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Menina de Oito Anos com Anorexia

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  529 Visualizações

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Nas ultimas décadas a sociedade e a mídia valoriza e impõe que a magreza extrema é o modelo de corpo em que as pessoas devem ter, alem disso fazem com que as pessoas têm um olhar sobre a obesidade como uma condição menosprezada, fazendo com que boa parte da população comece uma procura perturbadora pelo corpo ideal. (Stella Ricci-2008)

No caso do documentário (Anorexia Infantil niña de 8 años con anorexia-2013) Nina, uma garotinha de 8 anos com anorexia aguda internada em uma casa de tratamentos para pessoas com transtornos alimentares, não se recorda o que a fez desenvolver a doença, mas deixa claro que tinha medo de ser gorda, relata para a doutora da clinica que se sentia gorda por todos os lados, no entanto a mãe de Nina lembra que o problema de sua filha iniciou-se quando ela começou ver um programa de TV onde se passava pessoas perdedores de peso, neste documentário a fundadora da clinica que funciona há 20 anos relata que recentemente houve uma mudança em pessoas com transtornos alimentares sendo que ultimamente chegam meninas cada vez mais novas para serem internadas para a reabilitação.

A pessoa com anorexia cria uma auto-imagem totalmente diferente da realidade fazendo com que o irreal pareça mais lúcido do que com o que realmente é, Nina, por exemplo, se via gorada.

A anorexia quando acomete crianças a preocupação é maior pois interfere na sua curva de crescimento, ou seja provocando baixa estatura uma conseqüência irreversível, nos casos mais graves as crianças que sofrem de anorexia podem vir a falecer por decorrência das complicações da doença como por exemplo falha em alguns órgãos devido a grau de desnutrição decorrente da anorexia.(Fleitlich BW et alii-2000)

Segundo a doutora do documentário (Anorexia Infantil niña) normalmente a anorexia nervosa em adolescentes não começa com desejos de não ser gorda mas sim com problemas que estas garotas enfrentam em suas vida então parar de comer é a forma com quem encontram de ter um auto controle de suas vidas.  

Acredita-se que fatores biológicos, socioculturais, familiares têm uma ligação direta com o desenvolvimento de anorexia e ou quaisquer outros transtornos alimentares. Dentre as características biológicas tem a os fatores genéticos e em relação a socioculturais se destaca a influencia da mídia na vida de pessoas frustradas (Fleitlich BW et alii-2000)

A anorexia em criança assusta tanto, pois é uma fase da vida onde necessitam de muitos nutrientes porque estão em constante crescimento e desenvolvimento cada refeição conta para que a criança se desenvolva perfeitamente, alem do mais é a fase da vida em que a criança tem que apenas se preocupar com suas brincadeiras, diversão, etc., a criança não tem que se acometer em problemas de adultos.

Nina passou 12 semanas onde recebeu todo acompanhamento multidisciplinar, adequando seu peso descobrindo como desenvolveu anorexia e aprendeu o quão importante é comer parte do seu tratamento foi ganhar o peso que tinha perdido por conta de sua doença, então Dona de 175 calorias passou a comer 2400 calorias. Ao completar os dias na Clinica Nina ficará sob vigia de sua mãe onde tudo que ela comer será calculado para averiguar se está comendo a quantidade de calorias certas e sem negociação do que não que comer, Nina terá que comer tudo, por fi como Nina conseguiu atingir seu peso ideal seu tratamento então está encerrado. (Anorexia Infantil niña)

Minha critica a tratamento dado pela clinica é que pelos métodos utilizados, pois, as meninas se sentem com medo de não comer e ter que retornar a clinica, ou seja, não houve a recuperação propriamente dita em um trecho onde a doutora pergunta a Nina se ela não achava que estava fazendo exercícios de mais a menina não responde apenas diz que não irá fazer tantos exercícios, pois não quer mais voltar lá, em outra passagem o fim do documentário Nina já em casa afirma a mãe que chocolate é horrível mais um indicativo que ela não se reabilitou e que provavelmente terá outros episódios de anorexia nervosa.

Referências:

FLEITLICH, B. W. et al. Anorexia nervosa na adolescência. Jornal de Pediatria, São Paulo – SP, v. 76, jan./fev. 2000. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2016.

VITALLE, Stella Ricci Ferreira Jorge E Maria Sylvia De Souza. Entendendo a anorexia nervosa: foco no cuidado à saúde do adolescente. Arq Sanny Pesq Saúde, São Paulo – SP, v. 1, n. 1, p. 57-71, jan. 2008. Disponível em: . Acesso em: 21 mai. 2016.

YOU TUBE. Documental anorexia infantil (niña de 8 años con anorexia). Disponível em: . Acesso em: 21 mai. 2016.

        

 

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