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OS TRANSPLANTES DENTÁRIOS

Por:   •  8/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  321 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………04

2 TRANSPLANTE DENTAL………………………………………………………………05

2.1 Transplante Homogênico……………………………………………………………05

2.2 Transplante Autogênico……………………………………………………………..05

2.3 Rizogênese Incompleta…………………………….………………………………..05

2.4 Rizogênese Completa………………………………………………………………..05

2.5 Indicações……………………………………………………………………..………06

2.6 Contraindicações……………………………………………………………….…….07

2.7 Vantagens………………………………………………………………………….…..07

3 CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA O TRANSPLANTE……………….………….08

3.1 Exame Clínico…………………………………………………………………………08

3.2 Técnica Cirúrgica…………………………………………………………………….09

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………….10

5 CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….11

REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..12

1 INTRODUÇÃO

Quando se trata de elementos dentários perdidos, temos atualmente alternativas para sua substituição, podendo ser implante, reimplante e transplante dental, além de outras maneiras, como próteses fixas e removíveis.

O transplante dental é um ato operatório que consiste na avulsão de um elemento dentário do seu alvéolo original e implantação em outro alvéolo natural ou cirurgicamente preparado, com finalidade de substituir um elemento perdido, recuperando sua função e devolvendo estética ao paciente.

Um dos principais benefícios do transplante é a manutenção do periodonto de sustentação, favorecendo o desenvolvimento do osso alveolar (GIL & PEREIRA, 1997). Existem outras vantagens como: evitar o comprometimento do desenvolvimento da mandíbula e maxila, devolver função mastigatória e estética ao paciente, técnica que não oferece grandes complicações na realização, custo baixo, tratamento sem grandes agressões. Para que os transplantes possam ser realizados alguns fatores devem ser levados em considerações, como a idade do paciente, o seu grau de motivação em retornar para controles periódicos, a presença, localização e o estágio de formação radicular do dente a ser transplantado (MACCEDO et al., 2003).

O dente que será transplantado pode ser autógeno, que pertence ao próprio paciente, heterógeno, de outra espécie não humana e homogênico que pertence a indivíduos diferentes, porém da mesma espécie.

A primeira referência sobre transplante dental ocorreu em 1954 no trabalho de Pare, em que relatou a um amigo ter feito uma substituição de um dente de uma dama da nobreza por uma de sua camareira, obtendo depois de algum tempo, uma mastigação perfeita (MARZOLA et al., 1996). HUNTER apud ANDREASEN (1994) foi o pioneiro em transplantes dentais com embasamento em princípios biológicos, descrevendo naquela época a ocorrência de reabsorção radicular após o transplante. Os transplantes tem obtido resultados de sucesso consideráveis, principalmente quando aplicados nos casos em que os terceiros molares inferiores são transplantados para a posição dos primeiros molares comprometidos.

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2 TRANSPLANTE DENTAL

É o ato operatório que consiste na transferência de um dente de um local para outro, no tecido ósseo do rebordo alveolar do maxilar ou da mandíbula (GREGORI,1996).

2.1 Transplante Homogênico

O homogênico pode ser indicado quando não há possibilidade de realização do autogênico. Normalmente, os pacientes doadores são crianças e adultos jovens, saudáveis com indicação de extração. Qualquer histórico de doenças infectocontagiosas, como por exemplo, HIV e hepatites, não é indicado a doação. Portanto o paciente em questão é submetido a coleta de sangue três meses após a extração do dente, assegurando a doação (SCHWORTZ, 1992).

A cicatrização nesse tipo de transplante, em geral, é na forma de anquilose e consequentemente ocorre a reabsorção radicular. A sobrevida em média é de 6 a 8 anos com máximo de 28 relatado (SCHWORTZ, 1992).

2.2 Transplante Autogênico

A primeira opção para transplantes é o autogênico, pois é tirado do próprio individuo, evitando assim doenças infectocontagiosas e tendo melhores resultados.

2.3 Rizogênese Incompleta

O ideal é que o folículo tenha entre 2/3 a 3/4 da raiz formada, é o procedimento que apresenta o melhor resultado, pois geralmente a formação radicular após o transplante progride em média 2 mm. Normalmente não necessita tratamento endodôntico, uma vez que a chance de revascularização pulpar é muito.

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grande. No entanto, possui um grau de dificuldade maior, principalmente no que diz respeito a remoção intacta do folículo dental;

2.4 Rizogênese Completa

É um procedimento mais fácil, pois muitas vezes o dente a ser transplantado ja esta erupcionado, não necessitando a remoção de tecido ósseo. Nesses casos o índice de ocorrência de necrose pulpar é muito alto e o tratamento endodôntico se torna necessário.

2.5 Indicações

O transplante dental é somente indicado quando não existir outra

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