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ALTERAÇÕES POSTURAIS NA AMPUTAÇÃO

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Por:   •  7/10/2013  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  1.003 Visualizações

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O objetivo do presente trabalho é fazer um paralelo entre dois artigos que enfocam o tema “Alterações posturais na amputação”. Para tal foram selecionados os artigos de Santos et al. (2009) e Pastre et al. (2005).

Para Santos et al. (2009), a amputação, na medicina, é realizada para controlar a dor ou a doença no membro afetado, como no câncer, na gangrena, e sua incidência é elevada principalmente pelo aumento da expectativa de vida e aos acidentes de trabalho e de trânsito. Outras causas como insuficiências arteriais periféricas, complicações decorrentes de diabetes mellitus, infecções severas, traumas, neoplasias, deformidades congênitas e tabagismo também podem ser associados.

De acordo com Pastre et al. (2005), vários estudos apontam a tendência de ocorrência de amputações devido, principalmente às insuficiências arteriais periféricas, complicações do diabetes mellitus, infecções severas, traumas, neoplasias e deformidades congênitas.

Para Santos et al. (2009), as amputações de membro inferior correspondem a 85% de todas as amputações, apesar de não existirem informações epidemiológicas precisas. Suas causas mais frequentes são por doença vascular periférica geralmente influenciada por fatores crônicos como: idade avançada, tabagismo, hipertensão, lipoproteinemia (combinada ou não com diabetes), isquemia ou infecção com gangrena (pé diabético), trauma (este, com maior incidência em adultos com menos de 50 anos de idade).

A idade média dos brasileiros amputados é de 63,3 anos e a maior incidência predomina no sexo masculino (60%), sendo a incidência das amputações transfemorais (nível da coxa) em torno de 65,76% e as transtibiais (nível da perna), 34,26%.

Conforme Pastre et al. (2005), dentre os níveis de amputação, a mais frequente é a transtibial, definida como a retirada total ou parcial de um membro nesta região, causando limitação funcional ao indivíduo. Embora considerada como de bom prognóstico para uso de prótese, o amputado pode apresentar dificuldades importantes para locomoção, transferência e trocas posturais, e ainda, presença de dor no coto ou fantasma, baixa autoestima, medo e depressão.

A maior frequência de amputação transtibial ocorre na faixa etária de 50 a 75 anos, com destaque para complicações vasculares geralmente em indivíduos acima de 50 anos e, em seguida, condições traumáticas observadas em adultos jovens, devido a maior exposição ao trabalho e trânsito. Em crianças, as causas mais comuns de amputação incluem as deformidades congênitas, condições traumáticas ou por tratamento de doença maligna. Em relação à variável sexo, estudos mostraram que o maior índice de amputação ocorre em homens, em média 75% dos casos.

Para Santos et al. (2009), algumas alterações anatômicas proporcionadas por erros médicos e outras por complicações cirúrgicas, principalmente proporcionadas por traumas, podem gerar alterações biomecânicas severas comumente observadas nas avaliações estáticas e dinâmicas como, por exemplo, escolioses.

De acordo com Pastre et al. (2005), com a amputação o paciente sofre grande alteração do potencial funcional músculo esquelético e dificuldades na adaptação a uma condição incapacitante, pois o mesmo necessita fazer mudanças na sua vida, desde alterações sociais, econômicas e até familiares.

Após a amputação, o indivíduo, muitas vezes, tem dificuldade em aceitar psicologicamente o coto, pois a deficiência física altera sua imagem corporal. Para que a reintegração corporal seja produtiva e positiva ao paciente amputado, o mesmo deve aceitar sua perda física, condição necessária para integrar funções de um membro mecânico, como a prótese, com seus próprios músculos, conseguindo, assim, domínio de seus movimentos.

Segundo Santos

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