Acesso Cirurgico Ao Cotovelo Em cães (revisão Literatura)
Pesquisas Acadêmicas: Acesso Cirurgico Ao Cotovelo Em cães (revisão Literatura). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mamcastro • 10/2/2015 • 531 Palavras (3 Páginas) • 806 Visualizações
Referências Bibliográficas
Fossum, T. (2002). Small animal surgery (2 ed.). Philadelphia, EUA: C.V. Mosby.
RELVA, C.l. Bases anatômicas para os principais acessos cirúrgicos ao membro torácico do cão. Dissertação de Mestrado em Ciências Veterinárias apresentado à Universidade de Trás-os-montes e alto douro. Vila Real, 2010.
Fichamento Crítico
O acesso cirúrgico se dá para a correção de desvios anatômicos. O perfeito conhecimento da região anatômica a ser corrigido durante um procedimento cirúrgico evitará danos desnecessários de estruturas envolventes, diminuindo o tempo de recuperação pós-cirúrgico, como minimizando o desconforto do animal que foi submetido ao procedimento.
Segundo Relva (2010, p. 02) a classificação osteológica superficial do membro torácico do cão é composta pela cintura escapular (reduzida à escápula), úmero (base óssea do braço), rádio e ulna (base óssea do antebraço) e carpo, metacarpo de dedos (bases ósseas da mão).
Como o cotovelo e o antebraço são acessíveis tanto na face medial quanto na face lateral da articulação e fica logo abaixo da extremidade ventral do quinto espaço intercostal do cão, os epicôndilos medial e lateral, e as partes adjacentes do úmero, são facilmente palpados.
A veia cefálica, local das injeções intravenosas, acompanha a face cranial do antebraço, podendo ser palpada quando elevada pela pressão sobre o cotovelo.
É importante a descrição das principais estruturas presentes na articulação do cotovelo para a identificação do ponto exato que será necessário a intervenção cirúrgica, os acessos devem ser realizados com técnica apurada para evitar situações indesejáveis no procedimento cirúrgico.
De acordo com Relva (2010), nos casos de displasia do cotovelo, doença essa que causa claudicação em cães de raça média e grande podendo afetá-los para o resto de sua vida. E também é considerada uma doença hereditária. Ou seja, é uma anomalia no desenvolvimento do cotovelo e inclui a não união do processo ancôneo, a fragmentação do processo coronóide medial, a osteoncondritedissecante do aspecto medial do côndilo umeral, e não união do epicôndilo medial.
Segundo Fossum (2002), durante o acesso lateral à articulação do cotovelo, o cão é posicionado em decúbitos lateral com o membro afetado voltado para cima. Em seguida realiza-se uma incisão cutânea centrada sobre o epicôndilo umeral lateral, curva entre a crista epicondilar e a tuberosidade do olecrano que se mantém distalmente ao longo da ulna.
Realiza-se uma secção sob a mesma linha, o tecido adiposo subcutâneo e a fáscia subcutânea e eleva-se a fáscia braquial profunda para permitir uma ampla retração das margens cutâneas. A fáscia braquial profunda é seccionada ao longo do bordo cranial do membro tríceps até à sua inserção no olecrano e em direção aos membros extensores do carpo e dos dedos.
A cirurgia pode ser o tratamento escolhido para a displasia do cotovelo, em caso afirmativo, imediatamente após a cirurgia, o cotovelo deverá ser resfriado, de forma a ajudar a diminuir o inchaço e a dor. Ressalta-se que exercícios fisioterápicos, buscando aumentar e melhorar a amplitude de movimentos do cotovelo
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