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Aspectos da clonagem

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Por:   •  15/6/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.010 Palavras (9 Páginas)  •  256 Visualizações

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Comentários:

Fala-se de clonagem em duas vertentes: reprodutiva e terapêutica.

Em relação à clonagem reprodutiva sou totalmente contra. Um ser humano deve ter sempre a informação genética de um pai e de uma mãe. Um clone provém de um só progenitor e não está provado cientificamente que o ser clonado seja exactamente igual àquele que lhe deu origem. Além disso, a alteração de características para originar uma ‘criança superior’, irá provocar a perda da individualidade que cada ser humano tem. Cada pessoa é única.

Quanto à clonagem terapêutica, penso que deva ser utilizada apenas como último recurso. Coloca-se a questão: Será legítimo criar um ser para se retirar órgãos?

Desde já peço imensas desculpas de não ter vindo cá mais cedo para deixar o meu comentário… as razões pela qual eu não passei cá mais cedo foi dado o facto de ter dois testes no mesmo dia… ainda por cima eram especificas… claro que os testes não me correram bem… bom mas falando de coisas sérias… será que a clonagem já está pronta para entrar no mundo humano??? esta é a principal questão que o filme nos visa explicar… podemos dizer que ainda não pois segundo testes que foram efectuados em animais, ainda não e certo que tanto a clonagem terapêutica como a clonagem reprodutiva estejam com conclusões seguras… quer isto dizer que ainda falta um tempinho até chegar o dia em que a clonagem possa vir a ser feita sem problema algum… contudo isto mesmo assim tenho uma duvida que acaba por ser pequena no tamanho mas que é grande na resolução… é a seguinte:

“TENDO EM CONTA QUE PARA CONSEGUIRMOS OBTER UMA RESPOSTA CERTA É NECESSÁRIO FAZER ALGO RELACCIONADO COM A MESMA, COMO E QUE QUEREM SABER SE A COLONAGEM PODERÁ EFECTUAR-SE COM SERES HUMANOS SE OS TESTES SÃO FEITOS COM ANIMAIS??? (INDEPENDENTEMENTE DESTES TEREM CARACTERISTICAS IDENTICAS AS DOS SERES HUMANOS NÃO SÃO IGUAIS…) gostaria de obter uma resposta para esta pergunta…

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Basicamente diz que é inaceitável que se mate um embrião para dar origem a uma pessoa nova fisicamente igual a uma que já existiu

assim perde-se a variabilidade e o conceito de procriação deixa de ser relevante...

mais ideias:

a aparência física é genética mas a personalidade de alguém depende da educação que levou, da época em que viveu, da religião que decidiu seguir e nada garante que o clone vá optar pelas mesmas decisões que o ser original.

As probabilidades de sucesso são muito muito fracas o que significa que teriam de ser mortos muitos embriões até que se conseguisse fazer um clone que muito provavelmente iria nascer ou crescer com algum tipo de deficiência Por exemplo para a ovelha Dolly foram necessárias 277 tentativas até se conseguir, no entanto é uma ovelha superobesa com envelhecimento precoce

Um clone pode ser igual ao nosso filho mas nunca vai ser ele. A vinda de um novo filho não apazigua a dor que nos deixou a morte do anterior até que ponto é lícito colocar o peso de substituir um ente querido que faleceu num clone? Não será muito mais difícil todos os dias olhar para ele e lembrarmo-nos que o nosso filho verdadeiro já não está entre nós?

Como seria o clone aceite pela sociedade... Pelos vizinhos, pelos excolegas, pelo resto da família?

Clonagem Terapêutica: A clonagem terapêutica seria sem dúvida vantajosa, tanto para a ciência como para a medicina. Trará possivelmente avanços acerca do conhecimento de diferenciação celular, acerca de como produzir órgãos sem a necessidade de produzir seres humanos, e possibilitaria com certeza desenvolvimento na tecnologia, o que poderia permitir o acesso a testes genéticos e tratamentos de problemas como lesões de espina-medula, cancro, etc. A clonagem de órgãos para transplante é provavelmente a maior razão prática para permitir a clonagem. Há ainda a possibilidade de que a clonagem humana venha um dia a possibilitar a reversão de ataques de coração, pois alguns cientistas acreditam que a injecção de células cardíacas saudáveis clonadas no tecido cardíaco danificado poderá levar à cura do coração (Human Cloning Foundation, 1998). Combinando a tecnologia da clonagem com a tecnologia de crescimento de células germinativas humanas, doenças c´ronicas como Alzheimer, Perkinson e a doença degenerativas das articulações podem ser curáveis. As possibilidades são infindáveis e podem permanecer por descobrir se a clonagem humana for banida.

Clonagem Reprodutiva: Toda a criança nascida de uma mistura genética entre dois progenitores é imprevisível, um dom de graça, parecida e ao mesmo tempo diferente daqueles que a trouxeram ao mundo. Esta mistura de parentesco e a diferença é o aspecto essencial dos relacionamentos humanos. Está por detrás daquilo que a é crença que define a civilização ocidental, que cada individuo único e insubstituível. O que aconteceria ao nosso senso de individualidade se fossemos feitos sob encomenda? É o espaço que criamos para a diversidade que torna o amor algo mais que narcisismo, e a paternidade algo maior que uma autocópia. É isso que dá a cada criança o direito de ser ela mesma, de saber que não é a reprodução de alguém, construída segundo um molde genético pré-planeada ao capricho de alguém. Assim, é nossa opinião que a clonagem reprodutiva é eticamente condenável.

Clonagem reprodutiva versus clonagem terapêutica

A clonagem reprodutiva seria a que tem por fim implantar o clone no útero e levar a gestação até ao nascimento do clone, o que constitui o objectivo desta clonagem.

Na clonagem dita terapêutica, pelo contrário, o objectivo não é implantar o clone no útero mas sim aproveitá-lo, numa fase ainda inicial do seu desenvolvimento (na fase de blastocisto) para lhe retirar as células internas, que serão cultivadas artificialmente. Estas células, que têm o potencial de evoluir para quase todas as células do organismo, chamam-se células estaminais embrionárias. A ideia é usá-las para substituir, num organismo de criança ou adulto, as células de órgãos que, por qualquer razão, funcionam mal ou já não funcionam. Esta técnica viria a substituir os transplantes e teria a vantagem de não necessitar de tratamentos do transplantado para evitar a rejeição, no caso do clone ser obtido a partir do organismo do doente.

Do ponto de vista da técnica da obtenção do clone, não há qualquer diferença

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