A Análise do RNA pode fornecer informações importantes sobre expressão
Por: hollavo • 1/12/2017 • Trabalho acadêmico • 563 Palavras (3 Páginas) • 547 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI
ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA
DOCENTE: RAIMUNDO WAGNER..
RELARÓTIO 04: EXTRAÇÃO DE RNA
HOLLAVO MENDES BRANDÃO
SAMYLA RODRIGUES OLIVEIRA
GURUPI – TO
NOVEMBRO DE 2017
INTRODUÇÃO:
A análise do RNA pode fornecer informações importantes sobre expressão
gênica. Para que isto seja possível, é necessário que seja feito uma purificação
eficaz do RNA, mantendo sua integridade e qualidade.
Os métodos para isolamento de RNA baseiam-se na lise e na desnaturação
das células que permitem a liberação dos ácidos nucléicos totais e na presença de
inibidores que impedem a ação de ribonucleases (RNAses) (Ausubel, 1987).
A principal dificuldade na extração de RNA é a presença de grande
quantidade de ribonucleases (RNAses) estáveis e ativas nos tecidos, que permitem
que o RNA (altamente instável) seja rapidamente degradado. Desta maneira, a
primeira etapa em todos os métodos de isolamento de RNA após a pulverização dos
tecidos, é a exposição deste material a tampões de extração. Estes apresentam
substâncias como o cloreto de lítio que auxilia a precipitação do RNA e isotiocianato
de guanidina que permite a manutenção do RNA intacto nas etapas posteriores da
extração, através da degradação das ribonucleases endógenas (Sambrook, 2002).
Atualmente, há vários reagentes comerciais como, por exemplo, Trizol
(Invitrogen ® ) e Brazol (Lab Trade do Brasil ®) que possuem em sua composição
reagentes combinados, como isotiocianato de guanidina e fenol, possibilitando uma
extração de RNA mais rápida que a dos protocolos convencionais e garantindo a
integridade do material (Sambrook, 2002).
É necessária ainda a adição de clorofórmio ao tampão contendo RNA que
solubiliza os lipídios permitindo a sua remoção. Após a centrifugação, três fases
poderão ser observadas: uma rósea formada pela presença do fenol, uma interfase
formada pelo clorofórmio e DNA e uma fase aquosa, onde estará presente o RNA.
A precipitação do RNA é feita com um álcool, como por exemplo, o
isopropanol. Nesta etapa, observa-se uma nuvem branca contendo o RNA.
Posteriormente, uma limpeza com álcool permite a retirada de sais que tenham
ainda aderido ao precipitado de RNA (Ausubel, 1987).
Na extração de RNA, alguns fatores além da escolha do protocolo utilizado,
são extremamente importantes para a obtenção e a manutenção do RNA de
qualidade.
Primeiramente, todas as soluções utilizadas deverão ser feitas com água
DEPC (dietilporocarbonato) autoclavada. O DEPC atua inativando RNAses, pois
degrada as histidinas presentes.
Os almofarizes, pistilos, vidrarias e outros utensílios devem ser previamente
esterilizados em estufa a 180 °C por um período de quatro horas.
As ponteiras, tubos de polipropilenos devem ser novos e livres de RNAses.
As micropipetas devem ser utilizadas apenas para os procedimentos com
RNA.
A bancada deve ser constantemente limpa com SDS 10% e com etanol 70%
e, se possível, exclusiva para a manipulação de RNA.
E, principalmente, devem ser tomados cuidados com as luvas utilizadas, de
forma a mantê-las livres das RNAses, normalmente liberadas abundantemente pelas
secreções da pele.
OBJETIVO:
O objetivo da pratica foi realizar a extração do RNA bacteriano e compreender a técnica realizada. Analisar a função dos reagentes utilizados e observar o comportamento do RNA extraído em eletroforese.
MATERIAIS:
III.I. Materiais
III.I.I. Amostra
Cultura bacteriana (Escherichia coli).
III.I.II. Material por grupo
Tubos de microcentrífuga do tipo eppendorf;
Pipetas automáticas (P20, P200 E P1000);
Caixa de tips;
Tubo de descarte contendo hipoclorito 1%.
III.I.III. Equipamentos
Microcentrífuga;
MARCA: Eppendorf
MODELO: Centrifuge 5415C
Centrífuga refrigerada;
MARCA: Beckman
MODELO: AvantiTM 30 centrifuge
Vortex;
MARCA: Vertex
MODELO: QL – 901
Microondas;
MARCA: Prodóscimo
Fonte de eletroforese;
MARCA: Pharmacia LKB
MODELO: GPS 200/400
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