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AS ETAPAS SOBRE BIODISPONIBILIDADE

Por:   •  1/10/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  218 Visualizações

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UNIFACS UNIVERSIDADE DE SALVADOR

ALICE DO AMARAL BARRETO LIMA - 171191210 JEYSA DA SILVA REIS - 171201272

LARA REGINA DE ASSIS MENEZES - 171201217

MARIANA OLIVEIRA COSTA - 171201280 YASMIN ALMEIDA CORREIA SANTA CRUZ - 171201281

ETAPAS SOBRE BIODISPONIBILIDADE

SALVADOR 2021

ALICE DO AMARAL BARRETO LIMA - 171191210 JEYSA DA SILVA REIS - 171201272

LARA REGINA DE ASSIS MENEZES - 171201217 MARIANA OLIVEIRA COSTA - 171201280

YASMIN ALMEIDA CORREIA SANTA CRUZ - 171201281

ETAPAS SOBRE BIODISPONIBILIDADE

Trabalhado direcionado pela Professora   Mônica Abreu, discente da        disciplina        Terapêutica Medicamentosa, para aprendizado dos alunos do 3° semestre.

SALVADOR 2021

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        4
  1. FASES        6
  2. REAÇÕES        7
  3. FATORES INTERNOS E EXTERNOS NA BIOTRANSFORMAÇÃO        9
  1. CONCLUSÃO        10
  2. ANEXOS        11
  3. REFERÊNCIA        12
  1. INTRODUÇÃO

Biodisponibilidade termo que expressa a taxa ou concentração de fármaco que atingea circulação sistêmica a partir do seu sítio de administração

Para muitos fármacos, a biodisponibilidade ocorre em 2 fases:

As reações na fase I englobam a formação de um novo grupo funcional, modificado ou clivagem oxidação, redução, hidrólise, sendo elas reações não sintéticas.

As reações na fase II englobam a conjugação com alguma substância endógena como por ex., ácido glucurônico, sulfato, glicina, que são reações sintéticas.

Os metabólitos formados nas reações sintéticas são mais polares e logo, mais prontamente excretados pelos rins na via de urina e pelo fígado na bile, aqueles formados por reações não sintéticas. Alguns fármacos só são submetidos as reações das fases I ou II, sendo assim, os números de fase refletem a classificação funcional, em vez de sequencial.

O importante sistema enzimático da fase I da biotransformação é o citocromo P-

450 (CYP450), uma superfamília microssômica de isoenzimas que catalisam a oxidação de muitos fármacos. Os elétrons são supridos pela NADPH-CYP450 redutase, uma flavoproteína que transfere elétrons da NADPH (forma reduzida do fosfato de dinucleótido de nicotinamida e adenina) para o citocromo P-450. Com o envelhecimento, a capacidade do fígado para a biotransformação por meio do sistema enzimático do citocromo P-450 reduz-se em menos de 30%, em virtude da redução de volume e fluxo hepático. Dessa maneira, fármacos biotransformados por esse sistema alcançam níveis mais elevados e possuem meias-vidas prolongadas no idoso

A reação mais comum da fase II é a glucuronidação, é a única que ocorre no sistemaenzimático microssômico hepático. Os glucuronídeos são secretados na bile e eliminados na urina. Assim, a conjugação torna a maioria dos fármacos mais solúvel e facilmente excretada pelos rins. A conjugação com aminoácidos, como glutamina ou glicina, produz conjugados que são prontamente excretados na urina, mas não extensivamente secretados na bile.

O envelhecimento não afeta a glucuronidação, mas, em recém-nascidos, a conversão em glucoronídeos é lenta, resultando potencialmente em efeitos graves

(como por ex., o cloranfenicol). A conjugação também pode ocorrer pela acetilação ou sulfoconjugação. Os ésteres de sulfato são polares e prontamente excretados na urina. O envelhecimento não afeta esses processos.

  1. FASES

As reações de biotransformação são categorizadas não somente pela natureza da reação envolvida (oxidação, redução, etc.), mas, também pela sequência normal comque elas ocorrem. Essas reações catalisadas pelas enzimas biotransformadoras de xenobióticos são classificadas em reações de fase I (ou pré-sintéticas) e reações de fase II (sintéticas ou de conjugação).

A fase I compreende um conjunto de reações de oxidação, redução e hidrólise que preparam os toxicantes para as reações da fase II. Essas reações, geralmente, modificam a estrutura química da substância mediante adição de um grupo funcional (-OH, -NH2, -SH, ou -COOH), o que resulta em um pequeno aumento de hidrofilicidade. As enzimas responsáveis pela FASE I estão localizadas no retículo endoplasmático das células do fígado ligados à membrana reticular.

As reações de biotransformação de fase II, também chamadas de reações de conjugação, incluem glicuronidação, sulfonação (mais conhecida como sulfatação), acetilação, metilação, conjugação com glutationa e conjugação com aminoácidos. Os substratos endógenos dessas reações interagem com grupos funcionais presentes na molécula do xenobiótico ou que foram introduzidos ou expostos durante a fase I. Na maioria das reações de conjugação formam-se compostos altamente polarizados e hidrossolúveis que são prontamente excretados pelos rins.

As substâncias que possuem grupos funcionais hidrofílicos sofrem conjugação direta, com formação de produtos facilmente excretáveis. Entretanto, para os compostos lipossolúveis, pouco polares, têm-se sempre as reações pré-sintéticas, como condição para posterior conjugação. Portanto, a velocidade de excreção do agente tóxico está relacionada com sua estrutura química.

Um bom exemplo é o fenol que é excretado após conjugação direta, enquanto a biotransformação do benzeno requer ambas as reações, ou seja, ele é inicialmente biotransformado em fenol pela introdução de um grupo hidroxila (-OH) durante a fase I (oxidação) e, o fenol formado, é então conjugado por uma reação de fase II (sulfatação) em fenil sulfato.

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