A Fisioterapia
Por: Rafael Eduardo • 25/5/2017 • Artigo • 509 Palavras (3 Páginas) • 335 Visualizações
Fisiopatologia
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que macroscopicamente há atrofia predominante cortical. Microscopicamente, há a diminuição de neurônios e de sinapses. Na DA, a morte neuronal aparece como um fator independente, assim como consequência da agregação anormal de proteínas. A presença de proteínas anômalas na DA podem desencadear o estresse oxidativo, que leva à injuria mitocondrial. Em seguida ocorreria a falência das mitocôndrias que levaria a perda sináptica e morte celular.
A Doença de Alzheimer pode causar várias alterações ligadas com o sistema neuronal como, atrofia cerebral, emaranhados neurofibrilares e perda de células neurais. Todas essas perdas podem gerar mudanças de comportamento do paciente que apresenta a DA, tais como, perda de memória, confusão mental, desorientação, afetação do julgamento, demência e problemas na expressão.
As pessoas com a doença de Alzheimer apresentam seus cérebros danificados com degeneração dos neurônios colinérgicos, a colina acetiltransferase e a acetilcolinesterase terão sua atividade reduzida no córtex cerebral de pacientes portadores da doença de Alzheimer. [pic 1]
Outro fator que caracteriza a fisiopatologia da DA, é o acúmulo de Proteínas Beta Amilóides (AB) que é um polipeptídeo de 42 a 43 aminoácidos, hidrolisada pela proteína PPA e expressada em todos os neurônios. Mesmo com sua atuação desconhecida, a AB pode servir como um receptor para um ligante não identificado. Quando ocorre a DA, há o aumento dessa AB devido a uma clivagem proteolítica, que diminui sua concentração e consequentemente afeta sua função de hidrolisar a AB fica defasada.
Os entrelaçados neurofibrilares também fazem parte da fisiopatologia da DA. Isso acontece pelos feixes de filamento que estão presentes no citoplasma dos neurônios que envolvem o núcleo. Todos esses filamentos são insolúveis e de difícil proteólise, que os deixam visíveis após a morte cerebral. Esses filamentos estão ligados a outras doenças neurológicas e não apenas a DA.
Tratamento
A Doença de Alzheimer tem um tratamento farmacológico que pode ser dividido em quatro níveis: O primeiro nível é a terapêutica específica, que reverte todos os processos patofisiológicos que levam à demência e à morte neuronal; O segundo é a abordagem profilática, que tem como objetivo atrasar a demência ou prevenir que ocorra agravamento; O terceiro é o tratamento sintomático, que restaura todas as capacidades cognitivas, mesmo que temporariamente, as habilidades funcionais e o comportamento dos portadores de demência; E o ultimo nível é a terapêutica complementar, que busca o tratamento de distúrbios e doenças não cognitivas como depressão, agressividade, psicose e outras. São utilizadas centenas de drogas para a melhora do quadro de DA, contudo, nenhuma apresenta melhora total, apenas o retardo na evolução natural da doença, permitindo uma melhora temporária do estado funcional do paciente.
[pic 2]
REFERÊNCIAS
SERENIKI, Adriana; VITAL, Maria Aparecida Barbato Frazão. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2008. Disponível em:
FORLENZA, Orestes V. Tratamento farmacológico da doença de Alzheimer. Revista Psiquiatria Clínica. São Paulo, 2005 n.3, v.32, p.137-148. Disponível em:
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