Divisão de Assuntos Pedagógicos – DAP
Por: daniipaula • 15/3/2017 • Exam • 2.610 Palavras (11 Páginas) • 335 Visualizações
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ[pic 1][pic 2]
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Vice-Reitoria de Ensino de Graduação - VREGRAD
- Divisão de Assuntos Pedagógicos – DAP
Curso/ Módulo: Nutrição/ Nutrição da concepção ao 2 ano de vida
Professoras: Eliane Mara / Soraia Pinto
Dieta para Lactente: ____________ Kcal
Aluno: Vivian Ferreira
Yasmin Pereira
Critérios | Nota |
Introdução (revisão de literatura) (0-1,0) | |
Avaliação Nutricional (0-2,0) | |
Determinação das necessidades (Calculo do GET) (0-1) | |
Analise do recordatório (0-0,5) | |
Cardápio (0-3,0) | |
Medidas caseiras e substitutos equivalentes (0 – 0,5) | |
Recomendações e orientações nutricionais (0 -1) | |
Referências Bibliográficas (0 – 0,5) | |
Organização (0 – 0,5) | |
TOTAL |
CÁLCULOS E PLANEJAMENTO DO PLANO ALIMENTAR PARA ___________
1. INTRODUÇÃO
O aleitamento materno, em especial, o leite humano é importante para a saúde, desenvolvimento da criança. Sabemos que é um alimento que não deve ser substituído por outros, pois outros alimentos, ou também outros leites, não apresentam os mesmos benefícios do leite humano e por isso pode aumentar o risco de agravo à saúde das crianças (ELSA GIUGLIANI et al,2004).
A partir dos 6 meses, recomenda-se que a criança comece a receber outros alimentos, mas que mantenha a amamentação por 2 anos ou mais. Juntos, o leite e os alimentos complementares são fundamentais para o desenvolvimento da criança (JOEL LAMOUNIER et al,2004).
A superioridade e qualidade do leite materno, sobre outros leites, está em evitar mortes infantis, infecção respiratória, diminui o risco de alergias, diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, reduz a chance de obesidade, melhor nutrição, efeito positivo na inteligência, melhor desenvolvimento da cavidade bucal, proteção contra câncer de mama, evita nova gravidez, menores custos financeiros, promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho, melhor qualidade de vida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010)
A introdução de alimentos na dieta da criança após os seis meses de idade deve complementar as numerosas qualidades e funções do leite materno, que deve ser mantido preferencialmente até os dois anos de vida ou mais. Além de suprir as necessidades nutricionais, a partir dos seis meses a introdução de alimentação complementar aproxima a criança aos hábitos alimentares de quem cuida dela, sendo assim será exigido com muito cuidado, uma adaptação e aceitação para a inclusão de novos alimentos, sabores, cores, aromas, texturas e saberes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).
Para essa nova inclusão de sabores, a mãe pode sim contar com a ajuda de uma profissional, onde o mesmo conduzirá a mãe a formas adequadas e na alimentação do filho, pois poderá dificuldades durante o trabalho desses novos hábitos e adequação de novos alimentos. A partir do sexto mês a criança desenvolve mais o paladar, e preferências alimentares (OMS,2012).
O sucesso da alimentação dependerá muito da atenção, cuidado e afeição por parte de quem cuida. Durante esse período, toda a família pode contribuir com esse cuidado. Também o profissional poderá orientar melhor, os cuidadores da criança, para a mesma tenha maior interação e segurança quanto a essa nova realidade, a respeito da aquisição de hábitos alimentares (LUANA COSTA et al,2013).
Essa nova aquisição de alimentos deve suprir todas as quantidades recomendadas de água, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, energia, através de alimentos naturais em adição de conservantes, corantes, e sem processamento ou industrializados, mas sejam seguros, de fácil acesso à criança, a quem cuida dela, e de fácil agrado à mesma. (LORENA QUEIROZ et al,2013)
O profissional da saúde, mais especificamente, o nutricionista, deverá ser o promotor da alimentação saudável, com conceitos, orientações, conhecimentos que auxiliem durante esse processo, a forma de preparo, os alimentos adequados, e variabilidades. (KARINA DE CASTRO, 2013)
As práticas alimentares nos primeiros anos de vida, são importantes na formação dos hábitos alimentares da criança. Nos primeiros meses, a criança será normalmente amamentada, sem a necessidade incluir alimentos, já a partir dos sexto mês de vida, a criança deverá ser amamentada, mas com a possibilidade também de inclusão de novos alimentos. Assim as mães deverão receber apoio, atenção e orientação quanto a alimentação da criança por parte do profissional de saúde (KARINA DE CASTRO,2013).
A artrogripose múltipla congênita é uma má formação ao nascer, de múltiplas contraturas articulares (problemas nos joelhos). Os movimentos intrauterinos colaboram para a formação adequada das articulações fetais, que aparecem por volta do terceiro mês gestacional. Essa anomalia é caracterizada pela dificuldade de movimentos do bebê, que com o passar do tempo apresenta inúmeras contratura nas articulações com atrofia da massa muscular, com extensa substituição por tecido conjuntivo (JÚNIOR at al, 1998).
2. DADOS DO PACIENTE
Nome: Maria Clara Araújo Rodrigues da Silva Data de nascimento: 16/05/2016
Idade em meses: 6 meses Sexo: Feminino
História Clinica: Apresenta problema físico no joelho (artrogripose congênita).
História Fisiológica: Paciente nasceu com parto cesária, devido a mãe ter apresentado infecção urinária no final da gestação. Não anda e nem fala (RN).
História Psicossocial: Paciente mora com a mãe. /Complemento: casa, com acesso a água potável e saneamento.
Avaliação Nutricional:
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