REVISÃO E ATUALIZAÇÃO EM TRATAMENTO DE GLIOMAS DE BAIXO GRAU EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Por: GustavoRohr • 20/3/2021 • Abstract • 400 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO EM TRATAMENTO DE GLIOMAS DE BAIXO GRAU EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Introdução: Gliomas de baixo grau de malignidade são lesões intracerebrais relativamente frequentes na população pediátrica menor de 18 anos de idade. Eles frequentemente são indolentes em seu comportamento. Este trabalho interage com os principais e mais atuais levantamentos bibliográficos à respeito da abordagem neurooncológica de GBG em pacientes jovens e discute seus desafios, evidências e controvérsias mais relevantes. Discussão: Pacientes com GBG, que são os tumores cerebrais mais comuns da infância, têm excelente sobrevida a longo prazo. A metástase de GBG é rara. Infelizmente não existem dados robustos sobre a incidência, apresentação, os padrões de disseminação, comportamento da doença, resultados e gestão terapeutica. Diferentes fatores têm contribuído para as taxas de sobrevivência mais elevadas entre os pacientes com GBG. Localização anatômica do tumor, taxa de crescimento e capacidade de invasão, juntamente com diagnóstico histológico mais precisos, tem peso importante nas decisões terapeuticas de oncologistas e neurocirurgiões em cada caso. Pesquisas revelam uma superioridade da taxa de sobrevida nas ressecções completas do tumor, independete de sua localização anatômica, especialmente em tumores não invasivos. Apesar dos gliomas de baixo grau terem uma boa resposta à quimioterapia, na maioria dos casos, a bibliografia é incompleta e controversa quanto ao uso de radioterapia aassociada, tanto precoce, quanto no pós operatório imediato. Nos casos de GBG residual há três continuações possíveis: A lesão pode permanecer inalterada, pode evoluir para um tumor de alto grau ou, mais raramente, pode disseminar para todo o sistema nervoso central. Embora estes gliomas pareçam tumores indolentes, eles não são benignos e podem, ocasionalmente, tornarem-se fatais. Além de infiltrar estruturas adjacentes, as células podem adquirir mutações genéticas que induzem a sua progressão anaplásica para astrocitomas de grau elevado. Atualmente há a novidade da administração intranasal do monoterpeno álcool perílico em pacientes com glioma recidivante como uma alternativa para alguns casos.
Conclusão: Com o conjunto destas informações podemos entender de forma mais completa o panorama terapêutico, comportamento geral e controvérsias do tratamento dos gliomas de baixo. Estas revisão de terapêuticas mais atuais e equiparadas nos ajudam à ter uma melhor visão do tratamento para as várias situações clínicas que o GBG pode apresentar. Ainda foi possível observar a falta de estudos grandes e substanciais nessa área que possam trazer dados confiáveis e precisos nas novas terapêuticas oncológicas dos gliomas em suas diversas particularidades.
Palavras-chave: neurocirurgia, oncologia, glioma/terapia, pediatria, medicina do adolescente.
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