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O que define o AVE?

Por:   •  5/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  214 Visualizações

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AULA AVE resumo

 O que define o AVE?

 Acidente vascular encefálico define-se como: “Sinais e sintomas de perda de função cerebral focal e, por vezes, global, instalando-se rapidamente, com duração superior a 24 horas ou levando à morte, e sem outra causa aparente que a de origem vascular.”

Se for menor que 24 horas chama-se AIT, mas no momento da duração deve-se considerar um AVC.

 Dependência½ dos sobreviventes evoluirão com dependência permanente;

10 a 20% dos doentes com AIT vão ter um AVC incapacitante nos 90 dias subsequentes

QUAIS OS FATORES DE RISCO?

Os fatores de risco estão relacionados diretamente com síndromes plurimetabólicas, então já é claro para vocês que o paciente diabético, hipertenso, obeso, que tem dislipidemia, tem um risco maior de ter AVC, do que um paciente que não apresenta esses fatores. Fora isso, pacientes que faz uso de drogas, que tem doença cardíaca, que é tabagista, que possui alguma doença da coagulação, possuem maior risco de ter AVC.

QUADRO CLÍNICO?

Tem variação conforme o local do AVC, mas de forma geral é um quadro a instalação súbita, ou seja, o paciente evolui de forma aguda com déficit neurológico focal.

- Cefaleias, vômitos, alteração do estado de consciência – em casos de o paciente tiver um AVC muito extenso; são muito característicos de hipertensão intra craniana. Mas em geral, se o AVC é pequeno, ele não apresentará essa sintomatologia, e sim apenas um déficit neurológico focal. fraqueza, alteração de sensibilidade.

COMO É A CLASSIFICAÇÃO DO AVC? E SUAS CARACTERISTICAS?

O AVC é classificado em arterial e venoso.

Arterial:

O acidente vascular cerebral pode ser isquêmico ou hemorrágico.

Isquêmico é quando há uma obstrução do vaso; o AVC isquêmico é bem mais comum (75% dos casos) que o hemorrágico (25%).

Acidente vascular cerebral isquêmico (AVC I)

Acidente isquêmico transitório (AIT)

Hemorrágico - quando há um extravasamento do sangue pra o espaço extra vascular. Pode ser dividido em:

Hemorragia intraparenquimatosa 20% - quando o sangramento é dentro do parênquima cerebral.

Hemorragia subaracnoideia (HSA) 5% - quando o sangramento é para dentro do espaço subaracnóideo.

Venoso: também chamado de Trombose venosa cerebral (TVC) - É uma obstrução das veias cerebrais, geralmente dos seios venosos, mas o foco da aula será direcionado ao AVC arterial.

PROFESSOR: Então, no AVC isquêmico há uma obstrução (imagem I), um bloqueio do fluxo sanguíneo. No AVC hemorrágico há a ruptura do vaso sanguíneo levando a uma hemorragia intracraniana.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE AVC E AIT?

quando esse déficit dura menos de 24 horas é classificado como AIT. No avc tem-se AVC isquêmico: Déficit neurológico persistente (duração dos sintomas > 24 horas ou provocando a morte). Evidencia de enfarte agudo isquêmico.

QUAL O DIAGNOSTICO DE AVCI?

Todo caso de déficit neurológico focal > 15 minutos: estabiliza e pede TC (excluir hemograma).

Tomografia normal + clínica compatível = AVC; que deve ser tratado com AVC isquêmico.

O diagnóstico é principalmente clínico. Em casos em que o paciente tenha um déficit neurológico focal, após a estabilização do paciente é solicitado a tomografia.

O objetivo da tomografia inicial é descartar o AVC hemorrágico, pois no início do quadro de AVC a tomografia dificilmente mostra alguma alteração, geralmente as

alterações na imagem quando o paciente tem um AVC isquêmico, elas só aparecem de 24 a 48 horas depois.

OBS: NO TC Lembrando que a isquemia aparece como uma hipodensidade e a hemorragia como uma hiperdensidade.

QUAL O TRATAMENTO DE UM AVC?

Na fase aguda - até 4 horas e meia - pode ser feito tromboembolítico venoso ou altepase, o mesmo esquema que é feito no enfarto; a ideia é o tromboembolítico venoso dissipar o êmbolo e paciente reverter os sintomas; isso não garante uma cura de 100%, mas em alguns casos pode melhorar muito os sintomas neurológicos do paciente.

Quanto o paciente tem uma obstrução de uma artéria de grande calibre - como a artéria carótida e a artéria vertebral, pode ser realizado a trombectomia mecânica.

APÓS 4 HORAS E MEIA profilaxia secundária, que compõe AAS, heparina e controle de fatores de risco, mas se já fez a primeira n se usa AAS OU HEPARINA AS PROXIMAS 24 HORAS.

Nutrição precoce e hidratação adequada;

Profilaxia de complicação neurológica, como infecções, trombose venosa periferia (TEP) e TVP.

FALE SOBRE O AVCH.

Pode ser classificado em difuso – intraventricular e subaracnóidea; Geralmente em uma área subaracnóidea.

AVCH Intraparenquimatoso

Mecanismos:

Hipertensão (50%) – é principal mecanismo relacionado com o AVCH intraparenquimatoso; é o principal fator de risco.

Seguido pela angiopatia cerebral amiloide – nos vasos dos pacientes idosos, tem-se um depósito de proteína b amiloide e essa proteína favorece o enfraquecimento do vaso,

Os principais fatores de risco: HAS, idade, raça negra, angiopatia amiloide, alcoolismo, hipocolesterolemia, anticoagulantes, cocaína, tumores.

O principal local é na região chamada de lenticulo capsular, ou seja, na região dos núcleos da base. Essa é a principal área de AVC hemorrágico hipertensivo.

Hemorragia subaracnóidea

Também tende a ter instalação súbita.

Anamnese: cefaleias explosivas ou em trovoadas.

Algo marcante nesse tipo de AVC é que geralmente acomete pacientes mais jovens (30 a 50 anos); é o paciente que tem um aneurisma cerebral.

No exame objetivo é possível encontrar sinais de irritação meníngea e pode ter ou não sinais neurológicos focais.

A hemorragia subaracnóidea por ser por:

 Ruptura de aneurismas saculares intracranianos (>35 anos);

 Ruptura causada por uma malformação vascular arteriovenosa

Como se da o diagnostico de AVCH diagnóstico?

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