Arte Gótica
Artigo: Arte Gótica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nathc • 8/5/2013 • 355 Palavras (2 Páginas) • 677 Visualizações
O período gótico vai de meados do século XII até as primeiras décadas de XVII, quando o gosto renascentista se impôs em toda a Europa. Graças ao apoio da burguesia e da classe trabalhadora, os reis conseguem retomar sua autoridade. Enfraquecido, o poder feudal vai aos poucos desaparecendo. Pressentindo a queda do feudalismo, a arte antecipa-se aos acontecimentos. E cria novo estilo, que irá conviver durante certo tempo com o Românico, mas atenderá às novas necessidades.
Verdadeiro trabalho de “futuristas” da época, o estilo Gótico surgiu pela primeira vez.
A arte gótica não constitui um fenômeno unívoco, mas se expressa em várias manifestações, considerando a arte produzida ao longo de uma época absolutamente não homogênea.
O gótico implicava uma renovação das formas e técnicas de toda a arte com o único objetivo de expressar a harmonia divina.
A catedral expressão arquitetônica mais típica do gótico nasceu no centro das cidades. Para sua edificação contribuíram burgueses e artesãos, estes com a arte e a técnica. Tratava-se, portanto, do resultado de um esforço coletivo numa sociedade em mudança, de tal modo que, à medida que a riqueza da cidade crescia, aperfeiçoava-se a técnica construtiva e a decoração da catedral, que se convertia em símbolo de prestígio de seu próprio núcleo urbano.
A principal característica da arquitetura gótica é a verticalidade, que simboliza o desejo de espiritualidade, evidenciado nas torres vazadas e leves.
As características da arte gótica são:
- Na arquitetura: Vários portais nas construções, ao invés de apenas um como na arte romântica; o uso da abóbada de nervuras; o uso do arco ogival e os pilares de apoio, que faziam com que as paredes pudessem ser mais finas; e o surgimento dos vitrais coloridos, filtrando a luz externa.
- Na pintura: a procura do realismo na representação dos seres que compunham a obra; a impressão de movimento de figuras como anjos e santos; a identificação da figura dos santos com os seres humanos de aparência comum.
- Na escultura: o registro de aspectos da vida humana que as pessoas mais valorizavam na época; a tendência naturalista; o baixo-relevo; e a concepção da figura isolada, sem o suporte de colunas.
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