O Artigo Crítico TDAH

A ADHD afeta 5 da população infantil mundial (APA, 2013), e a exploração aponta um desempenho acadêmico  mais fraco em crianças diagnosticadas com a queixa (Wadsworth, DeFrus, Willcutt, Pernnington & Olson, .2015). Essas deficiências ainda tendem a aumentar nos casos de comorbidade com queixas específicas de alfabetização (Faraone et al., 2001; Mayes etal., 2000 apud Dornales et al., 2014).

Aprender é a formação de novas informações (Abreu, Rivero, Coutinho e Bueno, 2014). Segundo Riesgo (2016), quando um indivíduo recebe um novo estímulo ou experiência que altera a estrutura do cérebro, esse processo ocorre na capacidade de adquirir, preservar e resgatar esse conhecimento. Segundo Riesgo (2016), do ponto de vista neurobiológico, o processo de aprendizagem ocorre principalmente no sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Do ponto de vista da neuropsicologia de aprendizagem, a atenção, a memória e as funções executivas desempenham um papel importante na aprendizagem do comportamento. Transtornos de atenção e funções executivas causam danos à percepção, planejamento, organização e inibição comportamental; além disso, distúrbios de memória impedem a retenção de novas informações ou rememoração (Riesgo, 2016).

A ocorrência e consolidação da aprendizagem dependem de fatores funcionais, da função articular e do desenvolvimento normal das diferentes regiões cerebrais, além disso, existe um ambiente favorável, mas isso nem sempre acontece. Rotta (2016) escreveu que, nos primeiros seis anos de escolaridade, a prevalência de dificuldades de aprendizagem em escolares era de 50%. As dificuldades específicas de aprendizagem e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade desempenharam um papel importante no início dessas dificuldades. O transtorno de aprendizagem específico (DA) é definido na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) como um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a capacidade do cérebro e precisa perceber e processar efetivamente informações verbais ou não verbais.

Uma característica básica desse transtorno envolve a dificuldade em adquirir habilidades acadêmicas básicas, o que afeta a leitura, a escrita, a expressão e a matemática (APA, 2013). O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade / impulsividade (TDAH) é descrito pelo DSM-V como: "A desatenção e / ou hiperatividade / impulsividade persistente interfere nos padrões funcionais ou de desenvolvimento" (APA 2013, p. 61). Segundo Buttow e Figueiredo (2019), é caracterizado por um nível insuficiente de atenção relacionado ao desenvolvimento esperado da idade, que pode ou não ser acompanhado de impulsividade e / ou hiperatividade, levando a movimento, percepção, cognição e comportamento e os distúrbios causam dificuldades gerais no desenvolvimento das crianças.

O TDAH afeta 5,29% das crianças no mundo (Polanczyk et al., 2007, Dorneles et al., Citado em 2014). Estudos têm mostrado que o campo acadêmico (escrita, leitura, aritmética, etc.) de crianças com diagnóstico da doença (Wadsworth, DeFrus, Willcutt, Pernnington e Olson, 2015; Gonçalves-Guedim, Capelatto, Salgado-Azon, Ciasca e Crenette, 2017; Oliveira, Muszkat e Olsen, 2017; Oliveira, Muzkat e Fonseca, 2019). No caso de comorbidades com dificuldades de aprendizagem específicas, essas deficiências ainda tendem a aumentar (Faraone et al., 2001; Mayes et al., 2000, Dornales et al., 2014 citado). De acordo com o DSM-V, o AT costuma ser combinado com o TDAH (APA, 2013). Em estudo realizado por Dornales et al. (2014), constatou-se que, em uma amostra de 270 crianças, a prevalência de TA em crianças com TDAH foi de 46,7%, achado comparado com estudo realizado por Riesgo em 2006, que A taxa varia de 15% a 50%. Portanto, é sabido que o TDAH e o DA tendem a aumentar as perdas no processo de aquisição de novos aprendizados e habilidades acadêmicas, além de aumentar a complexidade da avaliação e do diagnóstico, principalmente pela semelhança de sintomas entre as duas doenças (Willcutt et al., 2005 citado por Prando, Jacobsen, Moraes, Gonçalves & Fonseca, 2013). Por ser um transtorno multifatorial, o diagnóstico de TDAH requer a participação de uma equipe multidisciplinar na maioria dos casos, e a composição é composta principalmente de neuropatia Oferecido por especialistas, fonoaudiólogos e neuropsicólogos, sempre seguindo as normas do DSM-V.