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RECURSOS TERAPÊUTICOS II PRINCÍPIOS ELETRO FÍSICOS DAS CORRENTES

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  1.127 Visualizações

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RECURSOS TERAPÊUTICOS II

PRINCÍPIOS ELETROFÍSICOS DAS CORRENTES

PROF. FLAVIANO MOREIRA

Modalidades da eletroterapia (excessão biofeedback) envolvem a introdução de algum tipo de energia no sistema.

 Provocando alterações fisiológicas com benefícios terapêuticos.

Resumo Histórico Eletroterapia

  • A aplicação de correntes elétricas com fins terapêuticos já vem desde a antiguidade.
  • Egito 2750 a.C
  • Galen (130 a.C) Recomendava como agente calmante da dor choque produzido por um peixe.
  • Tensão 50-80 volts e Frequência – 200 Hz
  • Tales de Mileto fez as primeiras experiências com barra de âmbar (resina).
  • Verificou que depois de atrita-lo com um couro de animal a resina atraia pequenos corpos como cabelo.
  • Palavra âmbar vem do grego - ELÉKTRON
  • Luigi Galvani – aparece como o primeiro fisiologista a investigar as correntes de excitação nervosa.
  • 1791 publicou o Tratado sobre a Ação da Eletricidade no Movimento Muscular.
  • A corrente contínua foi batizada de GALVÂNICA em sua homenagem.
  • Duchenne – Publica a obra “Eletrofisiologia dos movimentos”, onde pela 1ª vez são indicados os “pontos motores” para a eletroestimulação transcutânea.
  • A aplicação da energia eletromagnética com fins medicinais data de 1892 com D’Arsonval.
  • Posteriormente em 1908 - Zeynek e Nagelschidt, que foram os criadores do termo DIARTERMIA.
  • Aparelhos produtores de Ondas Curtas utilizado nos anos 50. 

Ação da eletroterapia

  • Energia para alterar o potencial e provocar mudanças na membrana, nas células…
  • Toda célula apresenta um pontencial de membrana = - 70 mV

Correntes elétricas

  • DEFINIÇÃO: Constituída por um movimento de ELÉTRONS através da matéria, quando existe ¹ de potencial entre as extremidades das vias condutoras.
  •         Fluxo ordenado de partículas com carga elétrica.
  •         As cargas livres estão em movimento aleatório devido a agitação térmica. Ao estabelecermos um campo elétrico na região das cargas, verifica-se um movimento ordenado.

Voltímetro

  • Instrumento de medida calibrado para avaliar a ¹ de potencial; realiza medições de tensão elétrica em um circuito, geralmente, por meio de um ponteiro.

Força eletromotriz  (voltagem)

  • Deve ser aplicada para produzir o fluxo de elétrons –  milivolt (mV) a centenas de volts.
  • Amperímetro
  • Instrumento que mede a intensidade da corrente.

Resistor

  • Elemento que impede a passagem da corrente (oposição relativa ao movimento).
  • Ex: borracha, plástico.
  • O corpo humano, um pedaço de plástico, ou mesmo o vácuo têm uma resistência que pode ser mensurada. Materiais que possuem resistência muito alta são chamados ISOLANTES.

Resistência

  • Forma de medir a capacidade do resistor (W)

Condutância

  • Elementos facilitam a passagem da corrente, partículas.
  • Ex: água; cobre, músculos e nervos.

Impedância

  • Oposição as correntes alternadas.
  • Quanto mais alto a freqüência de estimulo, mais baixa a impedância dos tecidos.
  • Watt (W): unidade de potencia elétrica
  • Catodo é o pólo NEGATIVO
  • Ânodo pólo POSITIVO 
  • Ânion é um íon com carga   -
  • Cátion íon com carga    +
  • Iontoforese: transporte de íons através da pele e tecidos sob ação da corrente unidirecional.

Eletroterapia

  • Terapêuticas tem sido usadas por centenas de anos.
  • Década de 80: Aumento na utilização para modular a dor quanto para as alterações musculares.
  • Determinar a migração de íons medicamentosos.

Corrente Alternada (CA)

  • Corrente elétrica cuja magnitude e direção da corrente varia ciclicamente.

Pólos:

  • positivo e negativo  variam constantemente.

Forma de onda:

  • Senoidal: a forma de transmissão de energia mais eficiente.

Corrente Contínua (CC)

  • Fluxo constante e ordenado de elétrons sempre em uma direção.
  • É gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 24V), pilhas (1,2V e 1,5V).

