A ORIGEM EMBRIONÁRIA: LIVROS>> MASTERY OF SURGERY//EMBRIOLOGIA MOORE
Por: Thales Pereira • 13/5/2020 • Trabalho acadêmico • 802 Palavras (4 Páginas) • 272 Visualizações
ESÔFAGO
1- ORIGEM EMBRIONÁRIA: LIVROS>> MASTERY OF SURGERY//EMBRIOLOGIA MOORE.
MASTERY OF SURGERY
O esôfago vem de duas fontes do intestino primitivo. A porção cranial é derivada do intestino faríngeo ou faringe e a parte caudal do segmento pré-gástrico do intestino anterior. Com o crescimento do embrião, o lúmen do intestino primitivo torna-se quase cheio, mas depois, devido ao processo de vacuolização da camada epitelial, a cavidade se esvazia novamente. Em cerca de 4 semanas de desenvolvimento embrionário, o sulco laringotraqueal aparece, subsequentemente formando o divertículo traqueobronqueal na superfície ventral do intestino anterior, no nível da quarta bolsa faríngea. O divertículo é gradualmente fechado pelas dobras traqueofaríngeas (cristas internas do sulco lateral do esôfago).
A endoderme forma o epitélio mucoso e associado ductos e glândulas. O mesoderma forma a lâmina própria, muscular da mucosa, e a revestimento muscular, os arcos braqueais formam o musculo estriado e o mesoderma visceral esplâncnico o revestimento muscular liso.
O suprimento arterial e venoso do esôfago é segmentar. As artérias craniais são derivadas dos arcos braqueais e caudais de ramos da aorta. Com o desdobramento e alongamento do embrião, o esôfago também alonga. O revestimento celular original do esôfago muda de um epitélio colunar pseudoestratificado de duas a três camadas, por meio de um estágio colunar, para um epitélio escamoso estratificado de 90 a 130 mm de comprimento do embrião.
MOORE
Pregas traqueoesofágicas longitudinais se desenvolvem no divertículo laringotraqueal e, ao se aproximarem e se fusionarem, formam uma divisão — o septo traqueoesofágico (Fig. 10-2 D e E). Este septo divide a porção cranial do intestino anterior em uma parte ventral, tubo laringotraqueal (primórdio da laringe, da traqueia, dos brônquios e dos pulmões), e uma parte dorsal (primórdio da orofaringe e do esôfago) (Fig. 10-2 F). No início da quarta semana, o intestino primitivo está fechado na sua extremidade cranial pela membrana bucofaríngea (Fig. 9-1 E) e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal (Fig. 11-1 B. O intestino primitivo se forma durante a quarta semana, quando as pregas cefálica, caudal e laterais incorporam a porção dorsal do saco vitelino no embrião (Capítulo 5). O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo. O epitélio das extremidades cranial e caudal é derivado do ectoderma do estomodeu e do proctodeu, respectivamente (Fig. 11-1 A e Fig.
11-1 B).
(...)
Fatores de crescimento de fibroblastos (FGFs — fibroblast growth factors) estão envolvidos na padronização inicial do eixo ântero-posterior, e acredita-se que a sinalização do FGF-4 a partir do ectoderma e do mesoderma adjacentes induzem o endoderma. Outros fatores secretados, como as ativinas, membros da superfamília do TGF-β, podem também contribuir para a formação do endoderma. O endoderma especifica informações temporais e posicionais essenciais para o desenvolvimento do intestino. Os tecidos muscular, conjuntivo
e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda o intestino primitivo. Os fatores mesenquimais e as proteínas FoxF controlam a proliferação do epitélio
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