O Quadro Doenças Bacterianas Aves
Por: elocav16 • 6/6/2023 • Trabalho acadêmico • 722 Palavras (3 Páginas) • 111 Visualizações
MICOPLASMOSE | SALMONELOSES AVIÁRIAS | |||||
AGENTE CAUSADOR | Mycoplasma gallisepticum- MG | Mycoplasma melleagridis-MM | Mycoplasma synoviae- MS | PULOROSE | TIFO AVIÁRIO | PARATIFO AVIÁRIO |
ETIOLOGIA | Os mycoplasmas são desprovidos de parede celular - resistência a antibióticos que atuam impedindo a síntese da parede celular. | Salmonella Pullorum | Salmonella Gallinarum | Salmonella Typhimurium, Salmonella Enteritidis | ||
PATOGENIA | Competição com as células dos hospedeiros por substratos metabólicos como lipídios e a adesão às células do hospedeiro FATORES DE VIRULÊNCIA: adesinas, sial glicoproteínas, superantígenos e agente etiológico que produz toxinas neurotrópicas e letais,hemolisina , nucleases e fatores ciliostáticos | - | - | - | ||
FONTES DE INFECÇÃO/ TRANSMISSÃO | Transmissão horizontal: Aerossóis, acasalamento, IA, contato direto com outras aves, por meio de pessoas, animais, ração e águas. Transmissão vertical; ovócito tem contato os sacos aéreos infectados ou quando é depositado em um ambiente contaminado | Através de fezes de aves doentes, ingestão de ovos contaminados, forma mecânica: homem, moscas, aves silvestres, roedores e animais de estimação; forma horizontal (pintos infectados infectam os sadios). Penetração casca do ovo, via aerógena – incubatório, transovariana. | Ocorre de forma horizontal, através de canibalismo, falta de higiene, aves mortas na granja. Veículos e pessoas da granja. Contato com animais doentes como aves silvestres e insetos. | Forma vertical: contaminação do ovo no trato reprodutivo, do ovário ao oviduto, e ao passar pela cloaca contaminada com fezes. Forma horizontal: no incubatório (aves contaminadas), pela cavidade oral, cloaca, inalação e conjuntiva ocular. Através da água, ração, veículos, pessoas, pássaros, moscas, roedores, insetos, aves silvestres. | ||
SINAIS CLÍNICOS | Doença crônica respiratória das galinhas- DCR Sinusite infecciosa dos perus Aerossaculite Depressão, espirros, corrimento nasal,conjuntivite, sinusite, edema facial, estertores, pneumonia e queda de peso | Aerossaculite das aves. Depressão, espirros, corrimento nasal,conjuntivite, sinusite, edema facial, estertores, pneumonia e queda de peso | Sinovite infecciosa Aerossaculite Depressão, espirros, corrimento nasal,conjuntivite, sinusite, edema facial, estertores, pneumonia e queda de peso | Sobreviventes apresentam empenamento ruim e retardo no crescimento. Portadoras eliminam bactéria nos ovos, durante a postura. Cegueira, claudicação (inflamações nas articulações), sinovite. | Aves adultas: prostradas, quietas, param de se alimentar, cristas encolhidas, penas arrepiadas, cabeça pálida; Diarreia amarelo -esverdeada a esverdeada; Queda de postura; Morte em poucos dias (5 a 7 dias); Mortalidade - 10 a 80%. | Aves adultas raramente apresentam sinais clínicos, mas podem apresentar inapetência, queda de postura e diarreia. Aves jovens apresentam frio, amontoamento, empastamento da cloaca, diarreia, sonolência, prostração, penas arrepiadas, queda de consumo, asas caídas. Pintinhos ficam tristes, arrepiados, asas caídas, apresentam diarreia. |
LESÕES MACROSCÓPICAS | Excesso de muco , exsudato catarral nas narinas, traqueia e pulmões. Presença de exsudato caseoso nos sacos aéreos torácicos. Casos leves: sinusite leve, traqueíte, aerossaculite. Infecções concomitantes com E.coli: espessamento e turbidez de sacos aéreos, pericardite fibrinopurulenta e peri-hepatite. Lesões Microscopia: Degeneração de células do epitélio e infiltrado inflamatório nas mucosas, com presença de linfócitos e heterofilos. Traqueíte hemorrágica com infiltração de células mononucleares, aerossaculite difusa e hiperplasia de sacos aéreos com infiltração de células monófilas e heterófilas e granulomas múltiplos nos pulmões ricos em células gigantes multinucleadas, bem como necrose. | Aumento de volume e congestão no fígado, baço e rins, fígado e coração podem apresentar nódulos brancos, saco de gema: falta de absorção e conteúdo cremoso ou caseoso esverdeado, nódulos de consistência amarela no pulmão, músculo cardíaco, pâncreas, moela, parede do duodeno e ceco (material caseoso), pericárdio espesso, exsudato amarelo ou fibrinoso, articulações com fluido amarelo e viscoso. | Aves jovens: focos brranco-acinzentados nos pulmões, nódulos no coração e moela, fígado marrom-esverdeado e edemaciado, medula óssea marrom escura. Aves adultas: fígado friável, baço e rins, focos branco acinzentados no fígado e coração, VB distendida, folículos ovarianos hemorrágicos e disformes, infl. catarral nos intestinos. Aumento de volume da vesícula; Processo inflamatório no coração. Rins amarelados Ovários atrofiados como ocorre na Pulorose; | Septicemia aguda e morte rápida, enterite severa, lesões necróticas focais na mucosa do intestino delgado, tiflite: Cecos distendidos e presença de conteúdos caseosos, baço, fígado e rins congestos e edemaciados, pontos necróticos no fígado. Hepatite e pericardite fibrino-purulenta. Pintinhos com gema não absorvida, coagulada, necrótica e caseosa. | ||
NOTIFICAÇÃO | Obrigatório | Não obrigatório | Obrigatório | Obrigatório | Obrigatório | Obrigatório |
DIAGNÓSTICO | Órgãos, cultivo laboratório, ELISA , PCR | Órgãos, cultivo laboratório, ELISA , PCR | Órgãos, cultivo laboratório, ELISA , PCR | Sinais clínicos e lesões, sorologia, isolamento. | Sinais clínicos e lesões. Sorologia (soro-aglutinação lenta, Elisa) Isolamento. | Sinais clínicos e lesões, sorologia, isolamento. |
CONTROLE E PROFILAXIA | Vacinação (não previne a infecção, mas reduz sinais clínicos e perdas na produção de ovos), manejo, limpeza de ambientes, eliminação de lotes positivos, biosseguridade, evitar estresse, quebrar o ciclo da transmissão venérea, eliminação de lotes positivos, monitoria sorológica. | Programa de ação de granjas fechadas, aquisição de animais de fontes confiáveis e manter em isolamento até 3 resultados negativos. Controle de roedores. Uso de roupas e calçados de proteção nos incubatórios. Fazer limpeza e desinfecção. Vacinação - vivas modificadas e inativadas. Descarte de cama e carcaças contaminadas. |
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