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O Sistema Nervoso Sensorial Somático

Por:   •  28/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  978 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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Questionário de Revisão NP1 - Fisioterapia Reumatológica

  1. Quais são as diferenças entre a Artrite Reumatóide e a Osteoartrose?

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica que acomete articulações e outros órgãos, com predominância em mulheres, geralmente acomete pequenas articulações e de forma simétrica em ambos os lados.

A osteoartrose é uma doença exclusiva das articulações que afeta ambos os sexos e tem causa multifatorial. Acomete geralmente as grandes articulações e de forma não simétrica, monoarticular.

  1. Quais são os estágios da Artrite Reumatóide?

- Sinovite: estágio inicial inflamação da sinóvia;

- Destrutiva: destruição da cartilagem articular;

- Deformidade: estágio de deformação dos membros acometidos.

Quadro Clínico Articular: Sinais inflamatórios; Fraqueza muscular; Movimentos compensatórios; Deformidade.

  1. Como é realizado o diagnóstico clínico de AR e da AO?

AR: Existem 7 critérios de diagnóstico clínico que dentre esses 4 deverão ser positivos para que se feche o diagnóstico, são eles: Rigidez matinal (1h/6 meses), fator Reumatoide, artrite em pelo menos 3 áreas, artrite nas mãos, artrite simétrica, nódulos reumatoide, achados radiográficos.

OA: Rigidez matinal (30min), crepitações articulares, achados em imagens, ADM dolorosa.

  1. Em relação as deformidades, explique:
  1. Dedo em pescoço de cisne: Flexão da interfalangiana distal e extensão da articulação interfalangiana proximal do dedo.
  2. Dedo em botoeira: flexão da articulação interfalangiana proxinal do ded.
  3. Dedo em martelo: caracteriza-se pela flexão nas articulações interfalangianas distais das mãos.
  4. Nódulos de Heberden: nódulos nas interfalangianas distais
  5. Nódulos de Bouchard: nódulos nas interfalangianas proximais.
  1. Descreva os objetivos da fisioterapia com a AR e AO definindo pelo menos uma conduta para cada objetivo.

- Diminuir o quadro álgico. Conduta fisioterapêutica: Tens para analgesia rápida.

- Controle do processo inflamatório. Conduta fisioterapêutica: laserterapia.

- Melhorar o equilíbrio. Conduta fisioterapêutica: exercícios d estímulo proprioceptivo.

- Ganho ou manutenção da mobilidade articular. Conduta fisioterapêutica: Exercício ativo com padrão multiarticular.

- Fortalecimento muscular para retirar a sobrecarga articular. Conduta fisioterapêutica: Hidroterapia com exercícios de baixo impacto.

  1. Descreva o que é Espondilite Anquilosante e sua fisiopatologia.

É uma doença reumática inflamatória, crônica, progressiva, auto-imune que acomete articulações sacro-ilíacas e coluna vertebral em graus variáveis.

Fisiopatologia: Hipóteses- Vinculada ao antígeno HLA B27, a presença do antígeno pode tornar os tecidos mais suscetíveis a um agente infeccioso, Mimetismo antigênico: alteração da imunidade celular, um agente exógeno modifica as superfícies celulares do HLA B27, induzindo a um estado de auto-imunidade.

Infiltrado de linfócitos e macrófagos; lesão inflamatória; resposta fibroblástica; cicatrizes fibrosas e densas/ calcificação/ ossificação.

  1. Descreva o quadro clínico do paciente com EA.

*Inicio (final da adolescência/ inicio da idade adulta): Febre; fadiga; perda de peso; dor surda na região lombar e glútea.

*Desenvolvimento da doença: Retificação da lordose lombar; atrofia dos músculos glúteos; acentuação da cifose torácica; deslocamento anterior do pescoço; contratura de iliopsoas (joelhos flexionam).

*Redução da mobilidade gera: Dor; rigidez matinal; espasmos musculares; contratura do tecido mole; anquilose das áreas da coluna (períodos de exacerbação e remissões).

*Articulação sacro-íliaca: Condrite; Osteíte subcondral.

*Coluna vertebral: Sindesmócitos (pontes no anel fibroso); ossificação do anel fibroso; fusão das articulações; calcificação dos ligamentos.

*Articulações periféricas: Dor; calor; rubor; edema; limitação.

O acometimento torácico, cervical e esterno-costal gera comprometimento respiratório. De maneira secundária causa osteoporose por inatividade (risco de fratura e compressão). Pode manifestar também: Uveíte unilateral; pericardite; cardiomegalia e distúrbios de condução; fibrose pulmonar, pleurite; insuficiência renal (raro), subluxação e fraturas, compressões nervosas.

  1. Quais são os critérios clínicos para o diagnóstico de EA?

Critério clinico, e radiológico.

a)Lombalgia inflamatória por 3 meses em paciente com menos de 45 anos

b)Sacroileite em exame de imagem e pelo menos 1 característica de espondiloartrite

c)HLA-B27 E 2 ou mais características de espondiloartrite

*Critérios radiológicos: sacroileíte bilateral grau 2 a 4 ou unilateral grau 3 a 4.

  1. Descreva os graus de sacroileíte.
  1. Normal
  2. Sacroileíte suspeita
  3. Esclerose óssea com irregularidades
  4. Grau 2+ pseudoalargamento articular (osteíte)
  5. Anquilose total

  1. Descreva quais os métodos de avaliação específicos para EA.

Detalhamento do aparecimento dos sintomas, duração da rigidez e fadiga, mobilidade da coluna, envolvimento das articulações periféricas, expansibilidade torácica, prova da função respiratória. Uso de inclinômetro.

  1. Descreva os objetivos da fisioterapia com a EA definindo pelo menos uma conduta para cada objetivo.

Diminuir dor e rigidez, evitar deformidades e incapacidades, aumentar ADM de tronco e articulações periféricas, aumentar força muscular, melhorar condições respiratórias, melhorar postura, manter o melhor nível de capacidade funcional, educar e orientar, melhorar qualidade de vida.

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