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Análise de bactérias heterotróficas totais

Por:   •  16/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  654 Visualizações

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Análises de Bactérias Heterotróficas Totais no reservatório de Forquilha-CE.

Larissa Kelly Cunha¹, Benedito Júnior Do Nascimento Frota¹, Vanessa Vieira Passos¹, Tamily Candido De Lima¹.

Resumo

As doenças de veiculação hídrica são caracterizadas principalmente pela ingestão de água contaminada por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, transmitidos basicamente pela rota fecal-oral. Segundo dados da Organização mundial da Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem em países em desenvolvimento são ocasionados pela contaminação da água2. Como objeto de estudo para as seguintes análises, foi escolhido o açude Forquilha que está localizado no município de Forquilha, no Estado do Ceará, a 208 km de Fortaleza. De acordo com a portaria 2914/11 conclui-se que a água do açude estudado em relação aos parâmetros microbiológicos de detecção de bactérias heterotróficas encontra-se apta para distribuição.

Palavras chave: microorganismos patogênicos, doenças, contaminação.

INTRODUÇÃO

A qualidade da água tornou-se uma questão de saúde pública no final do século XIX e início do século XX, devido à compreensão da relação água contaminada e doença1. As doenças de veiculação hídrica são caracterizadas principalmente pela ingestão de água contaminada por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, transmitidos

basicamente pela rota fecal-oral. Segundo dados da Organização mundial da Saúde (OMS), 80% das doenças que ocorrem em países em desenvolvimento são ocasionados pela contaminação da água2.

A contagem de bactérias heterotróficas é amplamente utilizada como indicador da qualidade da água para consumo humano.

A contagem destes microrganismos é geralmente realizada em placas contendo meios não seletivos ricos em nutrientes que permitam a multiplicação de uma ampla faixa de microrganismos.

METODOLOGIA

As duas metodologias mais utilizadas para contagem de bactérias em placa são: o método de esgotamento em placa e o método “Pour Plate” . Pela metodologia de “Pour Plate” verte-se o meio fundido e estabilizado em banho Maria sobre a amostra, o que permite o crescimento bacteriano no interior do ágar. Essa metodologia apresenta algumas desvantagens, uma vez que alguns microrganismos sensíveis ao calor podem ser danificados pelo ágar fundido resultando em um número inferior de colônias do que o verdadeiro. Devido a essa desvantagem o método do esgotamento é utilizado, onde a amostra é depositada na superfície do ágar já solidificado e, a seguir, uniformemente espalhada 3.

Como objeto de estudo para as seguintes análises, foi escolhido o açude Forquilha que está localizado no município de Forquilha, no Estado do Ceará, a 208 km de Fortaleza, Capital do Estado, sendo Sobral a cidade mais próxima a 15 km de distância. As amostras foram acondicionadas em recipientes estéreis e foram semeadas em duplicata nos meios de cultura Plate Count Agar (PCA) e Eosina Azul de Metileno (EMB), sendo utilizado 10,0 mL das amostras de água para a semeadura pelo método de “Pour Plate” e 0,1 mL para semeadura por esgotamento. Após este procedimento as placas foram

incubadas em estufa bacteriológica, por 24/ 48h a 350 C± 20 C.

Para a metodologia de “Pour Plate” o meio de cultura até o momento da semeadura era mantido em banho-maria a 44-460 C, para impedir sua solidificação, e posteriormente vertido sobre as amostras, quando então era homogeneizado através de movimentos em forma de ‘’8’’ suaves da placa. Após o período de 48 horas de incubação, as colônias eram contadas, sendo que para a metodologia de esgotamento, o número encontrado era multiplicado pelo fator da diluição (10x), e o resultado das duas metodologias expresso em Unidades Formadoras de Colônias por mililitro (UFC/mL).

RESULTADOS

A importância da determinação da densidade de bactérias tem em vista que um aumento na população bacteriana pode comprometer a detecção de bactérias do grupo coliformes. Apesar da maioria das bactérias heterotróficas não ser patogênica, pode representar riscos a saúde, como também deteriorar a qualidade da água, provocando o aparecimento de odores e sabores desagradáveis3. A portaria nº 2914 de 2011 do Ministério da Saúde determina a contagem mensal de bactérias heterotróficas em sistemas de distribuição e limita a contagem destas em 500 UFC/ml4..    Foi feita a contagem do número de colônias de bactérias heterotróficas de quatro placas, como observado no quadro 1:

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