A Ecologia e Evolução
Por: Lu Pm • 26/10/2015 • Ensaio • 753 Palavras (4 Páginas) • 209 Visualizações
Ecologia
Professor: Daniel Silas
Aluno: Lucas Pereira Moura – Biologia 04
“ECOLUÇÃO”
Quando estudamos alguma área da biologia em algum momento ela nos remetera a outras áreas. Por que a ecologia e a evolução não aconteceriam da mesma forma?
No estudo de ecologia vemos de forma geral a complexidade de um ecossistema e a simplicidade também, no nicho de cada espécie etc.. Mais como compreender a diversidade de um hábitat com suas espécies e sua capacidade de manter tudo em equilíbrio, já na evolução temos a ideia que só sobrevivem não os mais fortes mais sim os mais adaptáveis, vemos o desenvolvimento de cada espécie como cada indivíduo consegui desdobrar-se em meio as dificuldades.
“Devido a esta luta, as variações, por mais fracas que sejam e seja qual for a causa de onde provenham, tendem a preservar os indivíduos de uma espécie e transmitem-se ordinariamente à descendência logo que sejam úteis a esses indivíduos nas suas relações infinitamente complexas com os outros seres organizados e com as condições físicas da vida.”(Charles Darwin, 1859, p. 50)
Se observarmos uma população de determinada espécie vemos que ao longo do tempo (pode levar milhares de anos ou pouco menos que isso) ela pode se modificar adaptando-se aos eventos químicos e físicos do meio em que está inserido ou então sua espécie desaparecerá; Eles não têm muita escolha ou se adequam aos novos fatores ou vão para outro hábitat procurar condições mais favoráveis à perpetuação dos seus indivíduos, nesse caso já observamos a ecologia entrando em cena, já que é nela que estudamos também a distribuição dos seres vivos nos ecossistemas. Estudamos as relações dos indivíduos com outros de espécies diferentes e a forma direta que ele atua no hábitat.
Com a ecologia observamos que existe um equilíbrio proporcionando “harmonia” e ao mesmo tempo uma batalha árdua para manter tudo em ordem, se algum fator externo vier a interferir causando mudanças drásticas, pode levar uma determinada espécie à beira da extinção, já que quem sobrevive são aqueles que conseguem adaptarem-se as novas condições impostas. Mais não somente conseguir sobreviver e sim repassar aos descendentes estas características proporcionando a continuação da espécie: Como por exemplo, o leito dos rios e as matas ciliares, uma vez que essas matas são derrubadas não retém mais certos minerais que agora vão parar nas águas dos rios, modificando o pH da água, sem as matas para proteger os raios do sol elevarão a temperatura da água podendo assim junto com o pH matar muitos peixes, como também varias aves nativas poderão desaparecer pois migrarão procurando condições favoráveis para si.
“Todo o indivíduo que, durante o termo natural da vida, produz muitos ovos ou muitas sementes, deve ser destruído em qualquer período da sua existência, ou durante uma estação qualquer, porque, de outro modo, dando-se o princípio do aumento geométrico, o número dos seus descendentes tornar-se-ia tão considerável, que nenhum país os poderia alimentar. Também, como nascem mais indivíduos que os que podem viver, deve existir, em cada caso, luta pela existência, quer com outro indivíduo da mesma espécie, quer com indivíduos de espécies diferentes, quer com as condições físicas da vida. É a doutrina de Malthus aplicada com a mais considerável intensidade a todo o reino animal e vegetal, porque não há nem produção artificial de alimentação, nem restrição ao casamento pela prudência. Posto que algumas espécies se multiplicam hoje mais ou menos rapidamente, não pode ser o mesmo para todas, porque a terra não as poderia comportar.” (Charles Darwin, 1859, p. 51)
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