ECOLOGIA: UM NOVO PARADIGMA
Dissertações: ECOLOGIA: UM NOVO PARADIGMA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adewiteck • 30/5/2013 • 2.323 Palavras (10 Páginas) • 829 Visualizações
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO 3
2-DESENVOLVIMENTO 4
3-CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 12
1 INTRODUÇÃO
Na natureza, existem diversos tipos de relações entre os seres vivos, sendo algumas benéficas e outras prejudiciais para cada um dos envolvidos.
Essas relações são classificadas como positivas, quando há ganho para um dos envolvidos ou para ambos, e como negativas, quando há prejuízo pelo menos para um dos envolvidos.
Qualquer ambiente é um conjunto muito rico, onde se misturam o vivo e o inanimado, os sons, os cheiros e as cores. Todos estes elementos estão em constantes interacções, influenciando-se mutuamente.
O alimento é essencial à vida, todos os seres vivos precisam alimentar-se, porém, se cada ser vivo consumisse realmente o seu alimento, ou seja, por sua vez não produzisse alimento, a vida, como a conhecemos, não seria possível.
A camada de ozônio possui um papel muito importante para a vida na terra, e nos últimos anos, a mídia vem realizando constantemente discussões sobre um assunto tão importante. Foi baseado em tal relevância que realizei esta pesquisa de caráter descritivo com o intuito de ampliarmos o nosso conhecimento com relação a este objeto de estudo, tentando buscar respostas para essa questão tão polêmica.
A biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza. Responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, é fonte de imenso potencial de uso econômico. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas; considera-se que elas sejam responsáveis por processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas, e por espécies que sustentam outras formas de vida, modificando a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida.
2 DESENVOLVIMENTO
Relações ecológicas entre os seres vivos:
Podemos classificar as relações entre seres vivos como harmônicas ou desarmônicas.
Considera-se como relação harmônica todas as formas de relacionamento em que nenhuma das espécies participantes do processo sofre qualquer tipo de prejuízo. Essas relações podem ser intra-específicas (dentro da mesma espécie) ou interespecíficas (entre espécies diferentes).
As relações harmônicas intra-específicas compreendem as colônias e as sociedades.
Colônias são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie ligados fisicamente e que revelam alto grau de interdependência.
Sociedades são agrupamentos de indivíduos da mesma espécie que vivem coletivamente, mas podem sobreviver isolados. Esses grupos apresentam uma divisão de trabalhos.
As relações harmônicas interespecíficas compreendem a protocooperação, o mutualismo e o comensalismo. Nos dois primeiros casos, ambas as espécies são beneficiadas.
Na protocooperação os indivíduos podem viver isoladamente.
No mutualismo ou simbiose a associação é imprescindível para a sobrevivência de ambos os seres.
No comensalismo apenas um dos indivíduos se beneficia sem prejudicar o outro, e ambos podem viver isoladamente.
As relações desarmônicas implicam sempre em prejuízo para uma das espécies. Compreendem o amensalismo, a competição, o predatismo e o parasitismo.
No amensalismo ou antibiose um organismo produz substâncias que inibem o desenvolvimento de outra.
A competição acontece entre espécies que ocupam, numa mesma área, nichos similares.
O predatismo consiste no ataque de uma espécie a outra, para matá-la e devorá-la. Quando o predatismo envolve seres da mesma espécie é chamado de canibalismo.
O parasitismo é a relação em que uma espécie se instala no corpo de outra, prejudicando-a. O organismo que abriga o parasita é chamado de hospedeiro.
Embora classificadas de desarmônicas, essas relações ajudam no equilíbrio ecológico, na medida em que controlam o tamanho das populações e eliminam os organismos fracos e doentes.
Ciclos biogeoquímicos:
Os elementos químicos ora estão participando da estrutura de moléculas inorgânicas, na água, no solo ou no ar, ora estão compondo moléculas de substâncias orgânicas, nos seres vivos. Pela decomposição cadavérica ou por suas excreções e seus excrementos, tais substâncias se decompõem e devolvem ao meio ambiente os elementos químicos, já na forma de compostos inorgânicos.
O carbono é essencial para a atividade fotossintética dos seres clorofilados e para a manutenção do calor fornecido pelo Sol, o dióxido de carbono (CO2) entra na composição do ar atmosférico na proporção de 0,04%.
Nos seres vivos, o carbono tem um papel estrutural e seus compostos são consumidos como reservatórios de energia.
Ao fim dos processos respiratórios o gás carbônico reaparece com um dos produtos finais, sendo devolvido ao meio abiótico para reiniciar o ciclo.
O oxigênio é encontrado no ar numa proporção de 20,94%.
Seu ciclo está intimamente ligado ao ciclo do carbono.
Durante a fotossíntese, os organismos retiram CO2 do ambiente e desprendem oxigênio (O2).
Durante a respiração, os seres aeróbios, consomem O2 e liberam CO2 para o ambiente.
O nitrogênio é encontrado no ar atmosférico numa proporção de 78,09%, o nitrogênio (N2) é indispensável à formação dos aminoácidos que constituem as proteínas, porém os organismos superiores não conseguem absorvê-lo diretamente do ar.
A água no estado líquido está continuamente evaporando.
Nas altas camadas atmosféricas ela se condensa, formando as nuvens, de onde resultam as chuvas. Ela pode também se precipitar na forma de neve ou de granizo.
Parte dessa água é absorvida pelos seres vivos e utilizada em seu metabolismo. Através da transpiração, respiração e excreção os seres vivos devolvem a água para o ambiente.
Todos os minerais (cálcio, ferro, fósforo, enxofre, etc.) circulam pelos seres vivos, pela
...