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“Conhecendo a rotina de um banco de sangue “

Por:   •  10/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  1.401 Visualizações

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 “Conhecendo a rotina de um banco de sangue “

No período pré-científico, no século XIX, foi realizada a primeira transfusão entre humanos, braço a braço, com sucesso. Já no século XX o sistema ABO foi descoberto, permitindo testes compatibilidade. Mais para frente o anticoagulante citrato de sódio foi descoberto, permitindo que o sague fosse estocado, surgindo, assim, os bancos de sangue. Em 1940, foi inaugurado o primeiro banco de sangue no Brasil.

Nessa época a doação de sangue era remunerada, impedindo que os candidatos fossem selecionados de acordo com suas condições de saúde, gerando muitos problemas e contaminações em receptores. Em 1964 o presidente Castelo Branco criou uma comissão de hemoterapia com o intuito de instituir a doação voluntária, mas não deu certo. Na década de 1980 houve o surto da AIDS, gerando muitos problemas nas transfusões devido ao fato de existir ainda a doação remunerada. Assim, hemocentros foram criados com o intuito de acabar com a doação remunerada, e foi com a Constituição de 88 que esse tipo de doação foi extinta.

Uma fundação estadual coordena os hemocentros, elas realizam estudos e pesquisas, ações solidárias, regulamentam de acordo com a Anvisa. Os hemocentros, por sua vez, estão acima das agências transfusionais e hemoterápicas, que estão presentes em hospitais municipais e estaduais. As agências transfusionais fornecem o sangue para os hemocentros, esses são responsáveis por cadastrar os candidatos à doação de sangue ou medula e atende pessoas que precisam de transfusão ou sangria, é uma das áreas em que os biomédicos podem atuar. As agências transfusionais recebem o sangue dos hemocentros e realizam os testes pré-transfusionais e a separação dos hemocomponentes.

A coleta de sangue é realizada nos hemocentros e duram até 15 minutos, são coletadas de 400ml a 450ml em uma bolsa. Assim, serão realizados os testes pré-transfusionais nas agências. O sangue coletado é separado em quatro hemocomponentes, o plasma, as hemácias, as plaquetas e o criopreciptado. No plasma há água e proteínas que são os fatores de coagulação, os quais também estão presentes  no criopreciptado, porém de maneira mais concentrada. A partir desses 4 componentes são realizados os testes de tipagem sanguínea, anemia falciforme, fator Rh, PAI (Pesquisa de anticorpos irregulares) que observa se no plasma do doador há anticorpos que reagem com o sangue do receptor, e o teste da prova cruzada, que analisa a reação de compatibilidade entre o plasma do paciente e as hemácias do doador.

Feito esses testes e havendo compatibilidade entre doador e receptor, a transfusão pode ser realizada. Dessa forma, são analisadas a pressão arterial, frequência cardíaca e febre do receptor, a fim de averiguar se o paciente tem condições favoráveis à transfusão. Um enfermeiro ou um biomédico, em algumas instituições, realizam o procedimento de transfusão, onde há necessidade de muita atenção para perceber se o paciente apresenta alguma reação à transfusão, e se isso ocorrer o procedimento deve ser interrompido imediatamente e um médico deve ser contatado. Além disso, são realizados testes pós-transfusionais, para averiguar se o paciente apresenta algum problema.

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