A RESENHA MICROBIOLOGIA

ÚNICA - CAMPUS CONTEGEM

CURSO: ENFERMAGEM

PERÍODO: 1º

ALUNOS: FRANCIS JUNIO

CAROLINE NUNES

GLEYSON FERREIRA

ROSANA RIBEIRO

PATRICIA VIEIRA

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA

RESENHA

Jean Phellipe Marques doNascimento1, Rose Lúcia Braz Ramos2

Universidade Federal de Alagoas, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde1; Centro Universitário Tiradentes, Departamento de Microbiologia2

O artigo em questão revela a presença de microbianos patógenos em jalecos de estudantes de enfermagem, ressaltando a presença em particular do grupo MRSA (Staphylococus aureus resistentes a meticilina).

A utilização de jalecos tem como objetivo fornecer uma barreira física de proteção contra acidentes e incidentes, isso inclui transmissão de microbianos patógenos. A higienização adequada do jaleco é imprescindível, caso contrário perde a função e se transforma em um FOMET (objetos inanimados com potencial de transmitir doenças patógenas), sendo uma ponte de indivíduo e patógeno.

Nos jalecos dos estudantes foram encontrados diversos patógenos, dentre eles S. aureus. A identificação foi feita através de meios de cultura. Em meio Agar sangue foi conferido a característica Beta-hemolítica (Staphylococus aureus), em seguida as colônias foram repicadas em manitol salgado para a seleção de cepas. As colônias foram submetidas à coloração de gram, onde foi observado agrupamento em disposição de cachos e coloração azul (gram+). Foram realizados testes em sequência de; catalase onde obteve-se desprendimento de gás em contato com peróxido de hidrogênio; teste de coagulasse onde obteve-se coagulo. De acordo com os testes o microrganismo foi identificado como Staphylococus aureus; Testes de sensibilidade foram realizados com 16 antibióticos.

Resultados apresentados; 21 jalecos com presença de Staphylococus aureus e 10 sem contaminação de S. aureus, em contrapartida presença de Staphylococus sp. (coagulasse negativa). A partir do resultado foram realizados plantios e foram identificadas 57 colônias onde 51% das colônias eram formadas por SCoN, 47% por Staphylococus aureus e 2% gênero não identificado. Representando 15% dos S. aureus são resistentes a Oxacilina sendo caracterizado como MRSA, 7% resistência intermediaria e 78% mostra sensível a oxidil.

Antibióticos com menos eficiência foram; Pelicilina G, onde 70% das amostras se mostraram resistentes, seguido pela Ampilicina 63% das amostras resistentes.

A preocupação com a presença de MRSA vem do fato que a maioria dos estudantes não são presentes em áreas hospitalares, ou seja, a circulação das cepas do MRSA é comunitária, não é mais restrita a zonas hospitalares.

Sob a situação, o artigo ressalta sobre a higiene em jalecos após os exercícios cotidianos com objetivo de informar profissionais da saúde quanto os riscos de infecções cruzadas que tem potencial letal.