Arte Romanica
Artigo: Arte Romanica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anaclaudia99 • 25/5/2014 • 910 Palavras (4 Páginas) • 435 Visualizações
A Arte Românica desenvolveu-se desde o século XI até o inicio do século XIII, período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande parte da influência, determinando à produção cultural e artística desse período, cuja representação típica são as basílicas.
O termo “Romântico” é uma referência as influências da cultura do império Romano, que havia dominado durante séculos, quase toda a Europa Ocidental, porém, essa unidade já há muito havia sido rompida, desde a invasão dos povos bárbaros. Apesar de línguas e tradições diferenciadas nas várias regiões européias, e da fragmentação do poder entre os senhores feudais, o elemento religioso manteve a idéia de unidade na Europa e a arte Românica reforça essa unidade.Há que se considerar que neste período havia uma forte ingerência do poder político sobre a estrutura religiosa, determinada a partir do Sacro Império Romano Germânico, sendo que ao mesmo tempo iniciou-se um movimento de reação à investidura leiga, partindo principalmente dos mosteiros, que tenderam a se fortalecer. Esse foi ainda um período de início do desenvolvimento comercial e de peregrinações, favorecendo a difusão dos novos modelos.
Durante a Idade Média os mosteiros tornaram-se os centros culturais da Europa, onde a ciência, a arte e a literatura estavam centralizados.
Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os mosteiros eram na verdade unidades independentes e dessa forma estruturaram-se segundo necessidades particulares.
Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude. Eram os próprios religiosos que comandavam as construções, a partir do conhecimento monástico. Suas formas básicas são facilmente identificáveis: a fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa. Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal. Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas.
O motivo da arcada também se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tímpanos. As colunas são finas e culminam em capitéis cúbicos lavrados com figuras de vegetais e animais. Nesse estilo destacam-se a abadia de Mont Saint-Michel, na França, e a catedral de Speyer, na Alemanha.
Havia dois estilos que se destacavam:
Abóbada de berço – um semicírculo simples, chamado de arco pleno, que era ampliado pelas paredes. Suas desvantagens eram a pouca luminosidade, por causa das janelas pequenas, o excesso de peso do teto, provocava desabamentos e era impossível a abertura de grandes vãos.
Abóbada de arestas – criada para superar o estilo anterior, essa abóbada possui uma insterseção, em âgulo reto, de duas abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Com esse estilo de abóbada não havia mais o problema da má iluminação e do peso do teto.
A arquitetura românica, com seus grandes espaços, propiciava a presença da pintura chamada também de mural. Eram pintadas ilustrações dos livros religiosos, em conventos, mosteiros e igrejas, sobre a criação do universo e do homem. Esse tipo de pintura praticamente não possuía nada profano. Suas principais características são a deformação, em que eram
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