A INFLUÊNCIA DA HIDROTERAPIA NA LOMBALGIA SENIL
Por: Gabriela Braga • 11/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.838 Palavras (8 Páginas) • 271 Visualizações
INSTITUTO SUPRIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA
CURSO DE NIVELAMENTO DE PORTUGUÊS
CURSO: FISIOTERAPIA
PROFESSORA: REJANE
A INFLUÊNCIA DA HIDROTERAPIA NA LOMBALGIA SENIL
ALINE SOUSA MOTA
FRANCISCO ITAMAR MENDES NETO
GABRIELA DA SILVA BRAGA
MICHELLE UAGLEN CASTRO FELIX VIDAL
NADIA GABRIELA SOUSA
SOBRAL-CE
2012
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de investigar o elo existente entre a hidroterapia e a lombalgia senil, em relação à possibilidade de melhoria da qualidade de vida destes indivíduos.
Busca-se, para tanto, analisar as características relevantes acerca da hidroterapia no tratamento da lombalgia senil, de modo a conhecer os aspectos dessa enquanto ferramenta da fisioterapia e avaliar as suas vantagens para a melhoria da qualidade de vida em tratamentos aos idosos.
A hidroterapia é um método fisioterapêutico comumente usado para se tratar problemas músculo-esquelético. Contudo, frisa-se que ela deve ser aplicada em conformidade com as condições físicas e com as necessidades individuais de cada paciente. Assim, este método está sendo cada vez mais usado para o tratamento de problemas físicos em idosos, com a finalidade reduzir dores, manter ou aumentar a amplitude de movimentos destes indivíduos e a força muscular, bem como o condicionamento cardiovascular, além de possibilitar um maior controle do peso corporal e promover o relaxamento. Já a lombalgia senil é uma dor que pode estar associada a pratica desportiva, profissional, à idade do paciente, ao sedentarismo, obesidade, enfim, ao estado geral de saúde.
E por fim falaremos da prevenção e da influência da hidroterapia que tende prevenir, manter, retardar, melhorar ou tratar as disfunções físicas características do envelhecimento, haja vista que esse tipo de terapia refere-se a um método eficaz que gera benefícios para o físico e proporciona a melhoria da convivência, além de facilitar a socialização e proporcionar lazer aos indivíduos idosos.
HIDROTERAPIA
A Hidroterapia é a união dos exercícios aquáticos com a terapia física indicado para várias patologias, utilizando os princípios físicos da água em conjunto com o calor da água, responsáveis pelas respostas fisiológicas osteomusculares. O efeito curativo é baseado em seus efeitos mecânicos e ou termais. Ela explora a reação do corpo a estímulos quentes e frios, a pressão exercida pela água e a sensação que ela dá. Os nervos carregam impulsos sentidos na pele, para o interior do corpo, onde estimulam o sistema imunológico, aumentam a circulação, melhoram a digestão e diminuem a sensação de dor.
A Hidroterapia permite uma maior liberdade de movimento, possibilitando trabalhar grandes grupos musculares em grandes amplitudes e diferentes direções ao mesmo tempo de forma segura, o que além de trabalhar o físico, também estimula o psicológico do paciente, melhorando a sua auto-confiança; reduz a sensibilidade a dor, possibilitando a realização de exercícios que em terra seriam dolorosos; aumenta de 6 a 15 vezes a resistência ao exercício em relação ao ar; reduz a ação da força da gravidade beneficiando o inicio de descarga de peso.As alterações fisiológicas produzidas no corpo pelos processos hidroterápicos podem ser classificadas em:
* TÉRMICAS: são produzidos pela aplicação de água em temperaturas mais altas ou mais baixas do que a do corpo. Dependendo da temperatura estimulam ou sedam partes ou sistemas do corpo.
* MECÂNICOS: são produzidos pelo seu impacto sobre a superfície da pele, como em banheiras de hidromassagem, borrifos, duchas, fricções entre outros.
* QUÍMICOS: se referem à ingesta da água mineral.
O envelhecimento pode ser considerado como um conjunto de alterações estruturais e funcionais do organismo humano, decorrente de acúmulos fisiológicos que ocorrem de forma progressiva. Portanto, caracteriza um processo de mudanças contínuas, que vai desde o declínio fisiológico gradual ao aumento de doenças que acomete o organismo paralelamente.
Assim, com o passar dos tempos, a água passou a ser vista e usada com base em novos olhares, inclusive em relação a alguns tratamentos físicos específicos, sendo que escolas de Medicina foram criadas nas proximidades de muitas estações de banhos pela civilização grega. Portanto, a prática de exercícios físicos torna-se um recurso satisfatório no tratamento dessas disfunções, como no caso da hidroterapia ou fisioterapia aquática, que ajuda no processo de recuperação dos movimentos músculos-esqueléticos essencial ao bom funcionamento do organismo, como por exemplo, nos casos de dores lombares, ou lombalgia.
LOMBALGIA
A lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar. Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática).
A lombalgia é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, à exceção do resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dorsalgia em alguma etapa de suas vidas, mas a maioria dos episódios não é incapacitante. Mais da metade de todos os pacientes com dorsalgia melhora após 1 semana; 90% apresentam melhora após 8 semanas; e os restantes 7% a 10 % continuam apresentando sintomas por mais de 6 meses.
Há muitas causas diferentes para o desenvolvimento da lombalgia: cerca de 90% dos pacientes com dorsalgia desenvolvem dor decorrente de uso excessivo das estruturas dorsais (resultando em entorses e distensões), da deformidade da estrutura anatômica normal ou de trauma; os outros 10% dos adultos apresentam dorsalgia atribuível a uma doença sistêmica. Mais de 70 dessas doenças foram identificadas.
Uma vez que a maioria dos casos de dorsalgia é autolimitada, o diagnóstico por imagem raramente é necessário. Um cuidadoso levantamento do histórico do paciente é a ferramenta diagnóstica mais importante. Os fatores que levam ao início da dor, bem como a natureza e a duração da dor, propiciam importantes evidências para a busca da provável causa.
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