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A Doença de Chagas – Diagnósticos

Por:   •  2/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  695 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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Doença de Chagas – Diagnósticos

O diagnóstico da doença de chagas pode ser feito por meio de exames clínicos e ou laboratoriais. Esses exames precisam de muita pericia, e muitas vezes para a confirmação do exame é necessário a repetição.

Fase clínica: Quando o médico se depara com um paciente que esteja com suspeita de doença de chagas é fazer uma detalhada anamnésia. Perguntando se pernoitou em zonas endêmicas e se mora em casa de pau a pique e se já ouviu falar do barbeiro. Quando se está na fase aguda são observados alguns sinais clínicos como o sinal de romaña e chagoma de inoculação.

Fase Laboratorial: É necessário citar que o quando o paciente está na fase aguda ele irá apresentar uma alta parasitemia no sangue e a resposta imunológica será baixa. Já na fase crônica o paciente irá apresentar baixa parasitemia e elevação considerável de anticorpos da classe IgG (Basicamente não se detecta anticorpos da fase IgM por ser um anticorpo mais secretado no começo da doença).

Na fase aguda onde as presenças de parasitas são altas pode ser feito os seguintes exames;

Exame de Sangue a fresco: colher uma cota de sangue do paciente, especialmente se estiver febril, porque durante as primeiras horas de infecção o paciente ele irá apresentar alta parasetemia nas primeiras horas e será mais fácil de encontrar no sangue o tripanosoma.

Esfregaço Delgado: Colher um tubo roxo de sangue total após isso colocar sobre uma lamina e fazer um esfregaço sobre a lamina, e corando-a com álcool metílico e corante panótico e visualizando em um aumento de 100x

Esses dois métodos são menos sensíveis, mas permite a visualização perfeita do tripomasticota.

Gota espessa: Colher um tubo roxo de sangue total do paciente, e colocar uma gota sobre a lamina, e corando com Giemsa e examinando no microscópio com aumento de 40x e 100x. A sensibilidade desse método é muito maior que os dois citados acima, porque se examina a mesma área em um espaço menor, porém é mais difícil a visualização por conter muitos artefatos em um só local.

Exames parasitológicos – Na fase crônica são utilizados exames de enriquecimento ou concentração que permite encontrar o parasita com mais facilidade.

Xenodiagnóstico: A palavra “xeno” significa diagnostico indireto, pois para fazer o diagnóstico é necessário passar o parasita para o triatomíneo novamente. Consiste em pegar triatomíneos de uma espécie conhecida ou outra, criados especialmente em laboratórios livre de protozoários, e colocá-lo no antebraço ou na parte interna da coxa do paciente. São examinados 10, 15, 30, 60 depois do repasto no paciente. Os primeiros exames são realizados por compressão do abdômen do inseto, colhendo uma gota dos dejetos e colocando sobre uma lamínula, e visualizando se a formas de triposmasticota. Após isso colocar no microscópio em aumento de 10x e 40x. O último exame é feito após 60 dias, é feito após a retirado do reto do inseto, que irá assegurar maior sensibilidade ao exame. O xenodiagnóstico tem de 30 a 70% de sensibilidade.

Exame sorológico: é visualizado a presença de anticorpos específicos no sangue do paciente. É importante se salientar que os resultados são expressos em títulos, ou seja, no nível

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