As Doenças Cardiovasculares

Pós Graduação em Cardiologia e Hemodinâmica, 14º turma 2020.1

Discente: Joeni Frances dos Santos e Valdenice Sacramento.

Docente: Catia Palmeira

Doenças Cardiovasculares e fatores de risco

Segundo Ribeiro AG et al., as doenças cardiovasculares (DCV) são, atualmente, as causas mais comuns de morbidade e a principal causa de mortalidade em todo mundo.

A promoção da saúde pretende garantir oportunidades igualitárias e ofertar os meios para que indivíduos e comunidades possuam oportunidade de conhecer e controlar os fatores de terminantes da sua saúde. Entre os campos primordiais estão ambientes propícios a escolhas mais saudáveis, acesso à informação e educação em saúde, desenvolvimento de habilidades para uma vida saudável, bem como a reorganização dos serviços de saúde.

    Dislipidemia

A prevenção da dislipidemia reflete diretamente na diminuição dos índices das DCV’s por ser responsável por doença com aterosclerose, AVC, ataques cardíacos, entre outros agravos do sistema vascular. O alto índice de LDL na corrente sanguínea é o gatilho para estratégias de prevenção.

Dentre as intervenções de prevenção, podemos destacar conscientização por meio de palestras em sala de espera da unidade de saúde, abordando hábitos que promovam uma melhor qualidade de vida, como exercícios físicos e alimentação saudável, enfatizando os danos decorrente do fumo, do sedentarismo e de uma má alimentação. Já o controle da dislipidemia pode ser feito através de exames laboratoriais e uso de medicamentos, além dos citados anteriormente.

Tabagismo

O tabagismo é um hábito (vício) e não uma apresentação clinico, hábito encontrado em todas etnias, gêneros e praticamente todas faixa etária. A prática do fumo acarreta donos nos dois principais órgãos responsáveis pela grande e pequena circulação (pulmão e coração). O ato dos tabagistas injeta na corrente sanguínea substancias toxicas que refletirá em danos, esse hábito está intimamente ligado as complicações das DCV’s.

As intervenções tanto de prevenção quanto de controle seriam palestras informativas com uso de imagens e filmes no qual apresente os danos e/ ou consequências do tabagismo, atividade física, alimentação saudável, além de da diminuição ou eliminação do uso, através de medicamentos, acompanhamento com especialistas (grupos em PSF).

Diabetes Mellitus

A DM seja do tipo 1 ou 2 é um relevante fator de risco para DCV’s por apresentar alterações que diminuem ou anulam a metabolização das moléculas de glicemia presente no sangue e a resistência em insulina, consequentemente favorece ao um quadro de inflamação crônica em artérias e vasos. Esse cenário propicia os surgimentos de DCV’s.

Em consulta de enfermagem pode-se salientar a importância em ingerir alimentos mais saudáveis, evitando alimentos refinados, ricos em carboidratos de rápida absorção, diminuição do açúcar e atividade física, orientando sobre os benefícios em fazê-la periodicamente. E para controle da DM, além dos citados acima, podem ser feitas com terapia medicamentosa, exames laboratoriais e controle do HGT para monitoração do índice glicêmico.

Hipertensão Arterial

Uns dos fatores de riscos de maior prevalência, disposta em todas faixas etárias e atualmente crescente em indivíduos mais novos, tal agravo normalmente inicia silenciosamente evoluindo para cronificação, atua diretamente no funcionamento da bomba do sistema cardiovascular (coração); ao apresentar alterações reflete em danos e complicações cardiovasculares. Entre as intervenções de prevenção e controle, estão o diálogo com os cuidados com a alimentação hipossódica, sono, prática de esportes e amparo emocional, que reflete diretamente para o controle e manutenção da pressão arterial desse indivíduo, juntamente com exames, uso de medicação e mensuração periódica da PA para controle.