inglaterra insinuaram a ligação do parto com o sofrimento entre as gestantes, principalmente na primeira semana de gestação, aumentando a tensão muscular e emocional, resultando em dor durante o parto. O organismo sofre as mais diversas alterações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas em todos os órgãos e sistemas para conseguir gerar o bebê.

     Nas décadas de 40, 50 e 60, muitos manuais e livros foram publicados, contendo informações e orientações para as futuras mães sobre a realização de atividade física; todos concordavam que o exercício trazia inúmeros benefícios para a progressão do ciclo gravídico-puerperal. Um exemplo se encontra no livro Exercise before childbirth, 1951, no qual a Dra. Kathleen Vaughan condena o sedentarismo, expondo as dificuldades que poderiam surgir, durante o parto, nas mulheres que mantinham uma vida sedentária.

     A partir da década de 60 em Londres os exercícios pré-natais tornaram-se parte obrigatória do programa de assistência à gestante, e nas décadas de 70 e 80 cresceu e muito o número de mulheres que se exercitavam de alguma maneira. No Brasil a primeira prática de fisioterapia obstétrica foi realizada em Minas Gerais (1988). Miravam o atendimento fisioterápico as gestantes desde o pré-natal até o parto.

Como atua o fisioterapeuta obstétrico

     Na ginecologia e obstetrícia o fisioterapeuta ajuda à mulher a ajustar-se às mudanças físicas do início ao final da gravidez, diminuindo o estresse, aliviando e tratando quaisquer problemas musculoesquelético.

     De acordo com a fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Obstétrica e Urogenital, Milena Andrade, inicialmente o profissional que trabalha com gestantes deve conhecer e entender as principais alterações hormonais e anatômicas pelas quais a mulher passa nesse período, correlacioná-las com as queixas apresentadas e iniciar o acompanhamento. “Além do fisioterapeuta, o ideal é que a grávida seja assistida por uma equipe transdisciplinar, ou seja, integrada, que tenha como objetivo assegurar uma gestação saudável com um mínimo de risco para a mãe e o bebê”, diz. No pós-parto o fisioterapeuta orienta sobre a postura, a amamentação, os cuidados com o corpo e com o bebê.

Técnicas da fisioterapia obstétrica

     Relaxamento muscular: com o intuito de aliviar as tensões musculares que causam desconforto, a analgesia (alívio da dor);

     Massagem terapêutica: utilizando compressas frias ou mornas e a acupuntura.

     Treinamento do musculo do assoalho pélvico: atua na prevenção da incontinência urinária durante a gravidez e diminui o

aparecimento no pós-parto, além de atuar sobre possíveis disfunções sexuais, como dor durante a relação sexual;

     Técnicas de respiração para o parto normal: destacando que não cabe ao fisioterapeuta ensinar a gestante como respirar, o intuito é explorar em cada mulher as estratégias respiratórias pessoais pré-existentes.

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