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A Neurociência da Dor e Seus Aspectos Multifatoriais

Por:   •  29/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

GRADUAÇÃO  BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

NATHANAEL LINCOLN REBOUÇAS DA SILVA

Neurociência da Dor e Seus Aspectos Multifatoriais

Fluxograma

CRUZEIRO DO SUL

2019

NATHANAEL LINCOLN REBOUÇAS DA SILVA

Neurociência da Dor e Seus Aspectos Multifatoriais

Fluxograma

Portfólio descritivo apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado de Fisioterapia do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de aprovação no trabalho de conclusão do 4° semestre da disciplina de Neurociência da Dor e Seus Aspectos Multifatoriais.

Orientador(a): Prof.(a) Esp. Lilian Quéren Ribeiro da Silva.

CRUZEIRO DO SUL

2019

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO________________________________________________04              
  2. REFERENCIAL TEORICO_____________________________________ 05
  1.  CONHECIMENTOS E FLUXOGRAMA_______________________05
  1. CONCLUSÃO_________________________________________________08
  2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS_____________________________09

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INTRODUÇÃO

A dor é um sintoma comum nos pacientes que buscam o serviço de urgência. A parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. A parada cardiorrespiratória pode acontecer na presença de três ritmos cardíacos diferentes: fibrilação ventricular (caracterizada por um ritmo cardíaco rápido, irregular e ineficaz); assistolia (ausência de ritmo cardíaco, interrupção da atividade elétrica do músculo cardíaco); atividade elétrica sem pulso (presença de atividade elétrica no músculo cardíaco, não há circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são ineficazes). O diagnóstico da parada cardiorrespiratória pode ser obtido através de ausência de movimentos respiratórios, inconsciência, cor arroxeada dos lábios e unhas, dilatação das pupilas.

A dor é um dos principais sintomas responsáveis pela procura de serviços de urgência. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de dor em pacientes atendidos na classificação de risco e fatores de paradas cardiorrespiratórias.


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REFERÊNCIAL TEÓRICO

A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento.

Os serviços de saúde têm adotado o Protocolo de Manchester para organizar as filas nos serviços de urgências. Esse protocolo é construído por categorias de sinais e sintomas e não por escalas de urgência pré-estabelecidas. A partir dos dados clínicos (sinais e sintomas), o indivíduo é classificado por cores (vermelho, laranja, amarelo, verde e azul) e o tempo de atendimento deverá ser estabelecido conforme a gravidade. A presença da dor durante a triagem associada aos demais sinais e sintomas apresentados, direciona a classificação do paciente de acordo com o protocolo instituído no serviço.

A reanimação cardiopulmonar (RCP) ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa para (parada cardiorrespiratória).

Sequência de eventos do atendimento à PCR:

Reconhecimento da PCR:

Parâmetros:[pic 1]

I – INCONSCIÊNCIA (não responde a estímulo verbal, nem mecânico). [pic 2]

II – RESPIRAÇÃO (apnéia ou gasping).[pic 3]

III – PULSO (ausência de pulso detectável). [pic 4]

Suporte básico de vida:

  1. Verificar de o paciente responde ao comando verbal ou doloroso, se não responder, peça ajuda a alguém próximo e acione o Serviço de emergência.
  2. Verificar a respiração e pulso simultâneos. Sem respiração, ou apresenta gasping, com:
  • Pulso presente: iniciar RCP pela ventilação de resgate.
  • Pulso ausente: iniciar RCP pelas compressões torácicas.
  1. Compressões torácicas.
  • Compressão mínima de 100/min e máxima de 120/min.
  • Profundidade de compressão mínima de 5 e máxima de 6 cm.

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  • Retorno total do tórax após cada compressão.
  • Minimizar interrupções.
  • Alternar os profissionais a cada 2 minutos ou 5 ciclos para evitar fadiga.
  1. Ventilação:
  • Eliminado o procedimento “ver, ouvir e sentir se há respiração”, seguido de 2 ventilações de resgate. Em virtude da atual sequência preconizada da RCP (C-A-B), deve-se dá prioridade ao inicio precoce de compressões torácicas em detrimento das ventilações; cada ventilação de resgaste deverá ter duração de 1 segundo; evitar ventilação excessiva.
  1. Relação – compressões / ventilações com pulso ausente:
  • Sem vias aéreas avançadas: 30 compressões para 2 ventilações.
  • Com vias aéreas avançadas: mínimo de 100 compressões por min. E de 10 ventilações por min (1 ventilação a cada 6 s).
  1. Relação – compressões / ventilações:
  • Parada respiratória + pulso presente = não faz compressões, realiza inicialmente ventilações de resgate: 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 ventilações por minuto),  verificando o pulso a cada 2 minutos, se não houver pulso iniciar RCP.
  1. Ritmos de PCR:
  • Fibrilação ventricular[pic 5][pic 6]
  • Taquicardia ventricular sem pulso[pic 7]
  • AESP (atividade elétrica sem pulso)[pic 8][pic 9]
  • Assitolia [pic 10]
  1. Desfibrilação: (choque)
  • A desfibrilação provoca a despolarização de todas as fibras cardíacas, produzindo uma assistolia momentânea, que permite o Nó Sinoatrial gerar e assumir o controle elétrico do coração.
  1. Desfibrilação:
  • Se não houver pulso, verificar se há ritmo chocável / desfibrilável com um DEA assim que ele chegar. Administrar choques, conforme indicado, iniciar a RCP imediatamente após cada choque.
  • Nisto, a posição das pás devem ser fixada uma no lado superior direito do tórax nu, à direita do esterno, diretamente abaixo da clavícula. Outra na à esquerda do mamilo, com a extremidade superior da pá alguns centímetros da axila esquerda.

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