Trabalho de Cálculo Renal
Por: gutomm • 11/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 699 Visualizações
1° passo: Abdome (quadrantes e regiões voltado para a patologia, no caso os rins);
2° passo: Patologia – Cálculo renal (definição, causas, sintomas, tratamento e prevenção);
3° passo: Metodo de imagem (Radiografia - Abdome em AP e Tomografia Computadorizada)
1° passo: Abdome (quadrantes e regiões voltado para a patologia, no caso os rins).
Como sabemos, dividimos o abdome em quatro quadrantes e nove regioes para ajudar na localização dos diversos orgãos ou outras estruturas dentro da cavidade abdominopélvica. Como os quatros quadrantes, são os mais frequentemente usados na descrição e localização de orgãos ou dor abdominal e outros sintomas, vamos nos focar a ele.
São dois planos perpendiculares imaginarios passados do abdome no umbigo, dividindo o abdome em quatro quadrantes. Um plano transverso no nível do umbigo ( aproximadamente no nível das cristas iliacas ou ao nível do disco intervertebral entre L4 e L5) e um plano vertical (plano sagital mediano), passando atraves do umbigo e da sínfise pubiana. Formam-se assim os quadrante superior direito e esquerdo e inferior direito e esquerdo.
Como a nossa patologia esta relacionada aos rins, o orgãos em destaque (rins) estão no QSD e no QSE. Situados posteriormente em ambos os lados da coluna vertebral na parte posterior do abdome. A direita na porção inferior do figado e a esquerda na porção inferior do baço. O rim direito esta localizado um pouco mais abaixo do que o esquerdo, devido a presença do fígado.
2° passo: Patologia – Cálculo renal (definição, causas, sintomas, tratamento e prevenção).
Definição e Causa: Os cálculos renais, popularmente chamados de pedra no rim, são formações sólidas de sais minerais e uma série de outras substâncias, como oxalato de cálcio e ácido úrico. Essas cristalizações podem migrar pelas vias urinárias causando muita dor e complicações. Os cálculos podem atingir os mais variados tamanhos, variando de pequeninos grãos, até o tamanho do próprio rim. Eles se formam tanto nos rins quanto na bexiga. O cálculo renal é também chamado de litíase urinária ou urolitíase. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo.
Obs.: é uma doença muito comum, acometendo 12% da população mundial, com maior freqüência no sexo masculino entre os 20 e 40 anos de idade.
Sinais e Sintomas: O sintoma mais comum é a cólica renal (as pedras obstruem as vias urinárias, ficando o rim assim dilatado e provocando a dor). Muitas das vezes, a pessoa não percebe que tem cálculo renal porque a pedra é tão pequena que é expelida naturalmente junto à urina. Em casos de formações maiores, no entanto, em que o cálculo fica preso nas vias urinárias, as dores relatadas são bastante fortes. A pessoa deve desconfiar quando, de uma hora para outra, sentir uma forte dor na região próxima aos rins, que pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, ardência ao urinar (disúria) e sangue na urina (hematúria). Deve observar também se a cor da urina está alterada e se há muita vontade e desconforto ao urinar. Muitas vezes, os sintomas são acompanhados de febre.
Tratamento e Prevenção: O tratamento convencional do cálculo renal consiste na ingestão de analgésicos e muito líquido. Também podem ser receitados remédios que ajudam na dissolução de certas substâncias da urina, como o cálcio. Em muitos casos, ainda se utiliza cirurgia (laparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia). Hoje em dia, são utilizadas algumas alternativas ao bisturi, como a litotripsia extracorpórea, que consiste em submeter o paciente a ondas de choque que quebram os cálculos dentro do rim, facilitando a sua eliminação pela urina. Apesar de muito popular e muito utilizado no Brasil, este método conhecido por Litotripsia (fragmentação por ondas de choque externa), vem tendo seu uso descontinuado desde 2007 em países da América do Norte e da Europa, devido a riscos do desenvolvimento de diabets mellitus (16.8%) e hipertensão arterial (36.4%), o que se deve ao efeito mecânico direto da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas. Há ainda instrumentos que são introduzidos pela vias urinárias e que são capazes de eliminar ou retirar as pedras, este procedimento é conhecido como Endoscopia Flexível com Holmium Laser.
OBS.: A maior parte dos cálculos menores que 5mm são eliminados espontaneamente, sem a necessidade de intervenções para sua retirada. Os cálculos maiores de 7mm necessitam, via de regra, de algum tipo de intervenção.
3° passo: Metodo de imagem (Radiografia - Abdome em AP e Tomografia Computadorizada).
Os cálculos renais são encontrados em radiografia (Raios-X simples de Abdome) ou Tomografia Computadorizada Helicoidal sem contraste para o diagnóstico dos cálculos ureterais que são, pelos outros métodos de difícil visualização, principalmente se forem cálculos que não aparecem no RX. Esses métodos diagnósticos oferecem informações importantes sobre o tamanho e localização das pedras.
OBS.: Os aparelhos helicoidais de TC são capazes de examinar todo o sistema urinário rápida e eficientemente, fornecendo uma avaliação segura dos cálculos sem a utilização de meio de contraste iodado. Esta substituindo em alguns departamentos o estudo por UIV (Urografia Excretora ou Intravenosa), pois o paciente não necessita de um preparo intestinal extenso, e a localização do cálcio pode ser apontado com exatidão.
Imagens:
Abdome normal
Cálculo coraliforme bilateral nos rins - estão geralmente associados à infecção urinária por uma bactéria chamada Proteus.
Cálculo renal com 1 cm de diâmetro
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