Pólos :

  • Positivo e negativo e com direção constante – POLARIZADO
  • Efeitos fisiológicos: Vasodilatação, Hiperemia, Parestesia, Calor e Permeabilidade Celular; Diminui o metabolismo e a Formação de edema.
  • Corrente Contínua: fluxo unidirecional contínuo. Ex: Galvânica. Fluxo de elétrons ininterruptos, no mesmo sentido.
  •  As reações químicas produzem excesso de elétrons em um pólo – cátodo e deficiência em outro – ânodo
  •  Iontoforese: técnica terapêutica para conduzir medicações  através da pele.

Corrente contínua - Tipos

  • Reversa: direção do fluxo é invertido. Interruptor manual. Minimiza irritações cutâneas.
  • Interrompida: deixa de passar por 1 seg ou mais e depois retorna. Uso: eletrodiagnostico
  • Rampa: amplitude aumenta e diminui gradualmente.

Classificação

  • Corrente alternada: corrente cujo sentido do fluxo dos elétrons se inverte regularmente.  A magnitude e direção da corrente varia ciclicamente, possui pólos positivo e negativo não definidos.
  • Freqüência (Hz) e amplitude, período (1/f)
  • Uso: corrente interferencial (dor, ?)

Modulação da CA

  • Burst: a corrente flui por poucos milissegundos e então deixe de fluir, em um ciclo repetitivo. Ex: corrente russa
  • Interrompida: corrente deixa de passar por 1 seg ou mais e depois retorna. Tempo entre as correntes é suficiente para permitir relax muscular

Classificação

  • Correntes pulsada: fluxo de partículas que periodicamente param por um período finito de tempo. Pulsos diferentes com formas diferentes.... Vários nomes
  • Monofásicos: aspecto unidirecional, com fase + e – (sempre acima da linha 0)
  • Retangulares
  • Farádicas (obsoletas)
  • Triangulares
  • Exponenciais

  • Retangulares: formação brutal da intensidade (galvânica)
  • Trapezoidal: pulso retangular + angulares

Tipos de pulsos

  • Bifásicos: com fase polar (acima da linha 0) e fase direção contrária

  • Pulso bifásico simétrico:

        - Amplitude

        - Duração

        - Tempo subida/descida são similares.

         

  • A polaridade é NULA: sem riscos de efeitos eletroquímicas cutânea.
  • Pulso bifásico assimétrico:

Fases do pulso são desiguais

A fase ativa  (+) é equilibrada e compensada por uma fase sentido oposto MAS de intensidade mais fraca.

  • Freqüência (Hz)
  • Amplitude
  • Duração (fase, pulso, período)
  • Intensidade
  • Frequências  Altas  = analgesia - sensitiva
  • Frequências Baixas = estimulante - motora
  • Modulação de amplitude
  • Modulação da duração do pulso ou fase
  • Modulação da freqüência
  • Modulação do tempo: trem, burst (on time; off time )

[pic 1]

ELETRODOS DE SUPERFÍCIE

  • O terminal utilizado para conectar um circuito elétrico a uma parte não metálica.
  • Composto por:
  • Material condutor de eletricidade ( metal )
  • Objetivo: proporcionar uma transferência de elétrons entre o circuito e o meio no qual está inserido.
  • Interface entre o estimulador e a pele.
  • Quando conectado ao corpo serve como via condutora para o fluxo de corrente.
  • Exigências:
  • Condutibilidade alta
  • Flexível
  • Durabilidade e resistência
  • Pressão de colocação uniforme
  • Uniformidade da condução
  • Material dos eletrodos:        
  • SILICONE: Necessitam meio condutivo (gel à base de água, esponjas molhadas) – fixo ao corpo.
  • ADESIVO: Rápida colocação, menor tempo uso.

ELETRODOS CARBONO-SILICONE

[pic 2]       [pic 3]

ELETRODOS ADESIVOS

[pic 4][pic 5][pic 6]

  • Uso do eletrodo:
  • Tamanho da área tratada (motor, sensorial)
  • Quanto maior eletrodo, menor impedância da pele
  • Quanto maior a impedância da pele menor a penetração da corrente
  • Sensação de estimulo diferenciado entre 2 eletrodos do mesmo cabo – outros fatores influenciam a impedância (mudar o tamanho eletrodo)
  • Técnicas de colocação:
  • Monopolar: apenas 1 cabo e 2 eletrodos
  • Bipolar: 2 cabos e 4 (?) eletrodos
  • Longitudinal
  • cruzada

Tomada de decisão

  • Identificação do problema.
  • Fase de cicatrização.
  • Porque a energia elétrica pode resolver?
  • Escolha da característica da estimulação.
  • Tamanho e colocação dos eletrodos.

REFERÊNCIAS

ELETROTERAPIA – Prática Baseada em Evidências; CAPÍTULO 1– Princípios Eletrofísicos e Térmicos – Pag. 3 a 30.

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