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Aula de Paulo Fisiologia Cardiovascular

Por:   •  22/2/2019  •  Bibliografia  •  1.678 Palavras (7 Páginas)  •  322 Visualizações

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Aula de Paulo

Fisiologia Cardiovascular

01/12/2018

(QUESTÃO) Durante o exercício físico há um aumento do retorno venoso ao coração, o que pode gerar:

  1. Aumento da pré-carga
  2. Aumento da pós-carga
  3. Menor estiramento da fibra cardíaca
  4. Maior resistência vascular periférica

 Pré-carga:

            É a força ou carga exercida no miocárdio no final da diástole (estiramento das fibras). Pode dizer que se refere a quantidade de volume sanguíneo no ventrículo no final da diástole. 

Pós-carga:

            A pós-carga se refere a resistência, impedância ou pressão que os ventrículos têm que exercer para ejetar seu volume sanguíneo. Ela é determinada por vários fatores:

  • Volume e massa do sangue ejetado.
  • Tamanho e espessura das paredes dos ventrículos.
  • Impedância dos vasos.

A pós carga é determinada pelo vaso.

Resistencia da arvore arterial + Volume sanguíneo que o coração tem dentro dele.

Volume diastólico final:

Quantidade de sangue que o coração tem quando termina a diástole. O que aumenta esse volume? Atividade física. Porque aumenta o retorno venoso.

Doença de Chagas (Cardiomegalia – o coração consegue acumular mais sangue no final da diástole).

Quanto maior, maior minha pré-carga, maior distensão, maior força para colocar o sangue em movimento.

Volume diastólico final:

A quantidade de sangue que o ventrículo (esquerdo ou direito) ejeta a cada contração.

A força com que o ventrículo esquerdo ejeta é muito maior que o direito, mas o volume que ambos ejetam é o mesmo.

O coração geralmente ejeta em torno de 70ml para circulação (homem de 70 kg). Isso é o débito cardíaco.

Volume Sistólico final:

Quando o ventrículo ejeta o sangue dele, ele não ejeta tudo, o volume sistólico final é o que “resta” após a sístole.

Aumentando esse volume, isso indica o que? O coração está trabalhando mal e menos do que podia. Porque ele está acumulando sangue.

Não é fixo. Pode mudar. Pode aumentar em situações de doenças e diminuir na atividade física, por exemplo.

Débito cardíaco:

A quantidade de sangue bombeada no minuto.

Débito Cardíaco: FCxVolume sistólico. Para aumentar, basta aumentar a FC ou o VS.

Um exemplo que aumenta o DC: Atividade física (Aumenta a frequência cardíaca e o volume sistólico), situação de estresse, doença.

Todas as infecções, principalmente as generalizadas, aumentam o débito cardíaco, porque o metabolismo acelera.

A cada minuto, ele bombeia todo seu sangue.

O coração do atleta consegue ter um retorno venoso aumentado.

Fração da ejeção:

Porcentagem de sangue que o coração joga.

O normal é ser maior que 60%.

Um dos grandes definidores de problemas cardíacos.

O atleta consegue manter uma fração de ejeção maior no repouso, por isso que ele consegue manter uma FC menor em repouso.

Na insuficiência cardíaca, tem uma fração de ejeção muito baixa. A insuficiência pode ocorrer por “n” fatores, pode ser Chagas, pode ser Hipertensão mal controlada.

Por que os bloqueadores de canais de cálcio diminuem o débito cardíaco?

        Diminui o volume sistólico, porque o cálcio é extremamente importante para contração cardíaca. Se entra menos cálcio, eu diminuo a contração dele.

        Pacientes hipertensos são indicados ao uso desse tipo de medicamento.

Ciclo cardíaco:

Ciclo que o coração faz de sístole e diástole nos seus átrios e ventrículos.

[pic 1]

Válvula aórtica fechou: Ventrículo relaxa. A pressão cai.

Válvula atrioventricular se abre: Coração começa a se encher.

Exemplo da fibrilação atrial!

Perdi meu nó sinoatrial: Átrio não contrai. Atrioventricular continua se despolarizando. O marca-passo pode “esperar” porque o paciente ainda tem as contrações do ventrículo.

O átrio é responsável por 20% da contração. No repouso, a contração atrial não faz falta. Faz falta no exercício.

[pic 2]

Contração: Valva atrioventricular fecha.

O batimento irregular “rouba” o tempo da diástole, o volume diastólico dele fica menor, se eu tenho menos sangue no fim da diástole, eu jogo menos sangue.

Pressão sistólica arterial: Contração do ventrículo e jogando sangue na artéria. A pressão sobe, porque ela enche.

Quando o ventrículo está na pressão máxima, ela começa a cair, porque ele já jogou o máximo que ele podia jogar.

A pressão da aorta cai menos do que a do ventrículo porque a artéria tem 3 camadas – endotélio, músculo e adventícia. Existem camadas mais elásticas que outras, a cama elástica serve para dilatar a artéria. Quando o sangue segue, a parede da artéria retrai, a pressão dentro da artéria cai, mas cai menos que do que a do ventrículo, porque ela está retraindo para manter o fluxo sanguíneo. Apesar da pressão cair, ela consegue manter uma pressão, porque diferentemente do ventrículo, ela não relaxa totalmente.

Pressão do idoso: Tem uma pressão diastólica mais baixa, e ele tem uma sistólica mais alta. Porque as artérias estão rígidas, menos elásticas.

  • Arteriosclerose
  • Aumenta a pós carga

Pressão diastólica aumentada/ Pressão sistólica aumentada:

  • O que é pior?

(A LONGO PRAZO): O problema é que o ventrículo tem que vencer inicialmente a diastólica, então o ventrículo já tem que começar com a pressão mais alta, nesse caso. Ele não abre a válvula em 80, abre em 100, então ele tem que fazer mais força para poder jogar o sangue. No coração normal, tem-se um tempo para ejetar o sangue, então eu perco um tempo de ejeção. Se eu perco esse tempo, eu preciso “compensar” – vai ter que fazer mais força, joga sangue com mais força na artéria. Ela tem que dilatar mais. Isso, em um curto espaço de tempo não tem problema, mas a longo prazo, há uma diminuição da capacidade elástica da artéria, já que ela vai se adaptar ao excesso de força, e o mecanismo dela é diminuir sua elasticidade.

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