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Armadilhas do Progresso: Contradições entre Economia e Ecologia

Por:   •  28/1/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  693 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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Armadilhas do Progresso: Contradições entre Economia e Ecologia

Esse artigo foi escrito por Bursztyn, Marcel em 1995. A questão ambiental sempre foi bastante debatida ao longo dos anos e, na atual conjuntura, há uma certa concordância geral que deve-se cuidar do meio ambiente e deve-se dar a devida atenção a ele, entretanto esse fator não impede que a natureza seja degradada.Nesse sentido, as causas principais dessa falta de cuidado foi a separação dos objetivos entre ecologia e economia as quais deveriam traçar rumos semelhantes,uma vez que ecologia se preocupa com a estocagem de recursos e a economia se preocupa com os fluxos de riquezas.Dessa forma para muitos estudiosos a conciliação desse dois pontos significa chegar em um patamar de desenvolvimento sustentável.

Nesse âmbito,o autor do texto ao longo de sua abordagem fez excelentes comparações de modo a tornar mais didática e clara as informações as quais estavam sempre passados. Um exemplo evidente disso foi o contraponto entre o dinheiro gasto de forma desnecessária com armamentos militares e como que esse dinheiro poderia ter sido reinvestido em prol da população. Essa comparação é muito interessante tendo em vista que é um fator muitíssimo relevante e não lhe é dado a devida importância no nosso cenário mundial. Isso evidencia a falta de maturidade do ser humano em priorizar questões essenciais para que haja um futuro saudável. Dessa forma isso evidencia mais uma vez uma falta de altruísmo do ser humano e não se colocar no lugar das gerações futuras.

Nesse sentido, uma abordagem interessante foi a questão do crescimento zero. É evidente que o crescimento econômico cada vez mais causa prejuízos para recursos naturais, pois polui a atmosfera, há crescimento exacerbado da população, fatores que contribuem para a criação de um ambiente tóxico. Então essa ideia, no meu ponto de vista, expressa que não há como haver uma conciliação entre ecologia e crescimento econômico, visto que para um acontecer deve-se anular o outro, todavia, vejo de uma maneira diferente, acredito que é possível haver um meio ambiente sustentável sem abdicar do crescimento econômico, a chave para isso tudo é o equilíbrio em que

Um exemplo desse equilíbrio é uma matéria publicada pela “midianinja” em que discorre que as agroflorestas geram mais lucros que soja e gado na Amazônia.Criadas como uma alternativa para recuperar áreas degradadas, o sistema agroflorestal vem mostrando como a produção e conservação podem caminhar juntas e ter um bom resultado econômicos

Outra abordagem que defino com “ fora da curva” do autor é a questão da incapacidade do ser humano mensurar danos ambientais.Dessa maneira, a poluição gerada pelas indústrias pode desencadear em diversos problemas respiratórios para os seres humanos como asma, incidência de câncer de pulmão. O autor comenta da dificuldade em se mensurar o valor de “saúde” por é algo muito abstrato para ser contabilizado. Entretanto, mesmo em meio a dificuldade de encontrar um valor para isso, as grandes indústrias poluidoras não podem sair de forma alguma impunes por intoxicar o ambiente externo. Marquês de Maricá disse uma frase muito interessante “A impunidade é reprodutora de crimes”. Essa fala remete em que se não há punição não há aprendizado, tendo isso em vista se os danos não são

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