Analitica
Por: tarc • 5/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.854 Palavras (8 Páginas) • 423 Visualizações
1 introdução
O estudo da radioatividade vem ao longo dos anos sendo explorado de várias formas, áreas de estudo como energia nuclear, análises clínicas, medicina nuclear e radioterapia, dentro dessas áreas há aplicações diretas das mesmas e com grande avanço.
A radioatividade ou radiatividade, é uma propriedade que determinados elementos ou substâncias químicas possuem de emitir radiações, a emissão de raios pode acontecer de forma natural (espontânea) ou artificialmente (forçada).
A espontânea ocorre em elementos existentes na própria natureza como na crosta terrestre, já a radioatividade artificial, ocorre quando há uma transformação no núcleo do elemento, a mesma ocorre quando há união de átomos ou da fissão nuclear.
Os átomos urânio, rádio e tório, são extremamente instáveis, o motivo de serem assim está em seus prótons e nêutrons no interior do núcleo experimentam as forças de atração e repulsão, no entanto seus prótons ficam unidos por uma força de grande intensidade. Através do rompimento desse núcleo que provém essa energia que é extremamente valiosa para cientistas, médicos, estudantes e demais áreas de estudo.
Nomeada radioatividade em 1995, por Marie Curie e seu esposo Pierre, após continuarem os estudos do cientista Francês Henri Becquerel, que em 1896 já estudava a relação de substâncias fosforescentes e os raios x, onde observou que sais de urânio emitiam um certo tipo de radiação que impressionava chapas fotográficas.
Ao final de 1995, Wilhelm Conrad Röntgen anunciou ao mundo algo que traria uma revolução principalmente na área médica, onde fez a descoberta de um novo raio, demonstrando que o mesmo permitia ´´ver`` o corpo humano por dentro, Como Henri Becquerel já vinha desenvolvendo estudos sobre os raios x, acreditava ser os mesmo que Röntgen e ele viam nos sais de urânio, então em 1896 anunciaram a descoberta de novas radiações.
O raio-x, é a radiação eletromagnética, que possui comprimento de onda com intervalo de 10-11 à 10-8 m (0,1 à 100 Å), que resulta da colisão de elétrons produzidos em um cátodo aquecido contra elétrons de ânodo metálico.
A radiação gama pode ser observada na fissão de um núcleo de urânio, quando um núcleo de urânio absorve um nêutron, forma-se um núcleo em um estado excitado, o mesmo divide-se em dois novos núcleos de massas intermediárias emitindo dois nêutrons e energia (radiação gama). Conforme a energia da radiação, ela pode ser bastante penetrante, podendo atravessar grandes espessuras. Sendo bastantes utilizada em radioterapias, indústrias, e gamagrafia.
A radiação beta surge quando seu núcleo emite um elétron ou um pósitron, à fim de atingir sua estabilidade, quando um nêutron se transforma em um próton ou um próton se transforma em um nêutron, acompanhado de uma partícula neutra denominada neutrino. No tecido humano, a penetração dessas partículas depende de sua energia, mas é pequena, ela pode atravessar espessuras de milímetros, pode-se então ser usada em procedimentos médicos superficiais da pele, podendo se necessário ser detida com uma folha de alumínio com 1mm de espessura.
A radiação alfa é constituída por partículas subatômicas, formadas
Radiação alfa (_)
É uma radiação constituída por partículas subatômicas formadas por dois prótons e dois
nêutrons, com carga 2+ e com bastante energia cinética, a qual varia de 3 MeV a 7 MeV. As
partículas alfa (núcleos de He) são emitidas por núcleos instáveis de elevada massa atômica, como
por exemplo, urânio, tório e radônio. Estas partículas têm velocidades da ordem de um décimo da
velocidade da luz. As intensidades e as energias das radiações alfa emitidas por um nuclídeo servem
para identificá-lo numa amostra.
As radiações alfa são as que têm o menor poder de penetração e uma alta taxa de ionização.
Para exposições externas, são inofensivas, pois não conseguem atravessar as primeiras camadas
epiteliais. Porém, quando os radionuclídeos são ingeridos ou inalados, por mecanismos de
contaminação natural ou acidental, as radiações alfa, quando em grande quantidade, podem causar
danos significativos na mucosa que protege os sistemas respiratório e gastrintestinal e nas células
dos tecidos adjacentes. Nesse caso, o corpo da pessoa contaminada passa a ser uma fonte radioativa.
Como exemplos de radiações podemos citar as microondas, os raios X, raios gama,
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sinais de rádio, radiação ultravioleta, luz do Sol, entre outras. Estas radiações têm inúmeras
aplicações e o que as difere é sua freqüência.
No ano de 1963 surgiram a Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único
(SPECT) e Tomografia por Emissão de Pósitron (PET). Estas técnicas utilizam traçadores
radioativos que são injetados no paciente e fazem a monitoração das partículas radioativas emitidas
por eles.
emitindo dois nêutrons e energia (radiação gama).
94 2 _
38
140
54
236 *
92
1
0
235
92
U + n_ U _ Xe + Sr + n +
No ano de 1963 surgiram a Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único
(SPECT) e Tomografia por Emissão de Pósitron (PET). Estas técnicas utilizam traçadores
radioativos que são injetados no paciente e fazem a monitoração das partículas radioativas emitidas
por eles.
A partir dessa descoberta, o estudo só se aprofundou, podendo se obter características muito profundas e propriedades muito importantes sobre a radiação.
2 referencial
A poluição nuclear é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos derivada de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x, e se caracteriza pelo alto grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células provocando, assim, mutações no organismo como um todo.
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