A Doença Cardiovascular
Por: raafavictor • 17/5/2016 • Relatório de pesquisa • 2.685 Palavras (11 Páginas) • 638 Visualizações
1 RESUMO
As doenças cardiovasculares (DVC) compreendem um grupo de fisiopatologias relacionadas às disfunções nos vasos sanguíneos, artérias e o coração. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior parte das causas de morte da população, principalmente nos países subdesenvolvidos. No Brasil as doenças cardiovasculares representam cerca de 37% das mortes, principalmente por casos de Acidente Cardiovascular Cerebral e está diretamente relacionada com a aterosclerose, um dos principais precursores das doenças cardiovasculares. A maioria dos casos de doença cardiovascular tem etnia comportamental, e incluem os maus hábitos alimentares, o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo e outras patologias inter-relacionadas que formam os fatores de risco. Controlar os fatores de risco é a principal ferramenta de prevenção, e as práticas educativas em saúde tem papel de suma importância nesse contexto.
Palavras chave: doenças cardiovasculares, mortalidade, prevenção.
SUMÁRIO
1- RESUMO 1
2- INTRODUÇÃO 3
3- DESENVOLVIMENTO 4
3.1- Práticas Educativas em Saúde 4
3.1.1- A educação alimentar no contexto das práticas em saúde 4
3.2 - Cardiopatias 5
3.2.1- Fatores de risco 6
3.3 - Transição da mortalidade por DCV no Brasil nos últimos 30 anos 8
3.4 – Mudanças terapêuticas no estilo de vida 10
3.4.1 - Recomendações de dieta da AHA 10
3.5 – Material de prevenção disponível online para a população 11
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 12
5 - REFERÊNCIAS 13
2 Introdução
As doenças crônicas não transmissíveis são hoje um grande problema de saúde pública a nível mundial, dentre elas destacam-se as doenças cardiovasculares (DCV), que hoje são responsáveis por cerca de 30% das mortes registradas segundo dados da Organização Mundial da Saúde principalmente nos países subdesenvolvidos (1). Os principais fatores de risco e às DCV estão relacionados aos hábitos de vida da população, incluindo os hábitos alimentares, sedentarismo, estresse, consumo excessivo de álcool e outras drogas entre outros. O controle dos fatores de risco é a principal ferramenta de prevenção, reforçando a importância de campanhas de orientação preventiva nas regiões e grupos de risco. (1)
O presente trabalho abordará as práticas educativas em saúde, as doenças cardiovasculares tal como sua definição, taxa de mortalidade, fatores de risco e medidas de prevenção. O objetivo deste trabalho é servir como base de informações para o desenvolvimento de uma ferramenta de educação em saúde voltada para indivíduos que apresentam algum tipo de cardiopatia. A metodologia utilizada para a elaboração das informações foram pesquisas realizadas em sites, artigos e livros acadêmicos.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Práticas Educativas em Saúde
As Práticas Educativas em Saúde podem ser definidas por práticas que envolvem trabalhos junto a famílias, grupos, usuários e trabalhadores na área da saúde, assim como a educação inicial em saúde em cursos de nível médio, superior, e a educação continuada em saúde. Essas práticas são desenvolvidas nos mais variados espaços e atingem a cotidianidade e discutem a saúde como um todo, não somente o corpo, mas também o comportamento (2).
Sendo assim as Práticas Educativas em Saúde se constituem em dispositivos de informação acerca da saúde com a finalidade de mudar o comportamento, estipulando normas e reforçando a culpabilização (2).
3.1.1 A educação alimentar no contexto das práticas educativas em saúde
O crescimento das práticas alimentares saudáveis pode ser observado em diversas ações políticas e estratégias relacionadas com alimentação e nutrição. Pode-se afirmar que essa noção é resultante da interligação entre o conceito de promoção da segurança alimentar e promoção da saúde (3).
A importância da promoção da saúde ganha importância como uma estratégia fundamental para o enfrentamento dos problemas do processo saúde-doença-cuidado e da sua determinação. O foco, nesse caso, é o fortalecimento de ações preventivas, contemplando o diagnóstico e a detecção precoce das doenças crônico-degenerativas e aumentando a complexidade do primeiro nível de atenção, que são considerados desafios para o sistema de saúde. A promoção da saúde não é mais vista apenas como uma caracterização de um nível de atenção da medicina preventiva. Hoje ela é definida como um enfoque político e técnico envolvido em todos os processos de saúde-doença-cuidado. (3)
A promoção da saúde é definida pela Carta de Ottawa (1ª Conferência Internacional de Saúde) como “o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo”. A elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis, a criação de ambientes favoráveis à saúde, o reforço da ação comunitária, o desenvolvimento de habilidades pessoais e a reorientação do sistema de saúde são os cinco principais temas abordados e definidos na Carta de Ottawa (3).
3.2 Cardiopatias
As doenças cardiovasculares (DCV) constituem um grupo de doenças relacionadas ao coração e aos vasos sanguíneos, entre elas a doença cardíaca coronariana relacionada aos vasos sanguíneos que irrigam o músculo cardíaco, o acidente vascular cerebral que afeta os vasos do cérebro, a doença arterial periférica que afeta os membros inferiores e superiores, a doença cardíaca congénita que se trata de uma má formação do coração no nascimento entre outras. (1)
A principal característica presente nas doenças cardiovasculares é a aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos anos que bloqueia a passagem do sangue, reduzindo a nutrição e oxigenação dos tecidos que entram em colapso. (4)
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