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Farmacologia: O protocolo terapêutico de D.P.O.C.

Por:   •  2/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  715 Visualizações

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Protocolo terapêutico:

O protocolo terapêutico de D.P.O.C. consiste em realizar procedimentos como aerossolterapia, inalação e nebulização frenquentemente em casos graves e fazer o acompanhamento clínico pelo menos de 5 a 7 dias para concluir se houve recuperação e qual será o prognóstico.

A vantagem da aerossolterapia é sua rápida ação, que é extremamente importante em casos graves de dispnéia, permite administrar doses menores de fármacos devido as partículas que são depositadas diretamente no trato respiratório e diminui a incidência de efeitos colaterais da toxicidade sistêmica.

Classes Medicamentosas utilizadas na terapia:

No tratamento de D.P.O.C. a associação dos medicamentos é frequentemente utilizada pelos clínicos. Geralmente associa-se um broncodilatador, um antibiótico e um  corticosteróide.

As classes medicamentosas que podem ser utilizadas em paciente acometidos são:

1 - Broncodilatadores.

2 - Estabilizadores das células mastócitas.

3 - Anti-inflamatórios.

4 - Expectorantes mucolíticos.

5 - Antibióticos.

1 - Broncodilatadores:

Fármacos que atuam nos receptores das célular de músculos lisos, induzindo a um relaxamento. Sua utilização na terapia é muito importante para realizar broncodilatação e melhorar a ventilação das vias aéreas inferiores.

Os broncodilatadores que fazem parte do tratamento da D.P.O.C. são divididos em dois grupos:

- β2 adrenérgicos: atua diretamente sobre os receptores do músculo liso do brônquio, estumulam os cílios e reduzem a viscosidade do muco. Os principios ativos utilizados são o salbutamol, albuterol e clembuterol. O clembuterol é muito ulitizado na terapia, porém é restrito para éguas prenhas por ter efeito relaxante na musculatura uterina, além de que ele é um fármaco de longa duração e dependendo da gravidade produz vários efeitos adversos como impacto negativo na performance cardíaca e hipertrofia cardíaca.

- Anticolinérgicos: Os fármacos utilizados são a atropina, glicopirrolato e ipratrópio.  O uso sistêmico da atropina em equinos induz o risco de cólicas e outros efeitos colaterais indesejados como taquicardia, midríase e aumento de secreções brônquicas, depressão do sistema nervoso central, a administração deve ser feita via aerossol, para reduzir os efeitos indesejáveis.  O glicopirrolato é derivado de amônia quaternária, não possui efeitos indesejáveis no sistema nervoso central e na musculatura uterina.

A via de administração do  Ipratrópio bromato é aerossolterapia, devido as suas propriedades que o impedem de ultrapassar as menbranas alvéolo-capilares. Quando administrado via aerossol diminui a absorção e a concentração do fármaco na corrente sanguínea, previnindo a toxicidade ao paciente. A efeito farmacológico é de 6 horas na dosagem de 2,0 - 3,0  µg/kg.

2- Estabilizadores de célular mastócitas: O fármaco utilizado é o cromoglicato dissódico. A via de administração inalatória ,é muito utilizado na profilaxia das doenças respiratórias. Este fármaco possui poucos dados disponíveis para avaliar o prognóstico.

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