A Problematização de Educação do Campo e Agroecologia

  Para trabalharmos a problematização da Educação do Campo é preciso inicialmente conhecer a definição de espaço e território, pois o real significado é muito mais amplo que aquele que, classifica o campo meramente como espaço de produção de mercadorias. Para que o campo seja e entendido como território é necessário compreendê-lo como espaço de vida e saberes.

A educação do Campo percebida como um processo complexo da formação do sujeito do campo, perpassa os espaços da instituição escola, pois se faz historicamente por meio do conjunto de demandas e lutas sociais, que compõem as conquistas de uma categoria que lutou por saberes direcionados aos seus anseios e necessidade e que tivessem relações com o sujeito, educação e a natureza.  

A agroecologia vem se colocando principalmente como uma perspectiva real de reorganização do território alicerçados em necessidades e valores campesinos, que estão presentes na cultura, na política, na economia, e em outras dimensões da vida do sujeito.

A educação do campo é um dos meios pelo qual as políticas educacionais se efetivam no campo, mas é preciso que as políticas sejam politicas de estado e não mais de governo, pois o que tem se notado, é que vem governo e sai governo e estas políticas, voltadas a educação do campo e agroecologia, estão sendo desmanteladas ou mesmo negligenciadas, o que se exige são, uma educação que vá para além da instituição escola, ou seja, que abranja todos os espaços e momentos de uma determinada comunidade campesina, que reconheça suas necessidades e respeite seus saberes individuais e coletivos.

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