A Oftalmologia
Por: Giselle Horst • 7/8/2018 • Trabalho acadêmico • 1.728 Palavras (7 Páginas) • 349 Visualizações
CERATITE PIGMENTAR
Pigmento com melanina entre as camadas superficiais da córnea. Crônica e pode levar a cegueira. Predisposição racial: Braquicéfalos. Disquitíase, cílios ectrópico e CCS.
Diagnóstico e tratamento: clínico com tratamento da causa primária
Cliclosporina (0,2%) – Tracolimus (0,03%) BID
AIE x AINE tópico, Ceratectomia lamelar superficial
CERATITE ULCERATIVA
Edema, vascularização, fibrose, pigmentação. Dentre as manifestações clinicas estão pruridos, dor, blaferospasmo, fotofobia, lacrimejamento. Em cães, a maioria das úlceras são causadas por trauma: arranhões de unhas, objetos estranhos no olho ou químicos. Assim, partículas, areias, galhos ou arranhões acidentais podem originar úlceras oculares caninas. Outras patologias podem envolver o olho, infecções, e doenças endócrinas como diabetes ou problemas de tiroide.
Classificação:
- Superficial
- Estromal
- Descemetocele
- Melting
Tratamento: colar elisabetano, antibiótico de amplo espectro – colírio 4 a 6x dia (Tobramicina – Ofloxacina – Gatifloxacino)
Cicloplégico – colírio 1 a 2x dia, se AINDA houver dor (Atropina 1% por até 3 dias)
AINE – colírio 2x ao dia (COM CAUTELA E SE NECESSÁRIO( Ceterolaco de trometamina)
O tratamento em úlceras superficiais : antibiótico tópico (colírio) e remoção da causa (ex. remoção do objecto presente no olho). Também poderá ser utilizado atropina ou tropicamida, que relaxam a pupila e reduzem a dor. No entanto, poderão reduzir a produção de lágrima sendo necessário aplicar lágrimas artificiais. Pode ser indicado a utilização do colar Isabelino (cone) para evitar que o cão arranhe o olho ao coçar.
Em úlceras profundas, faz-se um tratamento semelhante ao das úlceras superficiais. No entanto, se a úlcera ultrapassar mais de 50% da espessura da córnea está indicada cirurgia. A cicatrização ocorre dentro de um mês.
Em úlceras totais, o tratamento é uma emergência DESCEMETOCELE sendo necessária a cirurgia imediata com o flape conjuntival pediculado, flape conjuntival de 30 graus e enxertos com membrana biológica
CERATOMALÁCEA
É causada por infecção bacteriana ou fungica, resulta de colagenolise, iatrogênica e pensar envolvimento com Pseudomonas sp em cães, e queimaduras. É o amolecimento e opacidade da córnea, glândulas lacrimais ficam secas.
CERATOCONJUNTIVITE SECA (CCS)
Causa congênita, iatrogênica, utilização de fármacos, imunomediada ou doenças sistêmicas.
Os sinais clínicos incluem hiperemia, secreção mucoide ou mucopurulenta, blefarospasmo, ceratite pigmentar e pode levar a cegueira.
Diagnostico: clínico, anamnese e teste lacrimal de Schirmer
Teste Lacrimal de Schirmer
15-25mm min – normal
11-14 - suspeito
6-10 KCS leve
<5 KCS severa
Tratamento:
Lacrimoestimulantes: Ciclosporina 0,2% a 2% BID; pomada e colírio (comercial e manipulado), Tracolimus 0,02% a 0,03% BID
Lacrimomiméticos: de hora em hora, em ambos os olhos, durante 30 -45 dias
Antiinflamatórios e Antibióticos
AFECÇÕES PALPEBRAIS
Disquitíase: Presença de cílios adventícios que emergem da margem palpebral pelo orifício das glândulas de meibomio.
Entrópio: inversão da margem palpebral que fazem com que cílios e pelos entrem em contato com a conjuntiva e a córnea, resultando em desconforto, dor e lesões.
Ectrópio: eversão da margem palpebral geralmente inferior de forma que o tecido conjuntival fica exposto.
Tratamento: cirúrgico
Sinais clínicos: Desconforto, dor, a longo prazo poderá se formar úlcera.
Protrusão da terceira pálpebra, neoplasias,
Catarata: desordens oculares opacas e lenticulares, classificadas como incipiente, imatura, madura e hipermadura.
Sinais clínicos e diagnóstico: mudança de comportamento, teste de reflexo pupilar, teste de ameaça, mensuração de pressão intraocular, oftalmoscopia direta e indireta.
Tratamento: Cirúrgico. Retirada da lente
Glaucoma: aumento da pressão intraocular que é suficiente para ser prejudicial a manutenção da visão e a saúde do olho.
Glaucomas primários
Glaucomas secundários: catarata, luxação do cristalino, pós cirurgia de catarata, uveite idiopática, hifema, neoplasia.
Sinais clínicos: edema de córnea, hiperemia conjuntival, vasos episclerais, buftalmia, midríase não responsiva, catarata.
Diagnósticos: Tonometria, oftalmoscopia, ultrassom, eletroretinografia
Tratamento: adrenérgicos antagonistas e inibidores da anidrase carbônica (redução do humor aquoso) e colinérgicos e análogos a prostaglandinas (aumentar a drenagem do humor aquoso)
Anamnese:
A caracterização do paciente quanto a sua espécie, raça, pelagem e idade, previamente à anamnese, elencam possíveis diagnósticos e diagnósticos diferenciais,
A conformação do crânio: a exemplo da ceratoconjuntivite seca (CCS) e das ceratites por exposição e pigmentar em animais braquicefálicos.
A idade, além de tratamentos previamente realizados ou em decurso e doenças concomitantes.
Queixas frequentes dos proprietários incluem secreção ocular, alteração da cor dos olhos, dor e desconforto ocular, mudança no tamanho ou forma da pupila, diminuição ou perda da visão e aumento do tamanho do olho
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