Análise do Crescimento de Phaseolus vulgaris (Fabaceae) em Três Diferentes Tipos de Solos (arenoso, barroso e terra preta)
Por: Samanta Uchoa • 10/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.824 Palavras (8 Páginas) • 677 Visualizações
Análise do crescimento de Phaseolusvulgaris (Fabaceae) em três diferentes tipos de solos (arenoso, barroso e terra preta)
Alessandra Lima
Everton Silva
Gabriel Monteiro
Mayury Souza
Rute Souza
SamantaBordallo
Resumo
O gênero Phaseolus (Fabaceae) possui mais de cem espécies, O feijão (P. vulgaris L.) é um produto agrícola de extrema importância da agricultura brasileira. A germinação das sementes é um processo que compreende várias etapas que envolvem a emergência e o desenvolvimento das primeiras estruturas importantes da plântula. O conhecimento do tipo de solo mais adequado para a planta é importante na avaliação do seu desenvolvimento, por isso, o objetivo do presente trabalho é analisar a germinação dessas sementes, seu crescimento e desenvolvimento inicial das plântulas em três diferentes tipos de solos. Foi analisado dados de 30 amostras de P. vulgaris e feitas as devidas medições. Foi encontrado diferenças estatisticamente significativas nas relações areia x terra preta e barro x terra preta, com exceção das raízes que não houve diferença. O principal motivo dessa diferença é a quantidade de nutrientes em cada solo, onde a terra preta apresenta uma quantidade superior aos demais. Concluiu-se que a parte aérea das plantas do solo de terra preta desenvolve-se mais que as demais, entretanto, isso não ocorre com as raízes, mostrando que não há diferença estatisticamente significativa entre os três tratamentos.
Palavras-chave: Phaseolus; P. vulgaris; plântula;germinação.
Sumário
1. Introdução.....................................................................................................3
- Sobre a espécie P. vulgaris.............................................................................3
- Objetivo do trabalho.........................................................................................4
2. Material e Métodos........................................................................................5
- Plantação das sementes.................................................................................5
- Retirada dos solos das 30 amostras...............................................................5
- Pesagem das amostras..................................................................................5
3. Resultados e Discussão...............................................................................6
- Diferença na coloração foliar..........................................................................6
- Tabelas...........................................................................................................6
- Gráficos..........................................................................................................8
- Resultado Test.t.............................................................................................9
4. Conclusão.......................................................................................................9
5. Referências.................................................................................................. 10
6. Anexos......................................................................................................... 11
- INTRODUÇÃO
O gênero Phaseolus (Fabaceae) possui mais de cem espécies, das quais cinco se destacam por ter valor comercial – P. vulgaris L., P. coccineus L., P. acutifolius Gray var.latifolius Freeman e P. lutatus var. lunatus. Dentre elas, a P. vulgarisé a que mais se destaca comercialmente, estando presente nos cinco continentes (YOKOYAMA, STONE, 2000), sendo responsável por 95% da produção mundial de Phaseolus.
O feijão (P. vulgaris L.) é um produto agrícola de extrema importância da agricultura brasileira, pois faz parte da alimentação da maior parte da população do país(JUNIOR, 2006), sendo a principal fonte de proteína, principalmente para os grupos de classes sociais menos favorecidas financeiramente(PAULISTA et al., 2012).
O Brasil é o país líder na produção de Phaseolus vulgaris L. e fica em segundo lugar na produção de plantas do gênero (PAULISTA et al., 2012).
Essa espécie de feijão é originária da América Central, nos altiplanos do México e da Guatemala (PAULISTA et al., 2012). Sua domesticação ocorreu há mais de 7.000 anos por indígenas pré-colombianos pela extensão do Canadá até o Chile e a Argentina.
O feijoeiro é uma planta herbácea, anual da família Leguminosae. Existem vários grupos de feijões que são classificados de acordo com o tamanho e a cor das sementes. São consideradas plantas exigentes em termos de nutrientes devido ao sistema radicular superficial e do ciclo curto.
A germinação das sementes é um processo que compreende várias etapas que envolvem a emergência e o desenvolvimento das primeiras estruturas importantes da plântula (JUNIOR et al., 2005). O conhecimento do tipo de solo mais adequado para a planta é importante na avaliação do seu desenvolvimento, pois o substrato deve fornecer condições adequadas para germinação e estabelecimento das plântulas, proporcionando umidade e aeração, em proporções necessárias ao seu desenvolvimento (Figlioliaet al. 1993).
Neste trabalho, objetivou-se analisar e coletar resultados sobre a germinação das sementes do feijão, seu crescimento e desenvolvimento inicial das plântulas em três diferentes tipos de solos (arenoso, barroso e de terra preta).
- MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado em um quintal,na casa de um dos autores do trabalho. Este, deu início no dia 9 de julho, com a plantação de 180 sementes de feijão em copos descartáveis de 280ml. Exatamente quatro foram colocados em cada copo, os quais estavam cheios com três diferentes tipos de solo. 15 copos foram cheios com solo arenoso, outros 15, foram preenchidos com solo barrento e mais 15 corpos foram cheios com terra preta. Cada um possuía dois furos para a saída de água que foram feitos com a ajuda de um prego.Os copos foram separados por tipos de solo e colocado em um suporte (Imagem 1) que, no início, ficou erguido, mas no 5º dia observou-se que o local estava inadequado para abrigar os indivíduos, visto que parte deles não pegava o sol da manhã, sendo assim, o suporte foi colocado ao chão recebendo o sol por completo.
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