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Avaliação do Estado de Saúde Pré-operatório

Por:   •  5/11/2022  •  Resenha  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  115 Visualizações

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Resenha

Capítulo 1: Avaliação do Estado de Saúde Pré-operatório

O autor inicia falando sobre a importância da anamnese para realizar o planejamento cirúrgico e como ele pode contribuir para o cirurgião se preparar para as possíveis intercorrências trans e pós-operatórias. Por exemplo, ter conhecimento sobre problemas de saúde sistêmicos que podem afetar a cicatrização e coagulação, ou até mesmo a necessidade de uma terapia antibiótico profilática. Além disso, a biografia do paciente vai informar as condições sociais e profissionais que ele se encontra trazendo informações relevantes possibilitando entender a situação clínica atual e se ela pode afetar a recuperação. Durante esses questionamentos poderemos entender o que levou o paciente a buscar atendimento e questionar os detalhes da sua queija para conhecer a causa e o desenvolvimento do problema.

Um fator importante citado pelo autor no capítulo é a necessidade de fazer uma revisão dos sistemas para conhecer fatores que possam influenciar na cirurgia e ainda identificar algum problema sistêmico que não foi diagnosticado. Os dois sistemas citados com maior importância em relação a necessidade de revisão prévia a uma cirurgia oral são o cardiovascular e o respiratório, o autor, aponta ainda, algumas questões que são importantes para serem feitas quando existe problema nesses sistemas.

No exame físico, que é dividido em percussão, palpação, auscultação e inspeção é apontado a importância do foco na região de atuação e a necessidade de descrever de forma fiel a alteração encontrada e não apenas a hipótese de diagnóstico. O passo inicial deve sempre ser a aferição da pressão sanguínea e pulso, a fim de identificar problemas clínicos não suspeitados e esse procedimento precisa se tornar um padrão.

O autor trabalha as orientações para doenças sistêmicas que afetam a condição do paciente que necessite de uma cirurgia. O paciente deve ser questionado em relação aos eventos que provocam angina e como o seu organismo responde e o médico dele deve ser consultado para informar sobre o estado cardíaco do paciente. Se a angina surgir somente em casos de exercícios intensos e reagir facilmente a nitroglicerina o atendimento deve prosseguir, mas caso a angina ocorra com exercícios mínimos e demorar para reagir a nitroglicerina o atendimento deve ser repensado. Para evitar o aumento da demanda de oxigênio do miocárdio a ansiedade do paciente deve ser controlada. Para tanto, algumas medidas podem ser tomadas como manter o paciente confiante em relação ao sucesso do procedimento, conversas para relaxar, evitar surpresas no atendimento sempre comunicando com antecedência qualquer atitude, música ambiente e evitar instrumentais a vista do paciente. Além disso, o paciente pode ser pré medicado com nitroglicerina se ele for muito propenso a angina. Uma anestesia local profunda é mais indicada para evitar a ansiedade do paciente. Alguns dentistas consideram adequada a ministração de até 4 ml de solução anestésica local com epinefrina 1:100.000 em uma dose total de 0,04 mg em um adulto, por um período de 30 minutos.

Pacientes que sofreram de infarto do miocárdio, angina, Avc, hipertensão devem ter protocolos específicos que favoreçam a sua condição sistêmica. Deve ser observado se o paciente faz uso de algum medicamento que interferia na coagulação e o médico dele deve ser consultado para o dentista reconhecer melhor a situação para intervir da melhor forma, como monitorar os sinais vitais durante a cirurgia. Pacientes com problemas respiratórios devem ter uma anamnese bem detalhada porque esses pacientes podem fazer uso de anticoagulantes e tem alta frequência de alergias a anti-inflamatório não esteroidais e outros medicamentos que podem interferir no tratamento. Cirurgia oral eletiva deve ser adiada em caso de infecções no trato respiratório. Esses pacientes costumam fazer uso de corticosteroides e uma suplementação em cirurgia oral maior é necessária. Além disso, terapia que deprimem a respiração devem ser evitados.

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